De olho no combate à concorrência, a norte-americana Sara Lee está planejando abrir em 2007, dez lojas da Café do Ponto em São Paulo, Belo Horizonte e Rio de Janeiro. No total, a Sara Lee vai torrar cerca de R$ 15 milhões para encarar a Starbucks, que vai iniciar sua atuação no país justamente nessas três capitais.

De acordo com reportagem do O Estado de S.Paulo, as futuras lojas do Café do Ponto serão voltadas ao público de maior poder aquisitivo, conhecido como classe AAA, ou triple A, em inglês. Esta é outra forma de combater a rede norte-americana, notabilizada por atender a este perfil de consumidor.

Não chega a ser exatamente um plágio, mas, no afã de se proteger da chegada da Starbucks, a Sara Lee acabou incorporando outras características da concorrente. As novas lojas do Café do Ponto funcionarão no conceito conhecido como "third place". Segundo este formato, disseminado pela Starbucks, cada unidade recebe um layout próprio adaptado à região onde está instalada. Não há portanto uma padronização, como se vê no McDonalds, por exemplo.

E o empenho com tanto investimento tem razão de ser: a Starbucks ou assume rapidamente a liderança do setor ou briga xícara a xícara pelo posto assim que chega a um país. Assim foi no Chile, Peru e China, os mercados mais recentes dos norte-americanos. No Brasil, não deve ser muito diferente. Já no desjejum, a Starbucks vai investir R$ 100 milhões na abertura de 50 cafeterias.

Fonte: O Estado de S.Paulo, adaptado por Equipe CaféPoint