A busca pelo aumento da competitividade tem levado produtores e governos a redor do mundo a adotarem diferentes planos de ação. A apuração foi feita pelo Bureau de Inteligência Competitiva do Café - programa desenvolvido no Centro de Inteligência em Mercados (CIM) da Universidade Federal de Lavras (UFLA) – em seu novo relatório sobre Relatório Internacional de Tendências do Café.
No quesito produção, o Bureau se atenta para as novas estratégias traçadas por cada nação, levando em conta as barreiras encontradas por cada uma. Na América Central, o problema da ferrugem continua em foco, já na América do Sul, os países passam por momentos distintos. Enquanto no Brasil, o impacto da seca na quebra da safra 2014 é evidente e a expectativa é que a safra 2015 também seja prejudicada, são os principais fatores de preocupação, na Colômbia, o rigor nas exportações de grãos de qualidade tem desagradado alguns exportadores que gostariam de trabalhar com grãos com padrão abaixo do estabelecido para o mercado externo, afirma o relatório.
No continente africano, os diferentes segmentos da cadeia cafeeira tem vivido entusiasmo com o atual momento do mercado, que traz fortes investimentos do setor público e privado. Para o Vietnã, o Bureau analisa que as estratégias anteriores foram bem traçadas e já poderão aumentar a competitividade do país na cafeicultura mundial. As estratégias “baseiam-se no fortalecimento dos pontos fortes, como aumento da produtividade através da renovação das lavouras, e da correção de pontos fracos, como o investimento em qualidade e marketing externo”.
Confira o relatório completo, que também analisa a indústria e mercados cafeeiros, além das redes grandes de cafeterias mundiais.