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Café: Aprendendo com o passado para construir o futuro

ESPAÇO ABERTO

EM 20/03/2015

3 MIN DE LEITURA

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Por Gustavo Magalhães de Oliveira é Administrador, mestrando em Administração na FEA/USP e pesquisador do Pensa – Centro de Conhecimento em Agronegócios – gustavomoliv@gmail.com. Com colaboração de Caroline Gonçalves é Publicitária, doutoranda em Administração na FEA/USP e pesquisadora do Pensa


Foto ilustrativa: Alexia Santi/agencia ophelia/ Café Editora
 
Foto ilustrativa: Alexia Santi/agencia ophelia/ Café Editora

O Brasil é líder mundial e importante agente na produção mundial de café. Foi o pontapé inicial do discurso do CEO da illycafè, Andrea Illy, na apresentação sobre a participação do produto dentro da Expo 2015 em Milão. O seminário ocorrido na manhã do dia 13 de março, na sala da Congregação da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da Universidade de São Paulo, contou com a participação de diversos cafeicultores, representantes de cooperativas da classe e também professores, alunos e pesquisadores com interesse no tema.

O evento, que teve por intuito apresentar um panorama da produção do café, seu passado, presente e futuro, também contou com a presença e apresentação dos pesquisadores do Pensa - Centro de Conhecimento em Agronegócios da FEA/USP - o Professor Dr. Antonio Carlos Lima Nogueira, a Professora Dra. Luciana Florêncio, o coordenador do grupo e também Professor Titular da Universidade de São Paulo, Decio Zylbersztajn e o Superintendente na Federação dos Cafeicultores do Cerrado, Juliano Tarabal.

O Professor Antonio Carlos apresentou resultados relacionados ao uso de defensivos na produção cafeeira. Destacou diversas comparações de rigidez nos mercados externos dos Estados Unidos, Europa e Japão. O pesquisador enfatizou ainda as tecnologias mais avançadas nos fungicidas, inseticidas e herbicidas, sendo este último de grande preocupação futura devido a uso descontrolado por alguns produtores.

Já a pesquisadora Luciana levantou diversos desafios a serem enfrentados pelos produtores de café diante das transformações de todo o sistema agroindustrial do produto. Ela trouxe para o debate uma série de fatores críticos do setor revelados por meio de uma vivência no campo com os produtores. O destaque vai para o problema da sucessão familiar, devido ao desinteresse na continuidade na atividade por alguns herdeiros, além do desenvolvimento de uma maior mecanização, necessidade de gestão de riscos, o advento das mudanças climáticas, entre outros.

Após as apresentações diversas perguntas foram geradas, principalmente por produtores rurais. Com o intuito de intermediar os questionamentos à mesa, composta por Decio Zylbersztajn, Andrea Illy e Juliano Tarabal, o Seminário contou com o apoio da Jornalista Renata Maron. A jornalista efetuou a moderação e apresentação do evento. As principais dúvidas e pontos de interesse abrangeram a fala de Andrea Illy sobre a “necessidade do aumento de 70 milhões de saca, equivalente a 50% da produção atual, para o ano de 2030”, onde os participantes se entusiasmaram com a crença de que o Brasil continuará sendo o líder na produção do café e o responsável por grande parte deste aumento.

Por sua vez, o Professor Decio Zylbersztajn comentou as questões sobre mecanização, dificuldade de produção nos terrenos planos e acidentados e de relações trabalhistas. O Professor destacou o forte empenho do Grupo de Pesquisas Pensa na busca de evidências para adequação da produção de café à legislação trabalhista e da mecanização, visto que a possibilidade de subcontratar serviços especializados de colheita e plantio estimularia um aumento da lucratividade além da geração de empregos, pois “o trator não se dirige sozinho, é preciso um trabalhador qualificado”. O agricultor não precisaria imobilizar tanto capital em equipamentos, afirmou Zylbersztajn.

Outras indagações dirigidas ao Superintendente Juliano Tarabal tinham o teor voltado para questões climáticas e seus desmembramentos. Tarabal elucidou ações tomadas pelos produtores em parcerias com a Indústria e instituições financeiras com o objetivo de otimizar o uso de água por meio de tecnologias de ionização e/ou magnetização.

Para finalizar, o Prof. Dr. Decio Zylbersztajn lembrou a importância da parceria existente entre o Pensa e a illycafè que já dura quinze anos, e a caraterística visionária do CEO, Andrea Illy, em sua atuação direta com os produtores e com a Universidade.

Este seminário marca a abertura do “Ciclo de Seminários Pensa 25 Anos”, que faz parte das comemorações do Centro de Conhecimento em Agronegócios – Pensa, grupo de pesquisa estabelecido na Faculdade de Administração da Universidade de São Paulo, que neste ano de 2015 completa seus 25 anos de existência.

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