Os produtores de café da Colômbia receberam uma boa notícia quando entregaram sua colheita aos compradores autorizados: o café voltou a custar mais de 700.000 pesos (US$ 372,93) por carga de 125 quilos. O preço interno de compra de café colombiano durou dois meses abaixo desse valor.
O mercado abriu com uma cotação média de 735.750 pesos (US$ 391,98), preço médio nacional para as 16 cidades do país onde se comercializa o grão, informou a Federação Nacional de Cafeicultores.
Dessa forma, os cafeicultores se recuperam da ansiedade causada pelos preços baixos, à medida que seus cultivos cada dia produzem mais volumes por hectare. Para esse ano, de acordo com as estimativas do gerente da Federação, Luis Genaro Muñoz, esperam-se, como mínimo, 11,5 milhões de sacas, enquanto que o mercado mundial marca uma tendência ao desabastecimento, devido aos problemas da ferrugem apresentados nos países como Peru e da América Central. A isso, somaram-se as difíceis condições climáticas do primeiro trimestre desse ano na zona cafeeira brasileira.
Com esse aumento de preços, fica desativado o chamado Programa de Proteção de Receita Cafeeira (PIC), que paga aos cafeicultores o diferencial quando o preço da carga baixa para menos de 700.000 pesos (US$ 372,93).
Nesse ano, 302.000 produtores recorreram ao subsídio por meio de suas faturas; 284.024 deles receberam o PIC por 110,252 bilhões de pesos (US$ 58,74 milhões).
Dos 211 dias corridos do ano de 2014, 126 pagaram o auxílio e 85 dias não pagaram.
“Do ponto de vista regional e de acordo com a estacionalidade da colheita, Antioquia lidera a taxa de cobertura de apoio, com mais de 50.000 cafeicultores beneficiados esse ano, seguido por Cauda, com 47.000 e Huila, com 41.000”.
O subsídio está sendo pago em 565 municípios de 21 departamentos do país.
A reportagem é do https://www.portafolio.co/ Tradução por Juliana Santin