A Embrapa Informática Agropecuária e o Centro de Pesquisas Meteorológica e Climáticas Aplicadas à Agricultura da Universidade Estadual de Campinas (Cepagri/Unicamp) lançaram as novidades em seu sistema de monitoramento agrometeorológico, o Agritempo (www.agritempo.gov.br). A plataforma, que facilita monitorar a produção agrícola, já tem 10 anos e recentemente passou por melhorias.

A nova versão do sistema Agritempo foi lançada na última quinta-feira, 01, durante a Agrishow 2014, feira especializada em tecnologias voltadas para agropecuária. A pesquisadora da Embrapa Informática Agropecuária, Luciana Alvim Santos Romani, líder do projeto, comenta que a equipe detectou a necessidade de atualização do sistema. “O sistema está no ar há mais de 10 anos e, agora, pudemos dar a ele mais interatividade. Mapas mais modernos”, conta. Alguns atrativos do projeto são a gratuidade e atualidade, que permite que seja consultado também por celulares e tablets.


Imagem: Sistema Agritempo - Mapa de Estiagem

Luciana também revela que a procura pelas informações dos mapas é grande e a Embrapa recebe um importante feedback de quem utiliza o sistema. “Fizemos alterações também de acordo com o que nos era requisitado. Na Home, por exemplo, disponibilizamos o mapa geral do Brasil. Antes nós tínhamos apenas os mapas de cada região específica, mas um pedido contínuo para ter uma visualização mais geral nos fez optar pela mudança”, afirma.

As novidades vão desde o conceito de web 2.0, recurso que auxilia na atualização do site em dispositivos móveis, até a ferramenta WebGis, que permite que o usuário encontre mapas mais personalizados com previsão de tempo e monitoramento. “Outra novidade que é difícil de perceber é que agora tem três idiomas, que se redirecionam automaticamente para o idioma que você mais utiliza, entre as opções: português, inglês e espanhol. Em breve queremos implantar também o idioma francês”, explica Luciana.

Com serviços que incluem todo território nacional, o Agritempo oferece alertas agrometeorológicos, monitoramento de safras, controle de aplicação de agrotóxicos e diagnóstico de pragas e doenças. Essas ferramentas são desfrutadas por internautas de todo Brasil e do mundo, tendo maior índice de acesso nas regiões sul, sudeste e centro-oeste. “Nós pretendemos organizar divulgação em feiras especializadas e treinamento para que mais extensionistas difundam o conhecimento dessas ferramentas”, conclui Luciana, que espera atingir mais os públicos das regiões Norte e Nordeste.