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Setor discute conjuntura da cafeicultura nacional

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 28/10/2010

2 MIN DE LEITURA

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Teve início nesta terça-feira (26) e segue até sexta-feira (29), a 36ª edição do tradicional Congresso Brasileiro de Pesquisa Cafeeira, realizado no Centro de Convenções do Hotel SESC Guarapari - ES, sob a coordenação da Fundação Procafé. Na solenidade de abertura, lideranças políticas e profissionais do sistema agroindustrial do café enfocaram a conjuntura da cafeicultura nacional e a capacidade produtiva para a próxima safra.

Na explanação do coordenador do evento, José Brás Matiello, embora seja ainda prematuro afirmar, existem estimativas de que a próxima safra tenha uma redução entre 7 a 10 milhões de sacas, o que deverá resultar em produção na casa de 35,6 a 40 milhões de sacas. Para Matiello, os produtores estão otimistas com a florada, mas poderá haver grande frustração em virtude da seca.

Na avaliação do pesquisador da Fundação Procafé, Antônio Wander, além do momento de descapitalização vivido pelo setor produtivo, as lavouras sentiram muito com o déficit hídrico acentuado este ano. O pesquisador apresentou resultados de experimentos de irrigação no Sul de Minas, cuja tecnologia de complementação da água refletiu em aumento de 45% na produtividade, na média de 10 colheitas. Ele destacou que no caso da colheita manual, quem colhe menos que 28 sacas/hectare está perdendo dinheiro. Caso a colheita seja mecanizada, este ponto de equilíbrio cai para 18 sacas/hectares. Com a irrigação, o produtor tem um aumento da rentabilidade em torno de R$ 60,00/saca. "Vivemos um momento de transformação. Medidas deverão ser tomadas, porque o produtor do Sul de Minas não vai aguentar esta situação por muito tempo", finaliza.

Política de comercialização

O diretor do Conselho de Exportadores de Café do Brasil (Cecafé), Guilherme Braga, traçou um quadro das exportações que revela um bom desempenho brasileiro no cenário mundial. Em 2009, o Brasil manteve uma participação de 32% do mercado, o que representa uma exportação de cerca de 30 milhões de sacas. Quando se trata apenas do mercado de Arábicas, o Brasil deteve uma participação de 43% do mercado mundial. De acordo com Guilherme Braga, os estoques de passagem são cada vez menos importantes na formação de preços, lembrando que a cotação em outubro de 2010 é a maior dos últimos 13 anos.

O diretor do Departamento de Café do Ministério da Agricultura, pecuária e Abastecimento (Decaf-Mapa), Robério Silva, ressaltou que continuam os esforços para que o Brasil seja incluído como origem de entrega para o café (despolpado) na Bolsa de Nova Yorque, já com aceite do comitê técnico. Com referência ao café de qualidade superior, Guilherme Braga declarou que este segmento é negociado acima do mercado, com atenção crescente para os cafés brasileiros diferenciados.

O presidente da Associação Nacional dos Sindicatos Rurais das Regiões Produtoras de Café e Leite (SINCAL), Armando Matielli, pediu a palavra para demonstrar a indignação quanto a situação "caótica" vivenciada pelo setor produtivo. "O Brasil sempre exportou a preços mais baixos, com prejuízos de cerca de 100 reais por saca [...] Ganhamos muito no lado técnico e perdemos muito pelo lado comercial [...] Existe um descompasso: todos os elos da cadeia café ganham, o produtor só paga", ressaltou.

Durante a solenidade de abertura do Congresso foi prestada homenagem a profissionais que se destacaram no trabalho de defesa da cafeicultura contra a ferrugem. Em 2010, conta-se 40 anos desde a entrada da doença no Brasil.

As informações são do Polo De Excelência do Café, adaptadas pela Equipe CaféPoint.

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