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IAPAR: Café pode ser tão rentável quanto o trigo e a soja

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 05/09/2011

2 MIN DE LEITURA

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O café pode ser uma cultura tão rentável quanto o trigo e a soja. É o que aponta uma pesquisa do Instituto Agronômico do Paraná (Iapar), que prevê maior produtividade com menor ocupação de área.

O Iapar observou durante cinco anos o comportamento de 32 variedades de café, em diferentes espaçamentos entre as mudas, sempre obedecendo a regra de manter uma distância de dois metros e meio no chamado entre ruas, que é o espaço para as máquinas de pequeno porte passarem. No Brasil, tradicionalmente o espaçamento é de 3,5 metros. Os resultados dessa pesquisa estão sendo divulgados agora e são surpreendentes.

O pesquisador em genética, Tumoru Sera concluiu que quanto menor o espaçamento na linha, melhores os resultados com as variedades de ciclo precoce com menos ramificações. Os pés ficam a meio metro um do outro. Em um hectare, podem ser cultivados até oito mil mudas.
"Nesse sistema colhemos 42 sacas por hectare/ano, contra 27 sacas no espaçamento de 0,75 metros e 16 sacas no espaçamento de um metro", disse Tumoru Sera.

Nas outras duas áreas, com 75 centímetros e um metro na linha, foi detectada maior proliferação de inços. As plantas tem vigor e produzem em abundância nas primeiras safras, mas ficam com esgotamento nutricional e a perda chega a 20 sacas de café por ano. "A vida útil da lavoura também fica comprometida", aponta o pesquisador.

O preço do café terá que estar muito bom, mesmo assim não compensa gastar menos em mudas porque no longo prazo todo o investimento fica perdido. A lavoura que teria vida útil de 15, 20 anos, não passa de 6 anos. "Gasta mais US$ 50 por hectare no menor espaçamento, mas no longo prazo compensa", declarou.

A técnica de menor espaçamento também é a mais sustentável. As folhas secas ficam no solo, mantendo a umidade, ajudam no controle de ervas daninhas e faz com que o produtor gaste menos com adubos.

O produtor Francisco Espanhol se diz entusiasmado com os resultados da pesquisa. Ele possui dez hectares com a cultura em São Jorge do Patrocínio , a quase 400 quilômetros de Londrina (PR). O pequeno produtor já vem aplicando as novas técnicas de plantio para manter a atividade. Graças ao sistema que alia o emprego de máquinas e o adensamento, o lucro se equipara ao de culturas como soja e trigo. "É bom para nós que produzimos, isso garante renda e mantém a propriedade. Se não fosse essas novas técnicas, eu já tinha abandonado o café", falou Espanhol.

As informações são do Canal Rural, editadas pela Equipe CaféPoint.

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