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Melhoramento do cafeeiro visando a qualidade - Parte 2

POR HERCULANO PENNA MEDINA FILHO

E RITA BORDIGNON

TÉCNICAS DE PRODUÇÃO

EM 18/08/2010

16 MIN DE LEITURA

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Na primeira parte do artigo foi falado sobre conceito e dificuldades no melhoramento visando qualidade, a diversidade genética existente atualmente e a relação dos porta-enxertos e a qualidade.

No presente artigo será abordado detalhes do alelo Mokka, café Glaucio, a espécie C. Eugenioides, e os Robustas e Arabustas.

Aproveitamento do alelo Mokka

A cultivar Ibairi derivada da variedade botânica Mokka tem, repetidas vezes apresentado bebida de aroma e sabor mais intenso, superior às demais variedades. Entretanto, não é cultivada devido à baixa produção e ao tamanho reduzido de seus grãos. Tem-se tentado transferir o alelo Mokka para outras combinações genéticas principalmente em recombinações com o alelo Caturra que confere porte baixo e compacto às plantas e/ou em recombinações com o alelo Erecta visando, da mesma forma, o desenvolvimento de materiais de boa qualidade e porte reduzido para o plantio adensado visando compensar a menor produção por planta.

Grande número de seleções e linhagens foram estudadas em várias gerações nas quais se verificou que a herança da característica Mokka é mais complicada que um fator genético simples. Folhas estreitas, ramos finos, grãos pequenos, internódios curtos característicos da mutação podem se dissociar nas progênies, porém existe forte associação entre as principais características do Mokka, com baixa produção e extrema suscetibilidade à ferrugem alaranjada.

O alelo Erecta não foi suficiente para tornar as plantas agronomicamente adequadas, nem mesmo associado ao gene Caturra que reduz os internódios tornando o ramo mais compacto. Nas progênies mais produtivas, os ramos vergam com o peso dos frutos quebrando-se facilmente por ocasião da colheita. As seleções Mokka Caturra com ramos normais apresentam porte extremamente reduzido e compacto (Figura F), possuem grãos arredondados de pequeno tamanho (Figura A) tendo sido ineficiente a seleção para aumentar a peneira e a produção e continuam, invariavelmente, a se mostrarem de extrema suscetibilidade à ferrugem.



Embora algumas progênies tenham ainda bebida destacada constituem-se em material pouco promissor. Da mesma forma são poucos os derivados F3 Mokka x Mundo Novo com bebida diferenciada e características agronômicas favoráveis. A seleção genealógica de linhagens produtivas, porte baixo, grãos maiores e com boa bebida do Mokka se mostra, portanto, pouco promissora devido a essas associações genéticas indesejáveis. Por outro lado, existe a possibilidade do aproveitamento de híbridos F1 de Ibairi (Mokka) com as cultivares Obatã e Tupi. Entre mais de uma centena desses híbridos estudados existem vários que apresentam boa qualidade, porte baixo e compacto, grãos arredondados maiores que os do Mokka, resistência à ferrugem e, comparativamente ao Obatã, menor infestação pelo bicho-mineiro. Há muitos anos atrás, verificou-se (Medina Filho et al., 1977) que o Mokka apresentava, em condições naturais, baixa infestação pelo bicho mineiro, característica que poderia ser dominante nos seus híbridos. Por essa e diversas outras razões postula-se (Medina Filho et al., 2007b) que o Mokka tenha origem na introgressão de um bloco gênico de C. eugenioides em C. arabica. O progresso da clonagem in vitro em biodigestores talvez possibilite o aproveitamento comercial de híbridos de Mokka mais rapidamente que o tradicional desenvolvimento de linhagens por seleção genealógica ou retrocruzamentos cujas dificuldades foram abordadas acima. Híbridos de Mokka testados no Havaí tem mostrado também bebida superior (Nagai et al., 2004).

O café Glaucia

Introduzido da Etiópia, o café Glaucia é bastante tardio e possui sabor da bebida bastante diferente, ora agradando bastante ora desagradando provadores profissionais que o testaram esporadicamente ao longo de muitos anos em nossas investigações. De seu cruzamento com diversos cultivares de Arábica, tem-se avançado muitas progênies nas quais foram feitas seleções individuais para maturação uniforme, outras características agronômicas e para esse perfil especial de bebida, porém de intensidade mais suave que o Glaucia, com aroma de nuances achocolatadas visando explorar a possibilidade de diversificar sabores e desenvolver novo material para utilização per se ou em blends com cultivares tradicionais.

Das dezenas de progênies desses cruzamentos, várias se destacaram ultimamente, pela produção razoável, maturação média uniforme (Figura B; Figura C) e, quanto à bebida, não somente pelos valores da qualidade global de plantas individuais como também pela tendência da progênie em apresentar indivíduos com valores mais elevados indicando assim que, apesar das dificuldades para identificar plantas individuais com qualidades específicas, é possível certo progresso na seleção, pois essas progênies são derivadas de seleções para essa característica nas gerações anteriores. Esse resultado estimula o prosseguimento dos trabalhos com esse material.



Entre as progênies derivadas do cruzamento de Catuaí e Pacas com Glaucia, tem-se destacado algumas oriundas de cruzamentos com Catuaí Vermelho -81 e principalmente com o Catuaí Amarelo -62. Entre os segregantes dessas últimas (Figura D), poucas são as progênies selecionadas que têm frutos amarelos (Figura E), a maioria apresenta frutos vermelhos (Figura F), porém de tonalidade um pouco mais clara, característica do Glaucia.





A espécie C. Eugenioides

Entre as diversas espécies silvestres que tiveram suas bebidas investigadas, mostrou-se potencialmente favorável C. eugenioides, espécie diplóide (2n=22 cromossomos) que é o genitor feminino da espécie alotetraplóide C. arabica (2n=44) conforme discutido em Medina Filho et al. (1984; 2007b). C. eugenioides é um arbusto de folhas pequenas, baixíssima produção, frutos vermelhos e grãos bem pequenos que, torrados e moídos, apresentam perfil de bebida distinta das demais. A infusão é suave, limpa, com baixa adstringência, retrogosto agradável e por vezes apresenta um agradável aroma floral. A outra espécie genitora de C. arabica seria C. canephora ou C. congensis sendo a primeira com perfil de aroma e sabor inferior à C. arabica e a segunda com a qualidade de infusão ruim e bastante variável, algumas introduções com perfis bastante desagradáveis, inferior à C. canephora, outras com típico sabor rançoso, embora uma das introduções tenha apresentado leves notas jasmináceas. É possível que o sabor superior de C. arabica deva-se à favorável contribuição de C. eugenioides ao seu genoma. Por essa razão, investiga-se a possibilidade de melhorar o sabor de C. arabica e C. canephora explorando recombinações genéticas com C. eugenioides. Atualmente investiga-se a qualidade da bebida de plantas derivadas do cruzamento da cultivar Obatã com o primeiro retrocruzamento de C. eugenioides duplicado (2n=44) com C. arabica. Entre essas plantas RC2 observa-se enorme variabilidade. A maioria é de maturação bem tardia, com alta porcentagem de sementes tipo moca devido, provavelmente, à problemas cromossômicos. Algumas, entretanto, possuem características favoráveis de produção e grãos aparentemente com melhor qualidade de bebida. A maioria delas tem grãos mais arredondados e com coloração verde um pouco mais escura que o normal encontrado em C. arabica.

Das melhores plantas, derivaram-se progênies para estudar a qualidade de bebida e as características agronômicas nas condições de Campinas e também em Rondônia, região produtora de Robusta que necessita de uma variedade de C. arabica tardia, resistente à ferrugem e adaptada ao clima tropical quente e chuvoso da região. Algumas linhagens que se mostraram promissoras em Rondônia chegando mesmo a apresentar em amostras da primeira safra bebida mole naquelas condições desfavoráveis, foram selecionadas e terão suas progênies avaliadas.

Robustas e Arabustas

O café Robusta (C. canephora) é produzido no Brasil principalmente no Estado do Espírito Santo, mas é cultivado também na Bahia, Mato Grosso e Rondônia, regiões quentes e de baixa altitude. Produz infusão menos aromática, com maior teor de sólidos solúveis e cafeína sendo muito utilizada nas misturas para consumo local e extração de café solúvel. Geralmente alcança preços inferiores aos do Arábica porém é mais rústica e produtiva, principalmente se irrigada.

O Conilon é o tipo principal cultivado em nossas condições apresentando bebida neutra de gosto bastante característico. Excelentes cultivares foram desenvolvidas nos últimos anos pela Incaper no Espírito Santo e tem sido pormenorizadamente estudadas junto à Nestlè quanto à qualidade para solúvel. Várias formas de C. canephora, principalmente do grupo congolês, tem sido investigadas em Campinas e algumas seleções se mostraram com perfil de sabor distinto do Conilon. Estas foram então, utilizadas em cruzamentos controlados visando o desenvolvimento de híbridos para variedades clonais ou para o desenvolvimento de cultivares de polinização aberta e multiplicação por sementes. Em nossas condições de Campinas, essas seleções de C. canephora iniciam a produção um ano depois de C. arabica, mostram-se, em geral, mais tardias, tendem a florescer com chuvas extemporâneas e aumentar a produção em anos chuvosos.

Entre os materiais que apresentaram qualidade da bebida um pouco melhor, a seleção tem sido dirigida para maturação precoce e peneira média maior que a do Conilon visando melhor adaptação às condições de São Paulo e maior similaridade com os grãos de C. arabica o que permitiria também blends mais uniformes com essa espécie. Em várias regiões do Estado de São Paulo apropriada à cultura do Robusta (Medina Filho et al., 1999), existe a indesejada ocorrência de nematóides que limitariam o plantio de muitos materiais. Para essas situações já existe a cultivar Apoatã que, embora desenvolvida para porta-enxerto de C. arabica com resistência a vários nematóides (Fazuoli et al., 2000), quando cultivada de pé franco apresenta-se vigorosa, produzindo excelentes grãos, de peneira média elevada e mais de 90% de chatos.

Há mais de 60 anos foram feitos os primeiros híbridos C. canephora cv. Robusta tetraplóide (2n=44) x C. arabica cv. Bourbon Vermelho denominados Arabustas. Mais tarde, vários outros híbridos foram obtidos entre exemplares das cultivares Robusta e Guarini de C. canephora com Mundo Novo, Catuaí, Obatã e Mokka. Todos esses híbridos se mostram resistentes a ferrugem, bastante vigorosos, tardios e, exceto com o Mokka, tem elevada produção de frutos. Entretanto é elevada também a porcentagem de frutos boia, contendo apenas uma ou nenhuma semente e, devido a irregularidades meióticas, uma alta porcentagem de moca e grãos mal formados, principalmente nas peneiras 14 e abaixo.

Consequentemente, o rendimento fruto/grão é muito abaixo das cultivares normais de C. arabica e C. canephora. Existe, porém, entre os diversos híbridos, variabilidade para o rendimento o que possibilitaria a seleção de híbridos de maior fertilidade para um estudo mais pormenorizado sobre o aproveitamento comercial de tais híbridos.

Faz-se mister nesses futuros estudos, investigar concomitantemente a multiplicação vegetativa e as relações de compatibilidade entre os híbridos mais promissores, pois sabe-se (Vaccarelli et al., 2003) que embora não totalmente auto-incompatíveis, dependem da polinização cruzada para uma produção elevada. Além da alta produção de frutos, extremo vigor, rusticidade e resistência à ferrugem, o interesse no aproveitamento dos híbridos Arabustas é devido à qualidade da bebida comparada com a do Robusta. A bebida do Arabusta, intermediária entre seus parentais é mais próxima à do Robusta, porém apresenta algumas notas agradáveis de C. arabica, ausentes no Robusta. O cultivo de Arabustas talvez seja viável como alternativa para regiões quentes e marginais ao cultivo de C. arabica, porém apropriadas climaticamente ao cultivo de Robusta irrigado como o oeste de São Paulo onde se concentram as indústrias de café solúvel (Medina Filho e Bordignon, 2004).

Considerações finais

O Instituto Agronômico de Campinas, desde o início dos trabalhos de melhoramento, preocupa-se com a qualidade do café sob seus mais diferentes aspectos. A espécie mais intensamente investigada ao longo desses 77 anos de pesquisa é C. arabica que produz bebida superior e reconhecidamente bastante aromática. Indiretamente, a qualidade tem sido geneticamente melhorada ao se produzirem variedades rústicas que suportam adversidades bióticas e abióticas, respondendo mesmo assim, com granação uniforme e peneira alta. A maturação diversificada das várias cultivares permite o escalonamento da colheita, melhor preparo e adaptação às diversas regiões do país.

As cultivares do tipo Bourbon selecionadas pelo IAC tem renomada preferência nos mercados de cafés especiais. Como são cultivares precoces e as mais apropriadas às regiões limítrofes de alta altitude, parte desse consenso de produtora de boa bebida, deve-se às condições superiores de cultivo de altitude e clima frio favorável ao desenvolvimento do bom aroma, corpo e sabor da bebida do café. Em regiões de altitudes não limitantes, cultivares bem mais modernas e produtivas que os Bourbons podem, em condições comerciais, produzir também infusões de ótima qualidade como observado em vários concursos de qualidade (Thomaziello e Fazuoli, 2003). Cabe salientar que, por outro lado, essa boa qualidade das cultivares mais modernas pode ser devido também em parte, à própria constituição genética da cultivar Bourbon, pois esta última entra, direta ou indiretamente em considerável proporção na constituição genética das novas cultivares.

Conforme discutido, o melhoramento para a qualidade de bebida geneticamente superior é um processo de difícil execução, pois a qualidade que se avalia nos testes de bebida sofre considerável influência ambiental, seja do ano agrícola, incidência de pragas e moléstias, altitude, práticas culturais, circunstâncias em que foi realizada a colheita e a pós-colheita. Além disso, diferenças sutis nas qualidades organolépticas são caras e de difícil caracterização em grande número de progênies ou amostras pequenas de plantas individuais em seleção. Não raro, a mesma amostra submetida a diferentes provadores recebem classificações discordantes dificultando a seleção pelos melhoristas. Por essa razão, outros pesquisadores do Centro de Café (Salva, 2007) estudam o pH, acidez, sólidos, ácidos, açucares, óleos, ácidos clorogênicos, polifenóis, trigonelina, tentando estabelecer possíveis relações de seus teores com a qualidade da bebida.

São animadores os resultados da utilização das técnicas de análises químicas por HPLC e NIRS (Ribeiro e Salva, 2009) criando novas ferramentas para auxiliar os melhoristas no difícil processo de seleção para qualidade, principalmente com relação ao aproveitamento de introduções nativas da Etiópia e outras espécies de Coffea onde o aproveitamento de materiais exóticos e a introgressão de genes silvestres está comumente associada à características indesejáveis (Medina Filho et al., 2007b).

Muito progresso poderia ser obtido ainda pela investigação mais intensiva de C. eugenioides e da representativa diversidade genética existente em Campinas (Silvestrini et al., 2008) com o auxilio e aplicação das novas informações da biotecnologia. Com referência a esta, os novos dados moleculares mostraram a grande proximidade genômica do café e do tomate (Lin et al., 2005) no Clado Asterid I (Chase et al., 1993) o que representa inusitada oportunidade de se aproveitarem os conhecimentos da bem estudada Solanácea no melhoramento do café, área conhecida como genômica comparativa, insipiente entretanto, até agora em termos de resultados práticos para a qualidade do café. O célebre geneticista e botânico russo Nikolai Vavilov (1922) já chamava atenção para esse potencial estratégico ao encerrar seu famoso trabalho sobre a Lei das Séries Homólogas da Variação afirmando "...o método mais expediente e racional de estudar a diversidade de plantas e animais disponível aos melhoristas de ambos, mesmo para fins práticos, é através do estabelecimento do paralelismo e da série homóloga de variação."

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