O Regulamento Técnico visa melhorar a qualidade do café que chega ao consumidor brasileiro.
Como o café é torrado e moído, fica difícil para o consumidor saber só pelo pó exatamente o que está comprando. Por isso, o Ministério da Agricultura vai ficar de olho no que as torrefações fazem antes de chegar a este ponto.
Além da Qualidade Global mínima igual ou superior a quatro pontos, para se adequar à IN 16, é necessário que o produtor possua, em seu café, o nível máximo de impurezas de 1% (cascas, paus e matérias estranhas que não café) e nível de umidade de até 5%.
A medida vai combater uma fraude antiga. O classificador de grãos Adriano Reis mostra o que mesmo depois de beneficiado, o café tem pedaços de pau, pedras e casca.
Mas será que só os profissionais percebem a diferença? A equipe do Jornal Nacional fes um teste numa cafeteria, com dois tipos de café preparados com a mesma receita. O da primeira garrafa tem 10% de rejeitos. O da número dois, com menos de 1% de impurezas, como manda a lei.
Os consumidores preferiram o café número dois, dizendo que era mais saboroso, com mais gosto e aroma de café.
Atento às exigências da normatização, o Polo de Tecnologia em Qualidade do Café, da Universidade Federal de Lavras (UFLA), está se preparando para oferecer cursos de treinamento para técnicos em degustação e análise da bebida.
Cafeicultor e industrial, o que vai mudar no seu negócio com essa nova nova regra? Quais principais adaptações precisaram ser feitas? Participe deixando um breve comentário através do box de cartas abaixo.
Veja abaixo matéria apresentada no Jornal Nacional.
Nova medida tenta garantir qualidade do café consumido no Brasil from AgriPoint Portais on Vimeo.
As informações são do Globo.com, adaptadas pela Equipe CaféPoint.