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Associação 4C lança novo Código de Conduta esse ano

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 10/08/2015

5 MIN DE LEITURA

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Há cerca de 25 anos, o movimento em direção a uma indústria de café mais sustentável começou. Desde então, várias organizações adotaram ideais desse movimento e buscaram sancioná-los através de vários programas de certificação em todo o mundo.

Dessas organizações, a Associação 4C talvez seja a mais ampla, com sua abordagem inclusiva de trabalho com a maioria de outras organizações de certificação e acionistas.

A organização é conhecida por seu padrão de entrada que fixa uma base para a inclusão como membro da comunidade produtora de café sustentável. De acordo com dados da 4C, em 2014 quase um terço (29%) da produção de café do mundo cumpria com seus padrões de nível entrada. Com esse vasto alcance, a diretora executiva da Associação 4C, Melanie Rutten-Sülz, disse que está na hora de a organização revisar seus padrões.

“Considerando o número significativo de produtores e grupos de produtores que estão implementando os padrões de nível entrada em todo o mundo, foi necessário fazer um processo sério e abrangente de revisão”.

Após mais de 18 meses de trabalho, que envolveram o escopo inicial e duas rodadas de consulta com mais de 300 acionistas de 244 organizações em todo o mundo, a Associação 4C divulgou seu código revisado de conduta em abril. O resultado é um padrão de nível de entrada atualizado que reflete melhor as realidades e as prioridades dos produtores de café de todo o mundo.

O Código de Conduta da 4C contém 27 princípios que cobrem boas práticas no que se refere às “três dimensões da sustentabilidade”: social, econômica e ambiental. O Código de Conduta também descreve 10 práticas inaceitáveis, como trabalho forçado e infantil, práticas ambientalmente destrutivas e desrespeito às regras básicas de negócios. Qualquer organização engajada em uma prática não aceitável será excluída da verificação sob o sistema 4C.

O processo de revisão para o novo Código de Conduta incluiu 15 workshops em sete países em importantes regiões produtoras ao redor do mundo, bem como testes em campo em locais como Brasil, Uganda, Honduras e Vietnã para ter certeza de que os novos padrões eram práticos em sua implementação.

Baseado no feedback de seus membros, o documento revisado da 4C coloca nova ênfase na produção rural como um negócio. Isso é por causa dos resultados de consultas e processos de revisão que mostraram que os membros da 4C queriam atualizar o código para servir como uma ferramenta que pudesse ajudar os produtores a melhorar seus negócios e, dessa forma, melhorar seus sustentos.

“Anteriormente, o código começava com uma dimensão social, seguido pela ambiental e, então, os aspectos econômicos. O que aprendemos é que é realmente importante colocar o que mais importa aos produtores primeiro”.

Essa nova estrutura reforça o foco do documento nos pequenos produtores para quem a viabilidade de seus negócios é uma preocupação primária. Isso, disse Rutten-Sülz, tornará mais inclusivo, e terá maior apelo a esses produtores. “Sem o fator econômico do negócio, é realmente desafiador para os produtores implementar práticas mais sustentáveis em termos sociais e ambientais. Realmente a economia está no coração disso e reestruturamos todo o código para refletir isso”.

Isso resultou na introdução de novos princípios que focam no aumento da conscientização entre os produtores sobre práticas que levam à maior lucratividade e produtividade em longo prazo. “Essa é realmente uma nova abordagem e esperamos que direcione grandes mudanças aos produtores”.

Outras mudanças nessa área são uma simplificação do foco na manutenção de registros para cobrir os principais custos e receitas do café. A intenção é que isso dará aos pequenos produtores mais tempo para implementar sua manutenção de registros e sua capacidade de avaliar seus negócios de uma forma mais empresarial.

A dimensão econômica do Código de Conduta contém um total de oito princípios. Esses também incluem um princípio requerendo que as unidades 4C tornem informações de mercado acessíveis a seus produtores de forma que eles possam ter uma conhecimento claro sobre os preços de seus produtos e os direcionadores por trás desses preços.

Outros princípios na seção buscam monitorar a qualidade, a integridade dos negócios e as práticas transparentes de negócios, além de mecanismos para rastreabilidade do produto.

Rutten-Sülz disse que o processo de consulta reforçou sua confiança no valor do trabalho da Associação 4C. “A experiência mais fascinante e quando você realmente fala aos produtores e eles lhe dizem como seu trabalho os ajuda. Quando você ouve isso diretamente, vai além dos números – existem muitas histórias individuais de como o padrão de nível de entrada beneficiou as pessoas por ter uma melhor produtividade, um melhor sustento”.

E com sua estrutura de propriedade de membros e sua direção estratégica liderada pelos membros, Rutten-Sülz disse que o senso de propriedade desse documento pelas pessoas deverá ajudar. “Ouvimos muitos produtores dizerem que sentem uma conexão muito forte com a 4C e com o padrão porque é uma organização conduzida por membros”.

Outras mudanças no documento são uma abordagem revisada dos pesticidas, mudando de ser principalmente focada nas listas negativas de pesticidas para melhorar o conhecimento interno sobre o uso de pesticidas. O documento agora fornece um guia sobre o uso de técnicas integradas de manejo de pestes e uma lista de pesticidas que refletem melhor as realidades do dia a dia da produção de café e garante práticas que minimizem os riscos.

Além disso, o processo de revisão resultou em mudanças estruturais, unindo todos os requerimentos aplicados às Unidades 4C que eram anteriormente encontrados em vários outros documentos 4C em um Código de Conduta. Para tornar o documento ainda mais acessível, a terminologia do Código de Conduta também foi revisada para torná-lo mais concreto e explícito e um novo documento foi lançado para servir de guia de interpretação dos princípios do Código.

Embora quase 50 milhões de sacas de café tenham sido produzidas em 2014 cumprindo os padrões 4C, Rutten-Sülz disse que ainda há um longo caminho a seguir. “Ainda há um grande número de produtores fora na comunidade de café que não foram alcançados. Especialmente para aqueles produtores que tiveram um acesso desafiador ao conhecimento e aos serviços – para eles, já é um desafio real apenas alcançar os padrões de nível de entrada”. São esses produtores que ainda não foram alcançados que mais frequentemente precisão das melhorias e guias oferecidos. “Continuaremos promovendo o código e alcançando os produtores para trabalhar em direção a 100% de sustentabilidade no futuro”.

A reportagem é do https://gcrmag.com / Tradução por Juliana Santin

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FABIANA CORGOZINHO DE MELO

ALFENAS - MINAS GERAIS - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 02/08/2016

Pessoal,



Trabalhei com Certificação desde 2005, no triangulo mineiro (Décio Bruxel), Certifica Minas, UTZ, Rainforest, no algodão ABR, BCI e no Mato Grosso com a soja RTRS.

Hoje atualmente estou atuando no Sul de Minas com empresa de Assessoria nas áreas Ambientais, Segurança e Saúde no Trabalho e é de grande interesse atuar na área de Certificação por aqui.

Qual seria o caminho para aderir a 4C e trabalhar com grupos de produtores?

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