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Sistema de inteligência da concorrência: Colômbia

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 14/05/2009

13 MIN DE LEITURA

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Contexto sócio-econômico

O ano de 2008 se encerrou com uma drástica diminuição no ritmo de crescimento da economia colombiana. No ano passado, o PIB do país cresceu apenas 2,5% e o choque foi ainda maior por este número ser subseqüente à significativa taxa de 7,5% de crescimento apresentada em 2007. No quarto trimestre de 2008, o PIB da Colômbia chegou a cair 0,7%. O setor mais afetado foi o industrial que decresceu 2% no ano. Já o setor agropecuário cresceu 2,7%.

A desaceleração começou já no primeiro trimestre de 2008 e se intensificou a partir do terceiro trimestre com o agravamento da crise financeira internacional, contra a qual o governo colombiano então afirmava que a economia do país estaria blindada. A demora em adotar medidas para enfrentar os efeitos da crise é hoje motivo de severas críticas. Além disso, com a queda de arrecadação, já se aponta dificuldades para o governo financiar o déficit público. Já se especula que o resultado do PIB no primeiro trimestre de 2009 também será negativo, o que configuraria recessão, totalmente ausente das perspectivas do governo no final de 2008. Há analistas internacionais que inclusive apontam para a possibilidade de redução do PIB colombiano no fechamento do ano de 2009.

Do início de 2003 até o final de julho de 2008, o peso colombiano acumulou valorização nominal de 58,8% frente ao dólar. Como a inflação acumulada no período foi de 41,3%, a valorização real foi ainda maior. A partir de agosto de 2008, passou a ocorrer desvalorização nominal do peso, a qual chegou a 20% até o final de dezembro. Mas esta foi insuficiente para compensar a valorização real acumulada pela moeda colombiana desde o início de 2003 e que, na virada de 2008 para 2009, ainda estava acima de 80%, se tomada como base a taxa cambial vigente na virada de 2002 para 2003.

A desvalorização nominal do peso ocorrida desde agosto de 2008 e que continua a ocorrer neste início de 2009 - já acumulava mais de 29% em 31 de março - certamente melhora a rentabilidade da cafeicultura colombiana, mas o principal impulso nesse sentido vem da forte alta nos prêmios para cafés suaves lavados sobre as cotações da bolsa de Nova Iorque (ver seção disponibilidade de café).
Após seguidos anos de aumentos superiores à inflação, o reajuste do salário mínimo para 2009 foi limitado à reposição da inflação de 2008. O valor do novo mínimo é de 497,5 mil pesos ou 195,89 dólares, pelo câmbio de 31 de março de 2009.

O governo do presidente Álvaro Uribe ainda desfruta de altos índices de aprovação, inflados pelas expressivas derrotas impostas às FARC durante 2008. O presidente alimenta planos de modificar a constituição para concorrer a uma segunda re-eleição em 2010, mas a Câmara dos Deputados aprovou em dezembro um projeto que veta sua candidatura nas próximas eleições e ainda condiciona a referendo popular a possibilidade de que concorra em 2014. O projeto tramita agora no Senado, onde partidários do presidente ainda tentarão modificar seu texto para permitir sua re-eleição.

CONJUNTURA DA CADEIA PRODUTIVA DO CAFÉ

Ações do governo e do Fundo Cafeeiro (FoNC)

• Fertifuturo

Foi lançado em fevereiro de 2009 um programa de financiamento para aquisição de fertilizantes, chamado Fertifuturo. A produção do cafeicultor é estimada por técnicos da FNC e solicita-se que o produtor faça contrato de venda futura de 20% desta para o Fundo Cafeeiro. O produtor passa então a ter direito a financiar o equivalente a até 10% da sua produção com prazo vinculado ao vencimento do contrato de venda futura, o qual não deve ser maior que oito meses após o recebimento dos fertilizantes. O principal incentivo vem do fato de que os juros incidentes sobre o financiamento serão cobertos pelo Fundo Cafeeiro e por aporte do Ministério da Agricultura.

O Fertifuturo foi concebido com o intuito de incentivar o uso de fertilizantes que, por conta do drástico aumento nos seus preços, havia sido reduzido em 2008. Desde o agravamento da crise financeira internacional houve um realinhamento das cotações internacionais das commodities, aí incluídas as matérias-primas dos adubos industrializados. No mercado colombiano, os preços dos fertilizantes recuaram mais de 40% o que, juntamente com a facilidade trazida pelo programa de financiamento deve fazer com que seu uso retorne aos níveis históricos.

• Garantia de preço via contratos de opções

A proteção de preços ao produtor continua a ser feita pela FNC e pelo governo por meio dos Contratos de Proteção de Preço. Cada produtor tem direito de adquirir contratos de opção de venda para 50% de sua produção estimada pelo extensionista da FNC. A compra do contrato deve ser feita para a produção a ser colhida daí a dois meses e o produtor paga prêmio de 4,8 mil pesos por saca (1,89 dólares ao câmbio de 31/03/09). A FNC divulga periodicamente o preço, o qual está atualmente em 240 mil pesos por saca (94,60 dólares ao câmbio de 31/03/09). Caso o preço de mercado esteja abaixo do preço mínimo o produtor poderá exercer sua opção e a diferença será coberta com recursos do apoio governamental ao café. Neste início de 2009, os preços de mercado estão mais que 30% acima do preço mínimo.

• Programa de Replantio

Continua em curso o programa de renovação de lavouras custeado pelo fundo cafeeiro e por aportes dos Ministérios da Fazenda e da Agricultura que tem como principal meta levar a produção da Colômbia para 17 milhões de sacas, em 2014, via renovação de 300 mil hectares (cerca de 35% da área total de cultivo), com aumento de 41% na produtividade média do país - das atuais 14,0 para 19,7 sacas por hectare.

A renovação foi apontada, juntamente com a diminuição no uso de fertilizantes e o excesso de chuvas, como um dos motivos para a queda na produção colombiana na safra 2008/09. A FNC prevê que parte significativa das lavouras entre em produção em 2009 levando à recuperação do nível de produção de 12 milhões de sacas. No entanto, como não foi divulgado nenhum dado estruturado sobre a cronologia do programa de renovação, o que se nota é uma certa precipitação tanto para relacionar a quebra de safra ao programa como para prever a entrada em produção de áreas significativas já para 2009. O programa está passando por um processo de re-avaliação, no qual devem ser estabelecidas as metas a ser buscadas daqui para frente, mas tudo indica que sua continuidade está mais que garantida.

• Compra da Starbucks

Em dezembro de 2008, no auge da crise financeira internacional, as ações da rede de cafeterias norte-americana Starbucks caíram fortemente e houve anúncio de diminuição de seu ritmo de crescimento e do fechamento de mais de 300 lojas. A FNC anunciou à época um plano de adquirir junto com outros países produtores uma parcela significativa do controle acionário da Starbucks como forma de transferir para os produtores o controle de uma importante ferramenta de incentivo ao consumo de café. A idéia teve repercussão praticamente nula entre os demais países produtores e, além disso, as ações da rede de cafeterias já subiram mais de 20%, até o início de abril. Ainda assim a FNC continua afirmando que estaria planejando a aquisição sem, no entanto, fornecer maiores detalhes.

De qualquer forma, o que continua realmente válido é a perspectiva da FNC de buscar agregar valor ao café colombiano, estabelecê-lo como padrão mundial de qualidade e usar o movimento de criação de cafeterias como ferramenta para divulgar o consumo do café colombiano. Havendo ou não a compra da Starbucks, a FNC continua a acreditar que a sua rede de cafeterias Juan Valdez não será fortemente afetada por uma possível retração no mercado de cafés especiais e manterá seu papel de ponta de lança da divulgação do café colombiano.

ESTIMATIVAS DE PRODUÇÃO

Antes do início da colheita, a FNC previa que a safra 2008/09 ficaria na casa de 12,2 milhões de sacas, já com redução de pouco mais de 2% em relação a 2007/08, por conta de excesso de chuvas à época das floradas. Acontece que as perdas na colheita principal, colhida de outubro de 2008 a janeiro de 2009, foram maiores que o esperado. Ainda segundo a Federação, a produção na safra principal somou apenas 3,85 milhões de sacas, nível próximo do produzido em 1999/00.

Gráfico 1. Produção de café na Colômbia desde 1999/00


Fonte: FNC

É importante ressaltar que, o que é chamado de safra principal pelos colombianos é na realidade uma intensificação um pouco maior da produção entre outubro e janeiro. Mas esta não é suficiente para que o volume de café produzido nesta "safra principal" suplante a produção dos outros 8 meses do ano, a chamada mitaca, que na média dos últimos nove anos correspondeu a 60% da safra total.

Supondo a proporção de 40% da produção na safra principal e 60% na mitaca, para atingir os 12,2 milhões de sacas inicialmente previstos, a safra principal teria que ter sido de 4,88 milhões de sacas. Ou seja, a produção de apenas 3,85 milhões representa uma quebra de 22% em relação à previsão da FNC. Extrapolando tal perda para todo o ano safra 2008/09, a produção seria de apenas 9,55 milhões de sacas.

A produção de fevereiro e março de 2009 somou 1,63 milhões de sacas, que contrapostas à participação média de 14% que tais meses apresentam na produção anual indicam que pode não ocorrer na mitaca uma quebra da produção tão significativa quanto a ocorrida na safra principal.

Por enquanto, ainda persiste a restrição de oferta de café, principalmente para compradores privados, já que boa parte do produto é comercializada via cooperativas. Os preços pagos aos produtores subiram, em pesos, 30% entre agosto de 2008 e março de 2009. Na mitaca, são comuns picos de produção de abril para maio. Caso ocorram e dependendo da sua intensidade, a situação atual poderá começar a ser amenizada.

DISPONIBILIDADE DE CAFÉ

Antes do início da colheita desta safra, alguns agentes de mercado colombianos chegavam a trabalhar com números entre 13 e 14 milhões de sacas. Os exportadores colombianos venderam contratos no mercado internacional baseando-se nas expectativas que acabaram se frustrando e, neste momento, há uma grande dificuldade para cumprimento de tais contratos. Recentemente foi noticiado que os estoques certificados de café colombiano na Bolsa de Nova Iorque se esgotaram. E o ágio para café colombiano superou 70 centavos de dólar por libra peso em relação ao contrato C da Bolsa.

As exportações Colombianas de outubro de 2008 a março de 2009 somaram 5,40 milhões de sacas numa queda de 15% em relação às 6,36 milhões exportadas no mesmo período do ano safra 2007/08. No balanço mês a mês, o volume exportado, em dezembro de 2008, chegou a ser quase 25% menor que o exportado no mesmo mês de 2007. Em março de 2009, a queda nas exportações em relação a março de 2008 já foi de menos que 10%, indicando que também o fluxo das exportações começa a melhorar.

Os estoques de passagem na Colômbia estavam na casa de 350 mil sacas no início do ano safra 2008/09. Estima-se que tal número seja menor neste momento por conta da subida dos preços decorrente da quebra de safra.

Entre maio e junho próximos, deve começar a ser implementado o programa de desenvolvimento de consumo interno de café que foi articulado entre os agentes da cadeia produtiva do café colombiano com o objetivo de elevar o consumo per capita de café, hoje em 2 quilos por ano.

OPORTUNIDADES PARA A CADEIA PRODUTIVA BRASILEIRA

Produção de café lavados (fully-washed)

O quadro de restrição de oferta e elevação dos preços pagos pelos suaves lavados colombiano abre a oportunidade de substituição desses cafés por produto brasileiro. Está havendo, em certa medida, substituição dos suaves por CDs (cerejas descascados) brasileiros que apresentam certa acidez e características de bebida mais próxima daqueles. Tais cafés estão chegando a ser vendidos com prêmios de 10 a 15 centavos de dólar por libra peso (13 a 20 dólares por saca) sobre o contrato C de Nova Iorque.

Poderia haver um processo mais intenso de busca de substituição dos suaves por café brasileiro, cujo preço hoje chega a ser menor em até 50 centavos de dólar por libra peso (US$ 66,14 / sc). Mas, além do típico café natural brasileiro não ter a bebida tão semelhante à dos suaves, a restrição de crédito internacional por conta da crise financeira internacional tem dificultado o acesso aos adiantamentos de crédito e pressionado fortemente os custos destes que são uma ferramenta básica dos exportadores brasileiros. Tal fato tem alargado a diferença entre os preços FOB e o preço ao produtor, conturbando o mercado brasileiro e o fluxo das exportações neste início de 2009, apesar das vendas ainda suplantarem os resultados dos períodos semelhantes, tanto de 2008 como de 2007.

O descompasso entre demanda e oferta de cafés lavados abriu a oportunidade para que os produtores brasileiros produzam este tipo de café. Tem havido oferta de contratos de venda futura de cafés lavados para produtores brasileiros para a safra cuja colheita se aproxima com prêmios na casa de 20 centavos de dólar por libra peso acima da cotação do contrato C da bolsa de Nova Iorque. O lavado ou washed ou fully washed se diferencia do CD por, após o descasque, ter a mucilagem totalmente removida, seja por meios mecânicos ou pelo processo conhecido como por fermentação. O pergaminho é seco sem mucilagem, o que altera as características organolépticas da bebida, além de dar uma cor característica aos grãos.

Há que se salientar que os lavados brasileiros provavelmente não terão a mesma acidez dos colombianos, devido às altitudes menos elevadas e menores amplitudes térmicas nas regiões produtoras durante o período de colheita. Além disso, é provável que a janela de oportunidade para a venda desses cafés se feche em outubro-novembro, com início da safra colombiana e centro-americana. A venda dos cafés brasileiros até o início de outubro evitaria a concorrência dos suaves colombianos e centrais e também seria indicada pelo fato dos lavados, caso não armazenados em pergaminho, não suportarem períodos longos de armazenagem sem perder sua cor característica.

AMEAÇAS À CADEIA PRODUTIVA BRASILEIRA

Ocupação de parcela do mercado internacional de café


Os suaves colombianos não são competidores diretos dos naturais que compõem a grande maioria da produção brasileira. A principal ameaça que a Colômbia oferece à cadeia produtiva dos cafés do Brasil continua a advir da possível ocupação de parcela do mercado mundial a partir do aumento de sua produção por conta do programa de renovação. A meta de crescimento para 17 milhões de sacas em 2014 é bastante ambiciosa, pois depende de uma elevação de 41% na produtividade média do país (de 14 para 19,7 sacas por hectare). Mas há, sim, novos plantios, como os da região de Huila, com potencial de, nesse mesmo prazo, contribuir com a produção de 600 mil sacas por ano. E sempre se deve ter em mente que o forte programa de marketing capitaneado pela FNC favorece grandemente a colocação no mercado dos volumes adicionais que venham a ser produzidos, por conta de seu reconhecimento internacional como produto de qualidade superior.

No quadro atual (em final de abril de 2009), os produtores da Colômbia estão aparentemente obtendo rentabilidade bem melhor que a dos produtores brasileiros de arábica. Assim como no caso do real, a desvalorização do peso amenizou a sobrevalorização que vinha se acumulando desde 2003, mas a grande melhoria veio do forte aumento nos diferenciais do lavado colombiano que possibilitou ao preço pago aos produtores subir 30% entre agosto de 2008 e março de 2009. Mas há que se levar em conta que este preço está sendo aplicado a uma safra pequena, logo a renda dos produtores não aumentou na mesma proporção. O efetivo impacto favorável aos produtores só poderá ser mensurado quando for possível contrapor o tamanho da mitaca ao nível de preço de equilíbrio que será determinado pelo grau restabelecimento da oferta de suaves colombianos quando da comercialização dessa safra secundária.

O preço médio do mercado interno na Colômbia, publicado pela FNC, apesar de ter batido sucessivos recordes, está apenas 36% acima do preço mínimo de garantia estipulado para 2009 e que espelharia o custo de produção. Tal nível de ganho certamente não motivaria uma expansão na área de plantio capaz de elevar a produção muito acima da meta de 17 milhões de sacas. Há, sim, um clima de otimismo na cadeia produtiva do café colombiano, mas ainda é cedo para se mensurar os efeitos, a médio prazo, do quadro atual que tem grandes chances de ser passageiro. Resta acompanhar o desenrolar das questões da falta de cafés suaves e da disponibilidade de créditos para exportação no Brasil, além da evolução da demanda mundial por café.

As informações são do CIC, Centro de Inteligência do Café: www.cicbr.org.br

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EDUARDO CESAR SILVA

LAVRAS - MINAS GERAIS - PESQUISA/ENSINO

EM 20/05/2009

Sr. Lindolfo,

Creio eu que não existe mágica, apenas forças do mercado.

Com a crise econômica mundial, o café futuro na BM&F caiu de US$ 170,00 para menos de US$ 120,00 e em Nova Iorque a queda também foi grande. No mercado físico a queda não foi tão grande, pois a valorização do dólar evitou maiores perdas.

Agora os preços no mercado futuro tem se recuperado, mas a desvalorização do dólar impede maiores altas do físico. Mesmo assim, o mercado físico já apresenta uma boa melhora das cotações.

Também acho que os preços deveriam subir mais, dada a escassez de café, mas o mercado é complexo e tem interesses divergentes daqueles dos produtores. Além disso, alguns analistas apontam para uma redução no consumo mundial, contrariando as expectativas da OIC, o que seria um fator baixista.
LINDOLFO R. ANDERS

SÃO PAULO - SÃO PAULO - PRODUÇÃO DE CAFÉ

EM 14/05/2009

Lanço uma pergunta: "qual é a mágica?"

Muito se fala na redução dos estoques mundiais de café. Os famosos estoques do IBC finalmente acabaram. Redução de safra no Brasil. Redução de safra na Colômbia. Contudo os armazens continuam abastecidos e suprindo a demanda crescente. E os preços simplesmente não reagem.

A lei da oferta e procura não vale para a cafeiceicultura? A informação que chega ao cafeicultor é incorreta? Qual é a mágica?

Quem souber, por favor responda!

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