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Arabica x Robusta: Quando dois mundos se encontram |
ENSEI NETO
Especialista em Cafés Especiais.
Consultor em Qualidade e Marketing, Planejamento Estratégico e Desenvolvimento de Produtos & Novos Mercados.
Juiz Certificado SCAA e Q Grader Licenciado.
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ENSEI NETOSÃO PAULO - SÃO PAULO - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS EM 14/07/2016
Leonardo,
há, sim, protocolos para avaliação de robustas e de classificadores certificados pelo CQI, que são os R Graders. Lembro que robusta com "r" minúsculo é sinônimo de Coffea Canephora, enquanto que com "R" maíusculo é destinado a nomes próprios e, portanto, para variedades, como Robusta e Conilon. Deve ser levado em conta que muitos conceitos sofrem mudanças ou até são procrastinados em nome da evolução da vida (que, aliás, é tema de um novo texto...) e que a revisão faz parte da história. No entanto, no quesito qualidade, conduzir a uma boa experiência é algo que nunca sairá de moda; ou quem não o fizer, esse sim, será "saído"... Para terminar: as variedades modernas, como denomino, que vem sendo massivamente plantadas em razão de sua maior produtividade, resistência à doenças e estabilidade de produção, são resultado de hibridização natural, tendo, portanto, parte de sua genética com DNA dos canephoras. E, como digo, assim caminha a Humanidade! ;) |
LEONARDO CONCONMÍDIA ESPECIALIZADA/IMPRENSA EM 14/07/2016
Renato, muito esclarecedor. Então quando falamos de café de qualidade não se refere apenas ao arábica, e sim ao robusta se este for igualmente produzido, beneficiado, e entregue ao consumidor dentro de padrões regulatórios.
O café que devemos desprezar, ou pelo menos educar entre aspas o consumidor seria o café que não tem esse acompanhamento de qualidade, que é moído cheio de impurezas, pedras, paus etc, vendido nas "almofadas" de mercado. Eu mesmo encontro em supermercado local café em grãos cheio de impurezas, que são moídos na hora para os clientes, como se isso fosse uma grande vantagem. Por outro lado, Renato, eu não vi ainda, e não sei se tem, café robusta vendido com rastreabilidade, ou seja, você sabe de onde veio, Como foi produzida, detalhes que hoje encontramos em café onde científica inclusive a data da torra. A gente lê muito sobre café especial, citando o 100% Arábica, e com todos esses detalhes, igual vinho de qualidade. Realmente, o preconceito contra o Robusta vem da forma como os Cafezais eram tratados antigamente, ou ainda são em alguma parte do país, acredito. |
RENATO H. FERNANDESTEIXEIRA DE FREITAS - BAHIA - COMÉRCIO DE CAFÉ (B2B) EM 14/07/2016
Caro Leonardo,
Há, claro, avaliação de robustas e de conilons (que não são exatamente a mesma coisa), por cor, aspecto e peneira. Estão, inclusive, se tornando cada vez mais comuns as provas de xícara para conilons voltados para o mercado interno brasileiro. Há, sim, conilons brasileiros em espressos de altíssima qualidade. Alguns puristas chegam a afirmar que não existiria verdadeiro spresso sem a presença de canephoras para agregar corpo à bebida e favorecer a formação da espuma. Da mesma forma, há arábicas baixos nas marcas de combate de torrado e mopido do mercado interno brasileiro (aliás, seu percentual tem crescido por conta da alta de preços do conilon gerada pela quebra de safra, principalmente no ES). A Abic teve um program do Selo de Pureza e hoje tem o programa de Qualidade do Café. Sinceramente, não conheço esse conceito de "não tão preto". até onde sei, há abertura no programa de qualidade da Abic para diferentes pontos de torra e para diferentes proporções de arábica e conilon nos blends. Como você mesmo diz, querer aprender é sempre louvável. E, quanto mais despidos de preconceitos estivermos, mais abertos estaremos para aproveitar oportunidades que se apresentam e poderiam passar desapercebidas. Abraço, Renato |
LEONARDO CONCONOLÍMPIA - TOCANTINS - MÍDIA ESPECIALIZADA/IMPRENSA EM 14/07/2016
Sim, mas continuo com a mesma questão, Renato. Qualidade mesmo, arábica, certo? Até p por questões de que, somente o arábica, é avaliado em termos de cor, aspecto, peneira, etc e tal, e tem pontuação SCAA. Talvez eu não esteja me interpretando bem, mas claro que o Robusta tem o seu papel, nos cafés instantâneos, nos blends e até nos africanos, mas, no Brasil, infelizmente, e há que concordar, o cafezinho preto e básico que a maioria toma não tem qualidade, por isso a ABIC lutou e luta até hoje e todos os que querem um café, enfim, não tão preto, e não tão básico..rs.. Abraços... quero aprender, sempre. Obrigado.
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RENATO H. FERNANDESTEIXEIRA DE FREITAS - BAHIA - COMÉRCIO DE CAFÉ (B2B) EM 13/07/2016
Olá Leonardo,
Não é exatamente assim como você parece imaginar. Há, sim, robusta de qualidade. Principalmente os africanos e, no Brasil, apenas a título de exemplo, temos o Kazaar da Nespresso, que é 100% conilon brasileiro de qualidade. Num conceito mais amplo, qualidade é satisfazer as demandas do cliente. No conceito mais estrito, usual, de qualidade de café, a que você parece se referir e que é mais corrente na nossa cadeia produtiva, há, com toda certeza, espaço para arábica e canephora (robustas e conilons) e complementariedade entre eles. Até porque o mundo da blendagem de cafés é muito vasto. Abraço, Renato |
LEONARDO CONCONOLÍMPIA - TOCANTINS - MÍDIA ESPECIALIZADA/IMPRENSA EM 13/07/2016
Ensei... algo me intriga nessa busca por cafés especiais? Especial, de qualidade, só o arábica, certo? Então devemos empreender uma luta (inglória?) contra o robusta? Existe robusta de qualidade ou que se aproxime da qualidade do arábica? Ou qualidade é 'gosto do freguês', e ponto final? Abraços.
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FREDERICO DE ALMEIDA DAHERVITÓRIA - ESPÍRITO SANTO - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS EM 08/06/2010 Prezado Ensei Uejo Neto ; Seu artigo arabica x Robusta é perfeito , autêntico e de uma clareza liminar . Sempre que deichamos o passionalismo à margem e com racionalidade nos dedicamos a desvendar dúvidas e incertezas a verdade aflora com clareza. Parabens ! Continuemos antenados . Grande abraço Frederico de Almeida Daher |
ENSEI NETOPATROCÍNIO - MINAS GERAIS - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS EM 09/04/2010
Prezado Renato!
Grato pela sua contribuição! Na verdade foi realmente falha minha grafar CONILON com duplo "l" no artigo, pois inclusive venho comentando sobre a grafia como destaquei. De qualquer forma, foi ótima sua intervenção cheia de detalhes. Grande abraço Neto |
ENSEI NETOPATROCÍNIO - MINAS GERAIS - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS EM 07/04/2010
Olá, Sergio!
Dois livros sobre a cafeína são os geralmente recomendados (apesar da dificuldade de encontrá-los e por vezes estarem esgotados): "The World of Cafeine" de Bennett Weinberg & Bpnnie Bealer, trabalha aspectos históricos e dados científicos, e o "Caffeine", de Gene Spiller, essencialmente técnico. E não se esqueça de que chocolate e café são culturas e produtos irmãos, até nas substâncias que literalmente "fazem a cabeça" de quem consome... Grande abraço Ensei Neto |
ENSEI NETOPATROCÍNIO - MINAS GERAIS - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS EM 07/04/2010
Prezado Dr. Alemar,
Certamente o Calcanhar de Aquiles dos cafeicultores brasileiros está na sua unidade organizacional. Verifique que nos outros países produtores existe uma liderança que consegue fazer convergir quase todos, criando unidade incontestável. É isso que tem força ("a união faz a força"...), pois no atual cenário competitivo mundial, escala (= tamanho) é tudo. Portanto, se houver coesão, sem ranços de regionalismos, a chance de sucesso é muito grande, pois se estabelece maior capacidade de negociação (=> fundamento do cooperativismo), permitindo alcançar melhores resultados comerciais aos associados. Logo, como muitos já abordaram, os ingredientes são estes: União + Liderança + Plano Estratégico + Comprometimento dos Participantes. Grande abraço, Ensei Neto |
SERGIO VENUTORESENDE - RIO DE JANEIRO EM 06/04/2010
Oi, Ensei. Muito bom a discussão sobre este tema. Quanto aos detalhes da cafeína, caso tenha algum trabalho disponível ou bibligrafia a indicar, por favor, nos envie. Assim poderemos ver a curva de extração da cafeína com relação ao tempo de contato com a água e com o método de extração.
Grande abraço e continuo me deliciando com o seu blog Sérgio Venuto |
RENATO H. FERNANDESTEIXEIRA DE FREITAS - BAHIA - COMÉRCIO DE CAFÉ (B2B) EM 06/04/2010
Grande Neto,
Conhecimento é sempre bom pra desconstruir mitos e falsas polêmicas. Lembra daqueles conilons que te mandei tempos atrás? Como nada e ninguém é perfeito, (rsrs) só acrescento uma coisa a seu artigo: Conilon é com um L! Veja: "Deve se salientar que 'Conilon' e Kouilou são seleções bastante aparentadas. Konilon é a denominação de um grupo de cafeeiros da espécie C. canephora com origem na República dos Camarões. As plantas são menos vigorosas e apresentam folhas e frutos de menor tamanho quando comparado aos cafeeiros do grupo Robusta da mesma espécie. No Brasil, os cafeeiros introduzidos como Conilon e cultivados predominantemente no Estado do Espírito Santo, recebem a denominação Conilon, uma derivação de Kouilou (BERTHAUD, 1985). O presente estudo manteve a identidade de plantas cultivadas (Conilon) e não cultivadas (Kouilou). Para AGUIAR et al. (2005) os grãos da cultivar Robusta apresentaram os maiores teores de lipídios, com média de 10,91%, e amplitude de variação de 20,11%. A cultivar 'Conilon', que segundo MATIELLO (1998) é a cultivar de C. canephora mais plantada no Brasil vem logo depois com teor médio de 9,85%. Trecho de: VARIABILIDADE DO TEOR DE ÓLEO, DE SEU FATOR DE PROTEÇÃO SOLAR E DE OUTROS COMPONENTES DA FRAÇÃO LIPÍDICA DO GÊNERO Coffea VISANDO USOS ALTERNATIVOS AOS GRÃOS - Dissertação submetida como requisito parcial para obtenção do grau de Mestre em Agricultura Tropical e Subtropical Área de Concentração em Genética, Melhoramento Vegetal e Biotecnologia INSTITUTO AGRONÔMICO (IAC) por TAIS ALERIANA LUCON WAGEMAKER |
ALEMAR BRAGA RENAVIÇOSA - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE CAFÉ EM 06/04/2010 Parabéns Dr. Ensei! "Marketing e promoção... é como cuidar de uma plantinha", requer o cuidado diário, com muita delicadeza, e principalmente inteligência. Não adianta rugir como um leão encurralado, e com bravatas, principalmente se os preços estão próximos dos custos de produção. As ações, ademais de muitas vezes necessárias no curto prazo, devem visar o futuro, chegando mesmo a ser utópicas; por que não? Penso que o café merece! Nesse particular, tenho depositado minhas esperanças na SINCAL. Mas precisamos de mais comunicação! A quantas vamos? Rena |
ADELINO JUNIOR THOMAZINIVITÓRIA - ESPÍRITO SANTO EM 05/04/2010
Parabéns ao autor do texto pela precisão e relavância do conteúdo do artigo. É muito bom ver que profissionais renomados como Ensei Uejo Neto tratam de assuntos relacionados com a vaiedade robusta com profisisonalismo, coerência e além de tudo com embasamento técnico.
Com certeza os profissionais, produtores e pessoas envolvidas na produção desta variedade se sentem valorizados quando é veiculado um artigo como esse, realista, coerente e extremamente rico em conteúdo. |
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