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MDA e Incra rebatem dados sobre assentamentos

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 14/10/2009

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Antes de conhecer o resultado oficial da pesquisa feita pelo Ibope sobre os assentamentos rurais consolidados da reforma agrária (encomendada pela CNA), mas numa clara antecipação às críticas dos ruralistas, o ministro do Desenvolvimento Agrário, Guilherme Cassel, afirmou durante audiência pública realizada na manhã de ontem (13), no Senado, que a agricultura familiar é mais produtiva que outras as modalidades de agricultura.

Na audiência, Cassel argumentou que, do ponto de vista econômico, o Censo Agropecuário de 2006 comprovou a eficiência da agricultura familiar, que responde atualmente pela maioria dos alimentos que abastecem o país, apesar de ocupar menos de 25% da área agricultável. Segundo dados do IBGE, a produção familiar lidera a produção de mandioca, feijão, leite, aves e suínos. Para além disso, disse Cassel, essa modelo de produção agrícola responde por 74,4% do pessoal ocupado no meio rural, o que significa mais de 12 milhões de trabalhadores.

Após a divulgação da pesquisa do Ibope, o ministro se pronunciou, rebatendo os dados apresentados. "Nunca os assentados tiveram tanto volume de crédito e de forma tão adequada à implantação dos assentamentos. Não temos nenhum problema relativo a isto", falou.

O presidente do Incra, Holf Rackbart, também comentou os resultados da pesquisa. "Os assentamentos produzem muito. Essa pesquisa, no meu entender, tem o objetivo de desqualificar a reforma agrária e, na minha opinião, não reflete uma amostra da realidade dos assentamentos da agricultura familiar no Brasil. São mais de um milhão de famílias que vivem. Só mil foram entrevistadas", concluiu.

Rackbart rebateu principalmente a conclusão da pesquisa de que 72,3% dos assentamentos avaliados não geram renda com a produção, dos quais 37% não produzem nada. "É totalmente equivocado pegar o dado de produção para questionar a reforma agrária porque estamos falando de um universo de pessoas excluídas", afirmou.

O presidente do Incra disse ainda que o governo está realizando um levantamento para identificar a produção nos assentamentos. O estudo deve ficar pronto até o fim do ano.

As informações são do Estado Online e do Globo Rural, adaptadas e resumidas pela Equipe AgriPoint.

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JOSÉ OTON PRATA DE CASTRO

DIVINO DAS LARANJEIRAS - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE OVINOS DE CORTE

EM 22/10/2009

Concordo com os comentaristas acima. O país tem tanto, mas tanto vigarista vivendo á custa da ignorância e da subserviência dos assentados que dá dó. Onde estão nossas autoridades. O poder judiciário, o Tribunal de Contas, etc. O pior é que a justiça també é conivente com esta situação. Também pudera, todos ministros são designados pelo executivo. Veja a indicação desse Tofilo, com processos, condenações etc indicado para a Suprema Corte. O Sr. José Mucio indicado para o TCU. Alguem de bom senso vai acreditar que estes individuos vão contrariar seu QI- Quem indicou. Chega de pouca vergonha nesta maravilhoso país.
CARLOS ALBERTO AIMOLE PAGLIARONE

FRANCA - SÃO PAULO

EM 19/10/2009

Nas imediações de minha propriedade rural há um assentamento com 150 (cento e cinquenta) lotes assentados. Lá o governo enviou dinheiro para a construção de uma agrovila com rede elétrica e hidráulica, custeando tbm estradas, material para cercas, calcário, adubo, máquinas etc...

Isso já faz quase 10 anos. Infelizmente quase tudo em vão, a maioria do calcário e adubo estão amontuados sob o sol até hoje. Por que o governo não gasta este dinheiro fazendo uma preleção de pessoas que já tenham contato com a terra com carteira assinada? Com certeza, a produção dos assentados até hoje é irrisória e não sustentável.
PAULO R.C.CORDEIRO

NOVA FRIBURGO - RIO DE JANEIRO - INDÚSTRIA DE LATICÍNIOS

EM 19/10/2009

Sem duvida concordo com o ponto de vista de Carlos Otavio e do Vitor Hugo e só quem conhece a realidade do meio rural, sabe o quanto e verdadeiro.
Esta turma dos assentamentos so servem como massa de manobra de um monte de vigaristas.
PAULO ROBERTO MARINS CAMPOS

SÃO JOSÉ DO BELMONTE - PERNAMBUCO - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 16/10/2009

Infelizmente nosso pais o que importa é o jogo de interesses, principalmente no ambito politico.

Ao inves de se fazer reformas para melhorias das praticas ja adotadas procuram derrubar as ja iniciadas para que o povo(eleitor) ve o fracaço do gestor atual que não é de acordo com o gestor passado ou oposionistas.

Os numeros da agricultura familiar são numeros expresivos e somados ao dos latifundios ou grandes empresas rurais fazem nosso pais ser um canteiro produtor de produtos agricolas e pecuarios de grande importancia no mundo e principalmente para o futuro.

Assim sendo agro negocio é todo negocio da agricultura seja um molho de coentro ou toneladas de frutas e enquanto os que se dizem donos da razão brigam por intereses proprios os demais se individam por falta de um programa novo de assistencia tecnica que não esbarrem na politicagem local, que é consequencia da politicgem estadual, que é sombra da polticagem federal.

E assim como ficam os agricultores? E quem são agricultores? Sera que quem vive do agro negocio não é agricultor? Ou sera que o nome empresario do agro negocio é um estatos?

Se todos fizerem algo os que se dizem defensores de seus interesses não teram força, mas se aceitarmos tudo, como se politica fosse time de futebol e nos torcedores que o que importa é o vencedor e como foi a vitoria, nos continuaremos na mesma coisa.
CARLOS OTÁVIO RIBEIRO CONSTANTINO

MIMOSO DO SUL - ESPÍRITO SANTO - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 15/10/2009

Muito boa a análise do Vitor Hugo, pois o ministro está misturando os dados para esconder a verdade absoluta, ou seja, os assentamentos consomem os alimentos produzidos pelo agronegócio a quem tanto falam mal!

Se não fosse o agronegócio, os assentados e os sem-terra poderiam estar passando fome.
VITOR HUGO MARTINEZ PEREIRA

CARLOS BARBOSA - RIO GRANDE DO SUL - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 14/10/2009

Dois aspectos a serem considerados:
01. de longa data a agricultura chamada empresarial é demonizada, no Brasil, embora contribua fortemente na irrigação dos cofres públicos na venda dos produtos, na internalização de dólares pela exportação e no pagamento de abusivos impostos embutidos nos insumos, e são mais visados pelas fiscalizações tributária, ambiental, trabalhista, etc. etc.

02. neste debate há um equívoco intencional em mostrar dados da agricultura familiar quando o questionamento é sobre a ¨contribuição¨ dos assentamentos, como se fosse o mesmo público. A sua importancia social, economica e na produção de alimentos é inquestionável, e isto é reconhecido pela sociedade brasileira, já os sem-terras tem frequentado mais as páginas policiais do que outras, embora tenham seu lugar no xadrez político-partidário.

Em resumo, registro meu protesto pela mistura deliberada de dados de produção da agricultura familiar e dos assentamentos feito pelo Ministro Cassel.

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