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Clima ameaça produção brasileira de café em 2012/13

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 02/04/2012

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O tamanho da próxima safra brasileira de café, cuja colheita terá início entre junho e julho, é um dos pontos-chave da equação que está ditando os rumos dos preços internacionais do produto. Mas a colheita poderá não ser tão volumosa quanto sinalizam as estimativas de mercado - entre 55 milhões e 57 milhões de sacas de 60 quilos - que colaboraram para derrubar as cotações nos últimos meses na bolsa de Nova York. Em Minas Gerais, maior produtor nacional do grão, a safra deverá ser até 2 milhões de sacas menor que o previsto em razão da estiagem registrada em 2011 e este ano.

Levantamento da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater), de Minas, realizado na 2ª quinzena de fevereiro em 93% dos municípios do Estado apontou uma colheita de 24,6 milhões de sacas na temporada 2012/13. A projeção já é menor que a da Conab, que calculou a produção mineira em 26,3 milhões de sacas, com margem de erro de 3,01% para cima ou para baixo.

José Rogério Lara, diretor-técnico da Emater-MG, lembra que a seca foi severa no ano passado e provocou abortamento intenso de flores e chumbinhos. Neste ano, após as chuvas intensas de janeiro, a estiagem, que em algumas regiões durou de 15 a 50 dias, também prejudicou a granação dos frutos.

Na Bahia, 4º maior produtor nacional de café, também houve seca e a quebra da produção poderá chegar a 30% na maior região produtora do Estado, a do Planalto, segundo a Associação dos Produtores de Café do Estado (Assocafé). As projeções iniciais indicavam uma colheita baiana da ordem de 2,5 milhões de sacas, 1,3 milhão das quais no Planalto - onde não deverá ultrapassar 1 milhão.

Segundo João Lopes Araújo, presidente da Assocafé, os produtores investiram muito na cultura no ano passado em função dos preços altos do grão e agora estão "frustrados".

O primeiro levantamento da Conab para a nova safra, divulgado em janeiro, estimou a colheita nacional entre 49 milhões e 52,3 milhões de sacas beneficiadas. Algumas consultorias chegaram a estimar a produção em 55 milhões de sacas, e o Rabobank projetou 57 milhões.

Paulo Etchichury, meteorologista da Somar Meteorologia, acredita que, de modo geral, o clima deverá beneficiar a cultura nos próximos meses. Mas a partir da metade de julho ondas de massa de ar polar elevarão o risco de geadas. Algum episódio de chuva no período também pode atrapalhar a colheita e o amadurecimento do grão na fase final. "O risco é mais para o manejo", diz.

As informações são do Valor Econômico, adaptadas pela Equipe CaféPoint.

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JOSÉ ROBERTO DA ROCHA BERGAMO

LONDRINA - PARANÁ - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 09/04/2012

Estou com você Willem, acredito que se tornou uma especulação mercadológica discarada, porque o frio intenso do ano passado aliado à estiagem prolongada só não derrubou o café que estava nos armazéns, porque os que estão para ser colhidos, já demonstram uma queda acentuada em muitas regiões.

Mas como o mercado é ditado por forças além da nossa insignificante condição, somos obrigados a ouvir e sentir nos bolsos nossa condição de produtor.
WILLEM GUILHERME DE ARAÚJO

GUAXUPÉ - MINAS GERAIS - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 02/04/2012

Esta história de 55 a 57 milhões de sacas de café deve ser uma brincadeira de mau gosto. Cerca de 50 milhões de sacas devem estar nas plantas, na lavoura. O restante deve crescer nos armazéns após a colheita.

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