Por Thais Fernandes, de Araguari (MG)
Durante a abertura do 18º edição do Simpósio Brasileiro de Pesquisa em Cafeicultura Irrigada, representantes de importantes entidades do setor cafeeiro nacional falaram sobre a necessidade de desenvolver e aplicar as novas tecnologias. “Precisamos de tecnologia. Sem isso vamos continuar a produzir apenas commodity e, agora, temos que pensar o café de outra forma”, enfatizou o gerente geral da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária - Café, Gabriel Bartholo.
Representantes da cadeia cafeeira compuseram a mesa de Abertura do Simpósio Brasileiro de Pesquisa em Cafeicultura Irrigada. Da esquerda para a direita: o presidente da ACA; Gabriel Bartholo e Antônio Fernando Guerra, da Embrapa Café
Outro representante da Embrapa Café, o coordenador técnico Antônio Fernando Guerra, deu sequência a idéia. “Nós temos instituições produzindo variedades resistentes e de melhor qualidade na bebida, no entanto, muitos produtores ainda renovam suas lavouras com cultivares antigos”, alertou. “Eu sei que é difícil, pois o produtor quer garantia, mas hoje qualidade vale dinheiro e garante rentabilidade”, concluiu.
Ainda durante o Simpósio, que ocorre dentro da programação da Feira Nacional de Irrigação em Cafeicultura (Fenicafé), em Araguari (MG), o Prof. Dr. André Luís Teixeira Fernandes, pró-reitor de Pesquisa, Pós-Graduação e extensão da Uniube, lembrou a importância do evento que reúne especialistas em torno da tecnologia da irrigação. “Não é fácil realizar um evento desses com essa longevidade”, pontuou ele, lembrando, ainda, a necessidade de realizar trabalhos com aplicação prática para ajudar no dia a dia do produtor. Também compuseram a mesa, Dr. Helvécio Matana Saturnino – presidente da Associação Brasileira de Irrigação e Drenagem (Abid), Cláudio Morales Garcia – presidente da Associação dos Cafeicultores de Araguari (ACA).