A Uganda, um dos mais históricos produtores de café do mundo, nesse ano, fará um progresso limitado rumo à meta de aumentar a produção até os níveis recordes alcançados nos anos noventa, apesar de algum progresso no controle de doenças e empecilhos agronômicos.

O país africano aumentará à produção em 200.000 sacas, para 3,2 milhões de sacas, em 2011-12, produção comparável ao maior nível alcançado na última década, informou o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA). "A produção deverá aumentar lentamente, porque os produtores têm um interesse renovado na produção de café devido aos fortes preços do grão e à reanimação da indústria", derivada de uma campanha de "reanimação" feita pelo Governo, informou o relatório do USDA. "Como resultado disso, as práticas agronômicos têm melhorado e os rendimentos têm aumentado".

De fato, o rendimento aumentou para 1,2 quilos por cafezal, de 0,5 quilos, com isso sendo alcançado por medidas como plantio de cafezais robusta resistentes a wilt disease (traqueomicose) e assistência governamental a produtores com esforços como poda.

Apesar disso, a colheita da Uganda continua bem abaixo das 4,5 milhões de sacas que o Governo está pretendendo produzir até 2015, uma colheita que bateria o recorde de 4,3 milhões de sacas produzidas em 1997. O relatório citou "uma série de desafios" à campanha, incluindo "clima imprevisível, pestes e doenças, além do declínio na fertilidade do solo. Além disso, a substituição de cafezais não ocorreu nos níveis projetados".

As exportações deverão aumentar 200.000 sacas, de acordo com a produção, em 2011-12, para 2,8 milhões de sacas, chegando a um recorde dos últimos 8 anos, mas ainda abaixo dos níveis de mais de 4 milhões de sacas alcançados nos anos noventa.

O direcionamento de Uganda para aumentar a produção de café foi impulsionado em 2009-10 pelas condições persistentes de seca em partes do leste e centro do país, que são responsáveis por mais da metade da produção.

A reportagem é do Agrimoney, traduzida e adaptada pela Equipe CaféPoint.