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ASIC 2008: avaliação positiva entre os participantes

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 23/09/2008

3 MIN DE LEITURA

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Os avanços da pesquisa científica cafeeira, abordados em 371 estudos apresentados na 22nd International Conference on Coffee Science - ASIC 2008, no formato pôster e apresentação oral, destacam-se pela abrangência dos tópicos de discussão e por envolverem cientistas de diferentes áreas do conhecimento, seja da produção, da industrialização e do consumo. Além dos trabalhos apresentados, a integração e a troca de experiências entre os participantes sugerem a continuidade de projetos multidisciplinares e de cooperação internacional.

Pesquisadores do Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café (CBP&D/Café), administrado pela Embrapa Café, fizeram uma avaliação positiva da Conferência. O Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café (CBP&D/Café), administrado pela Embrapa Café, apóia a conferência que tem número recorde de 371 trabalhos apresentados.

Na opinião da pesquisadora do Instituto de Tecnologia de Alimentos (ITAL), Marta Taniwaki, membro do comitê científico da ASIC 2008, os participantes levam uma imagem positiva do Brasil, confirmada pela força do sistema agroindustrial do café brasileiro e pela evolução das pesquisas nas diferentes ares de referência. A próxima International Conference on Coffee Science será em Bali, na Indonésia.

Tecnologias integradas

De acordo com a observação de Romário Gava Ferrão, pesquisador do Instituto Capixaba de Pesquisa e Extensão Rural (Incaper), os trabalhos apresentados na área de melhoramento do cafeeiro sinalizam para uma necessidade de priorizar o desenvolvimento de variedades com tolerância a seca e a altas temperaturas, bem como a integração com estudos ligados à Fisiologia e em condições de sombreamento, visando potencializar o desempenho de cultivares não apenas a pleno sol.

Outra linha de estudo demandada refere-se à identificação, conservação e caracterização de recursos genéticos. Na avaliação de Romário, a Conferência confirma a necessidade de maior integração entre o melhoramento do cafeeiro com as tecnologias disponibilizadas pela biotecnologia. Esta também é a mensagem que o pesquisador da Embrapa Café na área de biotecnologia, Luiz Felipe Pereira, observou acerca dos trabalhos apresentados na ASIC 2008.

Para ele, está cada vez menor a distância entre as tecnologias genômicas e os programas de melhoramento do cafeeiro, o que trará resultados práticos no desenvolvimento de cultivares com as características agronômicas desejáveis. Pereira diz perceber uma maior integração entre os profissionais das duas áreas, bem como o aumento de projetos de cooperação interinstitucional. Ele explica que hoje o Projeto Genoma está na fase de caracterização e seleção de genes específicos, já sendo possível a identificação de plantas com maior potencial de qualidade.

Visita aos campos

O roteiro tecnológico do Congresso incluiu visitas ao Instituto Agronômico de Campinas (IAC), instituição anfitriã da Conferência, e à bicentenária fazenda cafeeira Tozan. Os visitantes assistiram a um vídeo na sede do IAC, fundada em 1887, por D. Pedro II, com um resgate das conquistas e desafios enfrentados pela instituição, sobremaneira na área de melhoramento genético do cafeeiro, com programas que resultaram em cultivares utilizadas em cerca de 90% do parque cafeeiro nacional e em outros países produtores.

Na Fazenda Santa Elisa, os visitantes conheceram um dos mais completos bancos de germoplasma e alguns experimentos conduzidos pela equipe multidisciplinar do Centro de Café "Alcides Carvalho", com a participação de profissionais de outros centros. Atualmente, a identificação de plantas tolerantes a seca e ao calor tem sido o foco dos estudos, em vista das preocupações de aquecimento global e mudanças climáticas. Estudos com o café robusta como nova opção aos cafeicultores paulistas também tem sido objeto das pesquisas.

Os participantes da ASIC 2008 visitaram a fazenda Tozan, propriedade de um milhão e 350 mil pés de café. Produtora de café há mais de 150 anos, a fazenda guarda passagens marcantes no fortalecimento da cafeicultura paulista e participação ativa na imigração e colonização japonesa no Brasil. Desde 1927, a fazenda pertence à família Iwasaki, fundadora do Grupo Mitsubishi. Embora a tradição seja o ponto forte da propriedade, os avanços tecnológicos podem ser vistos em cada etapa da produção. Por Cibele Aguiar, da Embrapa.

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