A Starbucks Corporation anunciou seus resultados financeiros para o primeiro trimestre do ano fiscal, período terminado em 31 de dezembro de 2006.

Destaques do primeiro trimestre do ano fiscal de 2007:

- Abertura recorde trimestral de lojas no varejo, totalizando 728 lojas;

- Receita líquida de US$ 2,4 bilhões, aumentando 22%;

- Vendas nas lojas comparáveis cresceram 6%;

- Lucros líquidos de US$ 205 milhões, aumentando 18%;

- Lucros por ação de US$ 0,26, comparado com US$ 0,22 por ação, aumento de 18%;

- Ativações recordes trimestrais do Starbucks Card de US$ 287 milhões, aumentando 30%.

"O forte crescimento no rendimento e nas vendas nas lojas da Starbucks neste trimestre claramente demonstra a força fundamental de nosso negócio. O número de lojas abertas durante o período torna alcançável nossa agressiva meta de abertura de lojas para 2007", disse o presidente e diretor executivo da Starbucks, Jim Donald. "Nós continuaremos estendendo a Experiência da Starbucks oferecendo ítens de bebidas e alimentos inovadores e expandindo nossa presença para onde nossos consumidores nos querem".

As receitas no varejo das lojas operadas pela companhia aumentaram 23%, para US$ 2 bilhões, nas 13 semanas que terminaram em 31 de dezembro de 2006, dos US$ 1,6 bilhões no mesmo período do ano fiscal de 2006. O aumento foi primariamente atribuído à abertura de 1,177 mil novas lojas operadas pela Companhia nos últimos 12 meses e as vendas das lojas cresceram 6% no trimestre. O aumento das vendas nas lojas foi devido ao aumento de 4% no número de transações com clientes e de 2% no valor médio por transação.

As receitas especializadas aumentaram 14%, para US$ 349 milhões no período, comparado com os US$ 306 milhões para o período correspondente do ano fiscal de 2006. As receitas de licença aumentaram 16%, para US$ 254 milhões, principalmente devido às maiores vendas de produtos e as receitas de royalty da abertura de 1,19 mil lojas varejistas licenciadas nos últimos 12 meses e, em uma extensão menor, ao crescimento nos negócios de armazéns e clubes atacadistas.

As receitas de foodservice e outras receitas aumentaram 9%, para US$ 95 milhões, principalmente devido ao crescimento nos contratos novos e existentes em negócios de foodservice dos EUA.

Os custos de vendas incluindo custos de ocupação aumentaram 41,8% do total das receitas líquidas no período, comparado com 40,2% no ano anterior. Este aumento foi devido principalmente ao maior gasto com aluguel, transferência para vendas de produtos de maior custo e maiores custos de distribuição.

Os gastos operacionais das lojas como uma porcentagem das receitas das lojas de varejo operadas pela Companhia aumentaram para 38,5% no período, contra 38,2% no ano anterior. Este aumento foi principalmente devido aos maiores gastos com a folha de pagamento pelo aumento no preço do salário nas lojas parceiras de varejo.

Outros gastos operacionais (gastos associados com as operações especiais da Companhia) aumentaram para 20,8% do total de receitas especiais no período, comparado com 19,3% no mesmo período de 2006. O aumento foi principalmente devido aos maiores gastos com a folha de pagamento para suportar o crescimento nas operações de lojas licenciadas nos EUA e internacionalmente.

Os custos de depreciação e amortização aumentaram para US$ 110 milhões no período, comparado com US$ 91 milhões no mesmo período de 2006. O aumento foi principalmente devido à abertura de 1,177 mil lojas varejistas operadas pela Companhia nos últimos 12 meses. Como uma porcentagem do total das receitas líquidas, os custos de depreciação e amortização foram de 4,7% em ambos os períodos.

Os custos gerais e administrativos caíram para US$ 115 milhões no período, comparado com US$ 123 milhões no período correspondente do ano fiscal de 2006. o decréscimo foi devido principalmente às maiores contribuições de caridade no ano anterior e às maiores provisões para incentivar a compensação devido à performance excepcional no ano anterior. Isso foi parcialmente compensado pelos maiores custos relacionados à folha de pagamento e às maiores taxas profissionais em suporte ao contínuo crescimento global e desenvolvimento de infra-estrutura de sistemas no atual ano. Como uma porcentagem da receita líquida total, os custos gerais e administrativos caíram para 4,9%, dos 6,4% no mesmo período do ano anterior.

A receita de capitais próprios da empresa caiu 5%, para US$ 19 milhões, comparado com os US$ 20 milhões no mesmo período de 2006. o decréscimo foi devido ao menor rendimento como resultado do menor volume de vendas da Starbucks Ice Cream Partnership e North American Coffee Partnership, que produzem bebidas prontas para beber, incluindo as bebidas Frappuccino e Starbucks DoubleShot.

O resultado operacional aumentou 14%, para US$ 320 milhões, comparado com os US$ 280 milhões no mesmo período de 2006. A margem operacional caiu para 13,6% das receitas liquidas totais, comparado com 14,5% do ano anterior, principalmente devido aos maiores custos de vendas incluindo custos de ocupação e maiores gastos operacionais nas lojas, parcialmente compensados pelos menores custos gerais e administrativos.

Juros e outros proveitos similares, líquidos, aumentaram para US$ 6,4 milhões, comparado com US$ 0,3 milhões no mesmo período de 2006, principalmente devido aos ganhos no câmbio exterior no atual ano comparado com as perdas no câmbio exterior no ano passado.

Os impostos de renda no período resultaram em uma porcentagem efetiva de tributação de 37,2%, comparado com 37,8% no mesmo período de 2006.

Os lucros líquidos no período aumentaram 18%, para US$ 205 milhões, dos US$ 174 milhões no mesmo período de 2006. os lucros por ação também aumentaram 18%, para US$ 0,26, comparado com os US$ 0,22 do ano anterior.

As informações foram publicadas no site Flexnews.com