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Santa Teresa recebe o I Painel Internacional do Café no ES

PRODUÇÃO

EM 21/08/2015

3 MIN DE LEITURA

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Da redação

Para promover seus cafés no mercado mundial de bebidas especiais a Coopeavi (Cooperativa Agropecuária Centro Serrana) promoveu neste mês a primeira edição do Painel Internacional do Café no Estado. O evento contou com duas experiências estrangeiras na produção e comercialização da bebida fina do café: CoopeTarrazú, da Costa Rica, e do cafeicultor Emílio López, de El Salvador.

Foto: Divulgação/ Coopeavi
 


O encontro aconteceu no dia 15 de agosto, durante a IV Semana Tecnológica do Agronegócio, em Santa Teresa (ES). A costarriquenha Wendy Barbosa, especialista em comércio internacional e gerente de produto final de café da CoopeTarrazú, falou sobre a experiência do cooperativismo na produção de cafés especiais na Costa Rica.

A CoopeTarrazú investiu no desenvolvimento de programas de sustentabilidade e o principal projeto apresentado foi desenvolvido com a casca do café. Eles investiram em pesquisa e desenvolvimento para melhor utilização deste subproduto da cultura cafeeira, que em quase todas propriedades brasileiras é descartado ou subutilizado. De acordo com Barbosa, o produto deixou de ser um problema e passou a ser solução e foi possível produzir energia limpa, etanol, adubo orgânico e até tratamento para tirar impurezas da água, tornando-a potável.

O outro participante do Painel foi Emílio López, produtor de café em El Salvador. O foco de sua produção também está nos cafés especiais. Há 15 anos na atividade, hoje ele é diretor da Associação de Torrefadores dos Estados Unidos da América, The Roasters Guild. Hoje ele viaja o mundo, identifica torrefadores e lojas especializadas para trabalhar com os seus cafés. “Atualmente, escolho as pessoas que trabalham com o meu café e faço questão de saber como elas farão uso do meu produto. Visito todos os meus clientes e eles me visitam para conhecer o processo de produção que pratico, antes de fazer negócios”, comenta López.

Para chegar a esse nível de qualidade e diferenciação, ele passou por diversas melhorias em suas propriedades. Começou com verificações e certificações mais simples e ao longo dos anos foi em busca de selos mais exigentes que o tornasse referência. “Todas as minhas propriedades são certificadas com o selo ISO 9001 de Qualidade”, pondera.

Já o terceiro participante, o brasileiro Carlos Brando (Confira a coluna dele no CaféPoint, aqui), é membro do Conselho do Instituto de Café de Qualidade nos EUA, membro do Museu do Café em Santos (SP) e da Ipanema Coffee’s. Também já atuou como Conselheiro da Certificação de sustentabilidade UTZ, na Holanda, e conduziu projetos em mais de 60 países produtores de café.

Foto: Divulgação/ Coopeavi
 
Foto: Divulgação/ Coopeavi


“O mercado cresce muito mais nos países produtores e nos países emergentes, o crescimento nesses mercados é de 4 a 6% ao ano, enquanto nos mercados tradicionais, como Estados Unidos, Europa e Japão, o crescimento é de 1%”, comenta sobre a mudança de eixo do aumento de consumo do café.

Para Brando, o mercado de cafés solúveis é uma tendência e esse fato é muito benéfico para os produtores de café conilon. “Até 2020, o crescimento para cada saca de arábica serão três robusta”, prevê. Mesmo com bom cenário, ele fez um alerta para os produtores capixabas. “O Espírito Santo ainda é uma história desconhecida no mundo, a produção de arábica sempre foi pequena e a produção de conilon basicamente vendida para o mercado interno”.

O Brasil exportou apenas 4 milhões de sacas de conilon, um aumento 133% no último ano safra (2014/2015). A Costa Rica e El Salvador, que produzem 3 milhões e 800 mil sacas, respectivamente, consegue se posicionar muito bem no mercado internacional apresentando um produto com maior valor agregado, se comparado com os grãos colhidos no Espírito Santo, produtor de aproximadamente 2,5 milhões de café arábica e 12 milhões de conilon.

Para Brando, o caminho para ganhar visibilidade e participar mais ativamente desse crescimento externo é investir em gestão, marketing, cooperativas e principalmente, buscar elevar a qualidade dos grãos. “O grande desafio no conilon não é mais aumentar a produtividade, o segredo agora é como melhorar a qualidade”.

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