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Phoma Ascochyta retoma seu ataque em cafeeiros

POR JOSÉ BRAZ MATIELLO

TÉCNICAS DE PRODUÇÃO

EM 13/10/2016

2 MIN DE LEITURA

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Por José Braz Matiello e S.R. de Almeida – engenheiros agrônomos da Fundação Procafé

O complexo de fungos Phoma/Ascochyta volta a atacar as lavouras de café, facilitado pela umidade, com a retomada das chuvas, agora em setembro/outubro.

O ataque ocorre em três partes dos cafeeiros – na folhagem, na ramagem e no sistema floral. Na folhagem a Phoma provoca lesões nas folhas mais novas e a Ascochyta em folhas mais velhas, especialmente no lado da linha de cafeeiros voltado para o poente, favorecendo a queda das folhas.

Na parte floral o ataque se dá no pedúnculo das gemas florais, a partir dos botões, depois nas flores e, especialmente, dos frutos chumbinhos.

Os prejuízos ocorrem pela queda de folhas, pela seca de ramos e pela morte/seca de botões, flores e frutinhos, deixando as rosetas com menor numero de frutos, diminuindo, assim, a produtividade.

As condições favoráveis à evolução da doença são a umidade, por chuvas finas, ventos e queda de temperatura, abertura por ação de lagartas, granizo etc, excesso de adubação nitrogenada e lavouras fechadas ou com plantas muito altas, que promovem sombra e umidade na lavoura. Assim, regiões ou épocas ou lavouras onde predominam essas condições têm o ataque aumentado, e, ali, o controle é prioritário.

A proteção é indicada com o uso de fungicidas do grupo das carboxamidas (Boscalid – Cantus a 160-200 ml/ha), de combinações de Tebuconazole mais estrobilurinas (Nativo a 1,0 – 1,5 L/ha, Azimut a 0,75 L/ha) ou Priori Top (Azoxistrobina + Difenoconazole a 0,4-0,5 L/ha) ou Iprodione (Rovral a 0,6 – 1,0 L/ha) ou doses elevadas de estrobilurinas (Comet, Amistar etc). O ideal são 3 pulverizações no período de jullho/agosto a dezembro, no entanto o mais comum são 2 aplicações, na pré e pós-florada, priorizando as lavouras de carga alta.


Foto: Procafé Foto: Procafé Foto: Procafé
À esquerda lesões de Ascochyta em folhas velhas, no centro e à direita manchas de Phoma, em folhas novas.


Foto: Procafé Foto: Procafé 

Queda de folhas por efeito de ataque de Phoma/Ascochyta (esquerda) e ataque desses fungos em inflorescência sobre botões florais (direita).

Foto: Procafé  

Foto: Procafé
Ferimento deixado no ramo pela queda da folha atacada, na inserção do peciolo no ramo (esquerda) por onde entram os fungos e chegam a matar os últimos nós do ramos (direita).
 

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ARACELLY ROSSENDY

EM 30/05/2019

Interessante o texto. Aqui no Sul do Amazonas apareceu esse sintoma em mudas clonais de Coffea canephora. Encontramos um isolado com as características do fitopatógeno Phoma neerlandica.

Obrigado e parabéns pelo artigo.
AILTON GERALDO DIAS

VITÓRIA - ESPÍRITO SANTO

EM 15/10/2016

Caro Matiello,



Muito bom este seu artigo.

Embora você esteja se citando estas ocorrências no Arábica, há duas semanas identifiquei em algumas lavouras de Robusta, aqui no Espírito Santo.

Parabéns pelo seu artigo!!!

Abraços,
ADELBER VILHENA BRAGA

CAMPESTRE - MINAS GERAIS

EM 14/10/2016

Essa doença é provavelmente a que tem causado maiores prejuízos na cafeicultura de montanha devido a seu ataque rápido e a dificuldade de controle. A ferrugem é muito prejudicial, mas seu ataque se dá de forma mais lenta, e é mais severo em anos de bienalidade alta, ou seja, permite que se colha uma safra razoável a cada dois anos. Entretanto, a Phoma ataca mais quando o cafeeiro está mais enfolhado e com os ramos plagiotrópicos mais tenros, ou seja, as vésperas da florada que antecede safra alta. O fato de não existir produtos via drench para seu controle também é um empecilho, haja vista a dificuldade em se fazer pulverizações costais.

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