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Café pode reduzir risco de Parkinson

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 17/04/2007

2 MIN DE LEITURA

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Pessoas de famílias com tendência a desenvolver a doença de Parkinson que bebem café ou fumam têm menos riscos de desenvolver a doença, disseram pesquisadores na última segunda-feira em uma descoberta que reforça observações anteriores e oferece potenciais linhas de tratamento.

Segundo a agência Reuters, os pesquisadores duvidam que o fumo e a cafeína protegem contra a doença de Parkinson, mas disseram que a informação oferece sinais de como o ambiente influencia os genes que causam a doença.

O pesquisador da Escola de Medicina da Universidade de Miami, William Scott, que liderou a pesquisa, disse que as descobertas apontam claramente a dopamina - neurotransmissor químico no cérebro que caem a baixos níveis na doença de Parkinson. "A dopamina é importante porque tanto o fumo como a cafeína afetam a dopamina do cérebro", afirmou.

Outros pesquisadores já tinham observado que o fumo e o consumo de café pareciam reduzir os riscos do mal de Parkinson, mas nenhum tinha feito isso em famílias com tendência a desenvolver a doença. Quando a doença ocorre em famílias, sugere-se que certos genes estão envolvidos em sua causa. "Precisamos considerar essas associações ambientais quando buscamos por genes que estão envolvidos na doença de Parkinson".

Escrevendo na Archives of Neurology, Scott e seus colegas disseram que estudaram 356 pacientes de Parkinson e 317 membros da família sem a doença. "Descobrimos que as pessoas que tinham a doença de Parkinson tinham 40% menos chances de dizer que já tinham fumado 100 cigarros do que os membros das famílias não afetadas. Uma redução similar foi vista na probabilidade com o café".

Possível proteção

Os pesquisadores disseram que não podem ainda dizer com certeza quais os efeitos que o café e o cigarro podem ter no cérebro. O pesquisador da Universidade Duke, na Carolina do Norte, Mark Stacy, que também participou do estudo, disse que é possível que o café e o cigarro protejam o cérebro. Entretanto, também é possível, segundo disseram seus colegas, que outra coisa esteja ocorrendo.

O neurologista de Duke, Burton Scott, que também participou do estudo, disse que existe a noção de que as pessoas que desenvolvem a doença de Parkinson têm menores níveis de dopamina. "Aqueles com maiores níveis de dopamina podem ter mais chances de gostar de cafeína".

A mesma equipe está agora tentando reconhecer mais genes associados com a doença de Parkinson. A doença de Parkinson é causada quando as células do cérebro que produzem dopamina morrem. A doença é progressiva, afetando cerca de 1% das pessoas com mais de 65 anos. Não existe cura para a doença, embora uma série de medicamentos possa melhorar os sintomas por um tempo.

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