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Produção de café no ES poderá crescer 5% em 2014, incrementada pelo Conilon

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 16/04/2014

4 MIN DE LEITURA

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As altas temperaturas e a seca têm atingido bastante as regiões que produzem café no Brasil. A estimativa é de que, em 2014, haja uma queda de 18% na produção do país. No Espírito Santo, no entanto, a tendência é de que haja ampliação da produção na ordem de 5% em relação a 2013, incrementada pelo café conilon. Essas informações foram obtidas em reunião do Grupo Técnico do Café (GTEC), apoiado pela Syngenta, que reúne mais de 200 profissionais da cadeia do café, incluindo pesquisadores do Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (Incaper), no início de abril, em Poços de Caldas, Minas Gerais.

“A previsão inicial da safra brasileira de café para 2014 era de 48 milhões de sacas. No entanto, devido à seca associada a altas temperaturas nas principais regiões produtoras do país (Sul, Cerrado e Matas de Minas, Centro Oeste Paulista e Mogiana de São Paulo e Sul e Caparaó do ES), considerada uma das mais drásticas dos últimos 30 anos, a estimativa para 2014 será cerca de 40 milhões de sacas”, explicou o pesquisador de café do Incaper e coordenador do programa estadual de cafeicultura, Romário Gava Ferrão.

Ele disse que, para 2015, ainda não é possível estimar as perdas na produção, mas devido aos aspectos das lavouras relativas ao vigor, crescimento, desfolhamento, emissão das gemas florais e morte de plantas, oriundos dos problemas climáticos deste ano, é possível que haja interferência de forma negativa na produção, com perdas significativas do próximo ano. “As altas temperaturas e a seca interferem na formação, enchimento, tamanho e peso dos grãos, na qualidade final do produto, no crescimento da planta e na florada da próxima safra”, disse Romário.

No Espírito Santo, com base nas discussões do GTEC Conilon, em Poços de Caldas, e das estimativas de safra da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), a safra capixaba de 2014 para o conilon será maior que a de 2013 e muito próxima a de 2012. “A Região Norte do Estado, que produz 80% do conilon, não sofreu muito com déficit hídrico. Houve boa florada e adequada precipitação e distribuição de chuva até dezembro. As lavouras estão bem vigorosas, pois houve grande volume de chuvas no final do ano passado e também chuvas isoladas, com bastante frequência em janeiro e fevereiro”, informou Romário.

Dessa forma, para a Região Norte, estima-se um aumento de produção na ordem 1,0 milhão de sacas em relação a 2013. No entanto, na Região Sul Caparaó, estima-se que haja perdas semelhantes aos números nacionais. Já na Região Serrana do Estado, a redução não será muito significativa.

Recomendações aos produtores – Diante desse cenário de redução, 8,0 milhões de sacas na produção brasileira, a recomendação aos produtores rurais é explorar, ao máximo, as tecnologias que melhoram a produtividade e a qualidade do café. “Com menor produção do café em âmbito nacional, a tendência é de bons preços. Quem cuidar melhor das lavouras tende a ter mais vantagens”, disse Romário. Ele disse que, com a utilização correta das tecnologias de adubação, poda, manejo de pragas e doenças, irrigação, entre outras, poderá minimizar os efeitos da seca e de altas temperaturas de 2014, com resultados positivos de produção para 2015.

Cenário do café no país – O Brasil foi e continua sendo o maior produtor de café do mundo. Produz café arábica e conilon, distribuídos em todas as regiões do país. Devido ao elevado número de tecnologias, nas diferentes áreas do conhecimento, a cafeicultura brasileira é uma das mais competitivas do mundo.

“O mercado do café é bastante especulativo. Questões políticas, cambiais, de estoque, climáticas, entre outras, alteram o preço do produto de forma muito rápida”, falou Romário. Ele exemplificou essa situação dizendo que, em 2013, houve uma redução drástica nos preços dos cafés em relação a 2012, sobretudo, aqueles de qualidade superior. Dois meses após essa situação, já em 2014, o preço do arábica e do conilon subiram cerca de 50%.

Diante das incertezas do mercado, clima, preço dos insumos e disponibilidade de mão de obra, o cafeicultor tem que tomar decisões a todo momento. “Na atualidade, o agricultor, além dos aspectos técnicos da produção do café, precisa se preocupar com a gestão do seu negócio. Uma decisão equivocada ou correta no uso da tecnologia, no momento de comercialização, por exemplo, pode levar esse negócio a ficar ruim ou bom”, falou Romário. Além disso, atualização e motivação são outros elementos importantes, sobretudo no que tange à segurança, rentabilidade, competitividade do cafeicultor e permanência de sua família no meio rural.

“Existe uma preocupação com o processo sucessório da família no campo. Evitar o êxodo rural continua sendo um grande desafio. O café foi e continua sendo uma alternativa para milhares de famílias no Espírito Santo. É preciso transformar o momento de ameaças em oportunidades. Por isso, nós, do Incaper, temos contribuído no desenvolvimento e adaptação de tecnologias sustentáveis nas diferentes áreas do conhecimento, visando aumentar a produtividade e melhorar a qualidade da produção, proporcionando assim, melhor qualidade de vida, sobretudo, para cafeicultores de base familiar do nosso Estado. A sua adoção, por intermédio das recomendações dos extensionistas, está nas mãos do produtor”, finalizou Romário.

As informações são da Ascom Incaper, adaptadas pelo CaféPoint
 

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