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Manejo do mato: mudança de paradigma na cafeicultura II - braquiária mais café

POR PEDRO PAULO DE FARIA RONCA

TÉCNICAS DE PRODUÇÃO

EM 29/03/2007

5 MIN DE LEITURA

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Em vista da ótima repercussão do texto do mês passado sobre o Manejo do Mato e da grande quantidade de dúvidas que o texto levantou procurare,i no artigo atual, retomar o assunto tentando solucionar as dúvidas dos leitores/produtores e me aprofundar no tema.

Em primeiro lugar, a técnica Manejo do Mato é uma técnica relativamente nova que vem sendo desenvolvida no campo muito mais por experimentação prática dos produtores/consultores do que por pesquisa científica.

Certamente estamos carentes de dados de pesquisa científica sobre o tema e fica aqui a sugestão de aprofundamento aos pesquisadores e órgãos de pesquisa do setor cafeeiro.

Benefícios da braquiária

No artigo do mês passado foi relatada a experiência que vem sendo feita em diversas propriedades com o uso braquiária em consórcio com o café.

A braquiária apresenta a característica de ser uma gramínea muito mais eficiente que plantas como o café em crescer, absorver nutrientes, água e produzir biomassa. Isto pode ser uma desvantagem se a braquiária estiver na linha ou perto da linha do café, pois ela irá competir e ganhar do café. Mas pode ser uma vantagem se mantida apenas na entrelinha do café pois:

- Produz grande quantidade de material vegetal (foto 1): quanto mais matéria orgânica se produzir, teremos mais palhada para cobrir a entrelinha e mais material morto para favorecer o incremento de matéria orgânica.

- Produz um material vegetal de lenta degradação por apresentar alta relação Carbono/Nitrogênio e fibras longas, o que é um benefício, pois o solo fica coberto por mais tempo.

- O sistema radicular da braquiária é extremamente desenvolvido ajudando na estruturação do solo e dificultando que ocorra erosão. Cada vez que se roça a braquiária ocorre a morte de raízes da gramínea que irão se decompor com o tempo e ajudarão a aumentar o teor de matéria orgânica no solo e sua estruturação.

- Por todos esses fatores as braquiárias têm se adaptado muito bem a esse sistema.


Foto 1 - Braquiária recém roçada. Grande quantidade de material vegetal. O ideal é levar a palhada para a linha do café.

Alelopatia

A alelopatia ocorre quando uma planta produz uma substância, geralmente pelas raízes, que inibe o crescimento de outra espécie de planta. Esse fenômeno já foi comprovado em diversas plantas, mas entre o café e a braquiária ainda não existem pesquisas cientificas conclusivas provando a sua existência.

Pelo contrário, os resultados de campo em lavouras produtivas, nutridas adequadamente e bem manejadas com a braquiária no meio da rua não tem apresentado qualquer sintoma de alelopatia.

Em diversas regiões produtores tem-se experimentado com sucesso esse consórcio e diversos agrônomos têm recomendado com êxito esse manejo. Caso se deixe a braquiária invadir a linha do café, com certeza haverá prejuízos, não por alelopatia, mas por competição por nutrientes, água e luz.

A implantação de lavouras de café em pastagens de braquiária é totalmente possível. Deve-se apenas tomar alguns cuidados:

- É comum encontrarmos pastagens degradadas de braquiária no Brasil, com solos extremamente ácidos, não corrigidos, de baixíssima fertilidade e que não sofreram nenhum tipo de adubação já que adubar pasto ainda é uma técnica pouco difundida. Implantar o sistema diretamente em um solo desse tipo pode ser uma condenação da nova lavoura, não pela alelopatia, mas pelas condições de fertilidade do solo. Deve-se primeiramente fazer uma análise de solo e seguir as recomendações de um engenheiro agrônomo para a correção e melhoria da fertilidade.

- Preparar bem o sulco de plantio ou a área total, dependendo da situação, passando um subsolador profundo na época seca para romper as compactações do solo. A compactação é algo de difícil diagnóstico, mas que pode comprometer a lavoura por toda sua vida.

Adubação do café com braquiária

A adubação do café com braquiária tem sido feita da mesma forma que sem a braquiária. O incremento na adubação em caso do manejo com braquiária seria necessário naqueles solos em que os níveis de nutrientes estão abaixo dos níveis adequados (pH, alumínio, matéria orgânica, cálcio, magnésio, potássio, fósforo, etc.).

Como esta gramínea tem uma alta relação carbono/nitrogênio (plantas de lenta decomposição pelos microorganismos presentes no solo) os microorganismos retiram nitrogênio do solo para fazerem sua decomposição.

Como os solos corrigidos de cafezais são, em geral, férteis e com teores médios a altos de matéria orgânica não se necessita incrementar nenhuma adubação para o café porque o estoque de nutrientes no solo suporta a decomposição da braquiária sem desequilibrar o sistema. Os microorganismos retiram nitrogênio do solo para decompor a braquiária, mas de forma lenta e continua e, conforme ela vai sendo decomposta, esse nitrogênio volta para o café disponibilizado pela matéria orgânica.

A matéria orgânica funciona como um estoque de nitrogênio no solo. Os solos que precisam receber incremento de adubação ou correção são aqueles que têm nutrientes abaixo dos níveis adequados e esses solos precisariam ser corrigidos com ou sem a braquiária. A braquiária poderia apenas agravar os problemas em uma lavoura instalada em local de baixa fertilidade.

No momento da implantação de novas lavouras em solos de baixa fertilidade seria recomendado colocar matéria orgânica no sulco ou cova de plantio como uma maneira rápida de corrigir os teores de Matéria Orgânica desse solo. Em lavouras já implantadas o método mais econômico de se aumentar a Matéria Orgânica no solo tem sido justamente pelo Manejo do Mato.

Espécies de braquiária

As espécies de braquiária usadas neste tipo de manejo têm variado muito. A maioria delas tem funcionado bem diferenciando-se em função de detalhes de cada espécie. Inclusive já existem lavouras implantadas em consórcio de Café com Tanzânia (variedade que por ser um Panicum é ainda mais produtiva que a braquiária), e também, até o momento, apresentaram bons resultados (foto 2).


Foto 2 - Lavoura instalada em pasto de Tanzânia.

Tipos de Brachiaria:

- Brachiaria brizantha, ou braquiarão. Muito produtiva, é possível o consórcio, porém tem habito de crescimento mais entouceirado (cespitosa), não cobrindo totalmente o terreno deixando sobrar espaços quando roçada. As touceiras podem tombar dificultando que a roçadeira corte.

- Brachiaria decumbens, ou braquiarinha. Menos produtiva que o braquiárão, mas também produtiva. Sofre mais com a cigarrinha e é a espécie mais comum podendo ser usada com sucesso.

- Brachiaria ruziziensis: Responde bem a adubação, é mais susceptível ao glifosato economizando e facilitando a dessecação caso necessária, alem de ser a espécie que menos entouceira. Apresenta uma menor relação C/N em comparação com as outras e é bem atacada por cigarrinha quando falta manejo adequado e nutrição.

Conclusão

Mais importante do que a espécie é realizar o manejo de forma correta. Muitas vezes não é necessário implantar a braquiária já que com as sucessivas roçadas na área as gramíneas tendem a prevalecer, pois são mais agressivas que as plantas de folhas largas. O mais importante é deixar a linha do café livre de braquiária e a entrelinha com mato continuamente crescendo, sendo roçado e jogado na linha do café. Solo coberto é solo sustentável!

PEDRO PAULO DE FARIA RONCA

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SERGIO CASTEJON

MONTE SANTO DE MINAS - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE CAFÉ

EM 07/10/2019

Na linha, em minha propriedade temos priorizado a prevenção. Ou seja, na linha estamos atuando para o não nascimento do mato.
Em lavouras de café adultas, (após primeira colheita) estamos aplicando Alion, da Bayer. É um produto muito caro aparentemente. Diante dos benefícios, não é.
Por outro lado, trata-se de um produto muito tecnológico, em nosso idioma caboclo - "enjoado". Opte por adquirir o produto em quem realmente vc pode confiar que estará com vc no dia da aplicação. Considere seriamente esta sugestão.
Fico sem mato na linha até o mês de abril, sem nenhuma concorrência com o café.

Fica sempre a preocupação com a falta de cobertura de solo. Neste caso, estamos voltando à velha prática de "chegar cisco" após a colheita. E a opção da brachiaria como no artigo, pode ser uma boa ajuda também, desde q usando a roçadeira no modo ecológico (jogando mato cortado na linha) e roçando sempre que a altura do capim estiver com 50cm e cortar o mato deixando 15-20cm de altura, para produzir bastante matéria e continuar a proteger o solo e reter água na lavoura.
MAX ANDERSON PREZOTTI

LINHARES - ESPÍRITO SANTO - PRODUÇÃO DE CAFÉ

EM 12/04/2019

Necessita da citação de trabalhos científicos confiáveis para para validar esta técnica.
Não dá para ficar só no "teoricamente", necessita de base científica confiável.
PAULO

CURITIBA - PARANÁ

EM 30/03/2017

Já estou tentando manejar a braquiária e outros matos no meu pomar, mas ainda não encontrei equipamento adequado!

Passo a roçadeira convencional, e ela `detona´ a biomassa, não restando volume suficiente para `varrer´ para a cama e abafar a rebrota na linha.

Teria um equipamento específico?

Gratidão

41 992289673 tim

paulo.s.winckler@gmail.com
PAULO

CURITIBA - PARANÁ

EM 30/03/2017

Bom dia!

Venho lutando há mais de 4 anos com o manejo da braquiária no meu pomar de camu camu = rubiácea do mesmo porte do café.

Ainda não encontrei equipamento para dessecar a braquiária e projetar para a linha.

com roçadeira convencional, dilacera a braquiária, não restando quase nada de biomassa para projetar para a linha e ainda, não surtindo o efeito `cama´ - pretendido para abatumar a brotação.

att

41 99228967

Paulo
EDNEU

BARUERI - SÃO PAULO - ESTUDANTE

EM 06/12/2016

muito bom tenho uma plantação de café em minas gerais quero plantar a braquiária entre as linhas do cafe mas não sei qual devo plantar?

qual devo plantar  qual o nome?
ANTONIO CARLOS NOGUEIRA

SÃO SEBASTIÃO DO PARAÍSO - MINAS GERAIS

EM 24/03/2016

O material técnico é excelente e é uma ferramenta técnica que vai quebrar o paradigma que lavoura deve ficar sempre limpa.

Solicito mais detalhamento sobre o caso:

1-relação espaçamento do cafe e o numero de linhas de capim

2- A semeadura do capim deve ser somente em linha ou a lanço também.Porque

3-A Brachiaria brizantha MG-4 pode  ser usada neste tipó de  consórcio ou tem

   as mesmas desvantagens da Brachiaria brizantha Marandu?

4- Qual a espécie forrageira mais recomendada?

5-Lavouras de café estabelecidas em solos de fertilidade média, pode se remendar este  consorcio ou manejo do mato/;

Obrigado
VIANEY MADEIRA

DIVINOLÂNDIA DE MINAS - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE CAFÉ

EM 14/02/2009

Ótima matéria Pedro Paulo, parabéns.

Seu artigo sobre o manejo foi ótimo e estabeleceu uma nova visão do tema. Esta matéria deveria ser mais discutida, divulgada e detalhada.

Poderia publicar um esquema de manejo anual com todos os procedimentos, manejos, datas e demais esclarecimentos para que produtores e profissionais adotasem e divulgasem as técnicas com mais dados práticos e reais dos produtores sobre o tema.

Grande artigo, obrigado.

<b>Resposta do autor:</b>

Prezado Vianey Madeira,

Agradeço os elogios. Realmente a técnica de Manejo do Mato é uma mudança muito grande na forma de tocar a lavoura, visto que o Mato foi historicamente inimigo do cafeicultor que fazia de tudo para acabar com ele no meio do cafezal. Essa técnica já está sendo aplicada no campo há alguns anos.

Existem muitos casos de sucesso e tenho visto um crescimento grande de seu uso em diversas regiões por onde trabalho. Seria realmente interessante criar um manual técnico para isso, com procedimentos e operações. Vou registrar a dica. Fico à disposição para quaisquer dúvidas.

Atenciosamente,

PEDRO PAULO DE FARIA RONCA
Engenheiro Agrônomo








THIAGO LEMES DE LIMA

CHAPADÃO DO CÉU - GOIÁS - PRODUÇÃO DE CAFÉ

EM 08/12/2008

Gostaria de saber se posso utilizar glifosato para controle do mato nas linhas do café, ou se devo usar somente nas ruas. e caso naum seja viavel, qual o metodo mais utilizado para controle do mato nas linhas de plantio e qual metodo é mais utilizado: quimico ou capinas???
PAULO CESAR SANTOS SCALLI.

SÃO JOSÉ DO RIO PARDO - SÃO PAULO - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 06/01/2008

Desde já agradeço todas as orientações e comentários em pauta sobre controle e utilidades das brachiarias em lavouras de café. Mas vamos pensar e trocar idéias em não deixar o solo nu, não fazer seleção de matos somente com um tipo de herbicidas, e não arruar mais as lavouras para não cortar as radicelas. Somente limpeza com rastelo e assim sucessivamente colocar cada manejo no seu lugar e na hora correta, junto com o tapete amarelo da brachiaria seria o maior sucesso, não é mesmo? No meu ponto de vista a utilização de um só tipo de herbicida na lavoura de café está sendo muito prejudicial tanto para o solo como para o manejo da lavoura.
WANDEMBERG NEVES FREITAS

RESPLENDOR - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE CAFÉ

EM 05/01/2008

Parabéns.
Gostei muito dos seus artigos. Vem ao encontro do que sempre pensava quando via uma lavoura ´no limpo´.
Obrigado pelas informações.
FABIANO FLUMIAN ARCAS PLAZZA

MINAS GERAIS - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 28/12/2007

Parabéns Pedro, por mais este brilhante artigo!

Leio sempre seus artigos e só tenho um pedido a fazer. Em algumas lavouras que trabalhamos, estamos fazendo o nosso manejo de mato (que seria deixar o mesmo crescer e depois roçar, passando herbicida somente na linha da saia) com todos os tipos de ervas, picão, caruru de porco, trapoeraba, entre outros, e estas, por si só, já nascem nos solos de lavouras de café. Portanto, se tiver algum trabalho sobre caruru de porco, caruru verde, e milheto, por favor, me comunique, pois estas ervas, tem dado uma boa cobertura do solo também, inclusive, aumentando o teor de matéria orgânica mediante dois anos deste manejo.

Grande abraço!!
Fabiano
JOAQUIM IGNACIO RAMOS AVELLAR

TRÊS CORAÇÕES - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE CAFÉ

EM 07/10/2007

Queria saber mais sobre o plantio direto de cafe , em pastos de braquiaria.Quais os procedimentos corretos a serem seguidos , e qual a profundidade dos sulcos ?
FLÁVIO TONIN JÚNIOR

INDAIATUBA - SÃO PAULO - PRODUÇÃO DE CAFÉ

EM 19/09/2007

Fala Pedro,tudo bem?
Já viu alguma coisa?
Abraço
GEFFERSON EDSON FERREIRA PINTO

ESPÍRITO SANTO DO PINHAL - SÃO PAULO

EM 04/07/2007

É uma excelente técnica de adição de matéria orgânica ao solo e cobertura morta evitando perda de umidade e controle de erosão. Porêm temos de ter muito cuidado no manejo da braquiária. Na maioria das vezes o proprietário não consegue controlar o crescimento vegetativo da gramínea, tornando-se invasora. É um bom artigo, merecendo muito destaque.
HELIO SILVEIRA

SERRA NEGRA - SÃO PAULO - PRODUÇÃO DE CAFÉ

EM 22/06/2007

Ótimo artigo, quebrando velhos tabus.
FLÁVIO TONIN JÚNIOR

INDAIATUBA - SÃO PAULO - PRODUÇÃO DE CAFÉ

EM 14/05/2007

Olá, tudo bem?

Gostaria de esclarecer uma dúvida. Na hora da adubação, o mato não vai concorrer com o café na absorção dos nutrientes alí colocados, ou você desseca o capim a cada adubação?

Desde já Obrigado.

<b>Caro Flávio,</b>

A idéia não é dessecar o mato, é roçá-lo. Não sei qual artigo o senhor leu, mas recomendo a leitura do Manejo do Mato 1 e 2, pois eles se complementam.

A adubação geralmente é feita na linha do café, o ideal é que seja feita em baixo da saia, mas quando isso não é possível é feito na projeção da saia. A projeção da saia e a linha devem ser mantidas sem mato, pois é onde haverá competição.

O mato que está no meio da rua não irá competir e nem roubar nutrientes da adubação. Se ele absorver nutrientes estes serão retomados ao sistema com as roçadas e jogando-se a palhada na linha do café.

O mato, principalmente as gramíneas, tem uma capacidade de absorver e transformar adubo em material vegetal maior que o café, sendo assim, o mato funciona como uma espécie de protetor do sistema, pois o adubo que o café poderia perder por lixiviação, o mato absorve, transforma em palhada que será roçada, colocada na linha do café e quando esta for decomposta, retornará os nutrientes ao café na forma de matéria orgânica, estável e longeva.

Pode-se ainda adubar o café em área total, e com isso adubar o mato. Tem propriedades que fazem isso, mas o sistema tem que estar muito bem equilibrado pra não faltar pro café.

Qualquer dúvida entre em contato

Atenciosamente

<b>Pedro Paulo de Faria Ronca - Eng. Agrônomo</b>
MARIA LUCIA JUNQUEIRA BORDIGNON

PATROCÍNIO PAULISTA - SÃO PAULO - PRODUÇÃO DE CAFÉ

EM 24/04/2007

Dá certo!

Para pré-plantio do café: plantio direto, controle com Roundap WG sem deriva.
MARCOS ANTÔNIO PIMENTA MENEZES

LUIS EDUARDO MAGALHÃES - BAHIA - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 23/04/2007

Pedro, parabenizo pelo brilhante artigo.

Sem sombra de dúvidas que não somente nós, agrônomos de campo, mas também os produtores terão que mudar seus paradigmas em relação ao manejo de mato.

A cada ano tem-se buscado não somente na cafeicultura mas na agricultura de um modo geral, cultivos mais sustentáveis, e esse seu artigo encaixa bem nesta questão.

Um abraço e espero que aceite meu convite quando do curso no IAC para vir conhecer nossa cafeicultura aqui no Oeste da Bahia.

Att.:

Marcos Pimenta
EDUARDO CARDOSO VIEIRA

SALVADOR - BAHIA - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 14/04/2007

Critérios e cautelas é o que acho que deve-se ter na difusão de informações.

O mato, mesmo na entre linha, reduz a produção. É o que afirma a pesquisa. A região/clima onde o café é cultivado e a presença do mato com relação à época/fenologia do cafeeiro, mesmo na entre linha, são objetos de estudo da pesquisa há muito tempo.

Vários trabalhos foram e são publicados a respeito. Tenho receio da divulgação de informações para produtores, que já estão com problemas na sua atividade, até porque o AgriPoint tem que ser uma ferramenta confiável.

A pesquisa existe. A experimentação existe. É ciência e deve ser exercida pelos institutos de pesquisa. Extensionista transfere para o campo, com possíveis adaptações regionais, as técnicas geradas pela pesquisa.

Professores ensinam. Produtores produzem. Observações ou ensaios de campo são uma coisa, experimentação é outra.

Como extensionista, prefiro não indicar técnicas nem difundir tecnologias sem o lastro da pesquisa.

Respeitosamente,

Eduardo C. Vieira
FERNANDO SORDI TAVEIRA

FRANCA - SÃO PAULO - PRODUÇÃO DE CAFÉ

EM 05/04/2007

Pedro, mais uma vez, parabéns por difundir esta idéia. Como tenho café orgânico, o mato nas entrelinhas do meu cafezal tem muita braquiária e outras espécies também, como mamona, guandu (implantadas) e outras espontâneas...

Faz algum tempo que eu faço um manejo do mato, mas ainda tenho minhas dúvidas na época certa que passar a roçadeira, visto que não possuo só braquiária no sistema. Não sei se deixo a mamona crescer pra roçar, deixando a braquiária mais velha, ou se roço quando a braquiária está no ponto, cortando também a mamona muito jovem...

Uma coisa é certa... a quantidade palhada aumenta a cada ano que passa, e isso é bom, pois a terra está sempre protegida....

Outra dúvida no meu manejo é em relação à época da seca. Devo deixar a braquiária sem roçar ou roçada? Qual situação favorece a maior retenção de água no solo?

Bom, eu também aguardo mais artigos como este, para que conheçamos o que outras pessoas vêm fazendo...

Até mais...

Fernando

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