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Agricultor familiar vence Concurso de Qualidade do Café e viaja à Colômbia

PRODUÇÃO

EM 22/06/2017

3 MIN DE LEITURA

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Da redação

Após vencer na categoria Cereja Natural do 13º Concurso de Qualidade dos Cafés de Minas Gerais em 2016, o agricultor familiar Celso Antônio de Oliveira, que produz café no município de Manhuaçu, foi à Colômbia no final de maio em uma viagem patrocinada pela Atlantica Coffee, empresa do grupo Montesanto Tavares.

Foto: Divulgação/ Atlantica Coffee
                                    Foto: Divulgação/ Atlantica Coffee

De acordo com o cafeicultor, não há dinheiro que pague o conhecimento que ele adquiriu no passeio, uma vez que sair do Brasil não era uma realidade. "Foi uma oportunidade única que levarei para o resto da minha vida. Foi um estímulo para os meus filhos continuarem a fazer café de qualidade", disse Oliveira, que começou a investir em cafés especiais após o incentivo, em mais de 10 anos, de técnicos da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural de Minas Gerais (Emater/MG). 

Além do produtor de Manhuaçu, mais três vencedores de outras regiões produtoras de café em Minas Gerais (Cerrado, Chapadas de Minas e Sul de Minas) também tiveram direito à viagem. Foram premiados aqueles que obtiveram a maior pontuação na competição, de acordo com as normas da Associação Americana de Cafés Especiais (SCAA). O presente teve o objetivo de compartilhar as práticas cafeeiras desenvolvidas na Colômbia, país conhecido pela excelente qualidade dos grãos. 

De acordo com o coordenador de sustentabilidade do grupo Montesanto Tavares, Thiago Franco, responsável por processos de certificações de cafés na holding, a viagem superou as expectativas, pois os visitantes puderam aprender as práticas de cultivo do país. "Foi gratificante promover esse intercâmbio entre Minas Gerais e a Colômbia, que possui 34 estados, sendo que 15 deles têm plantios de café", disse. 

Como apoiadora e patrocinadora do concurso,  a Atlantica Coffee comprou os lotes campeões das categorias Natural e Cereja descascado ou desmucilado por um preço especial de US$ 800,00 a saca de 60 kg, sendo que cada lote tem 10 sacas, além de comprar os cafés dos finalistas com notas de 84 pontos e acima, de acordo com as normas da SCAA e que atenderam o padrão de qualidade exigido pela empresa.

Os três primeiros colocados de cada uma das regiões cafeeiras receberam uma premiação em dinheiro. Ao todo, foram R$ 36 mil, distribuídos entre os três melhores posicionados de cada região. Os 24 vencedores do concurso receberam, ainda, um troféu feito de mogno africano, proveniente das florestas plantadas pelo grupo Montesanto Tavares.

13º Concurso de Qualidade dos Cafés de Minas Gerais

O concurso é dividido em duas categorias. A primeira é a Café Natural, que trata do grão recém-colhido que, após passar por um processo de lavagem, é levado para secar. A segunda, é a do Café Cereja Descascado, Despolpado ou Desmucilado. Estes tipos de café são lavados e há uma separação dos frutos verdes e secos dos frutos maduros. Depois, eles passam por um descascador para só depois seguir para secagem.

Entre os finalistas foram selecionados os três melhores cafés em cada uma das duas categorias, levando em conta cada uma das quatro regiões produtoras: Sul de Minas, Chapadas de Minas, Cerrado Mineiro e Matas de Minas. A seleção dos finalistas foi feita por especialistas de empresas públicas e privadas com base em análises físicas e sensoriais. As provas foram realizadas no Centro de Excelência do Café, em Machado, no Sul de Minas Gerais.

No ano passado, a novidade no critério de avaliação foi a inclusão da avaliação socioambiental na etapa final das análises. Nas próximas semanas será divulgado o regulamento da edição de 2017.

O concurso é promovido anualmente pela Emater/MG, em parceria com a Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Universidade Federal de Lavras (UFLA), Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Sul de Minas e a Fundação de Apoio ao Ensino, Pesquisa e Extensão (Faepe).

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