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Ricardo Bacellar da Fazenda Palmares fala sobre sua experiência como vencedor do concurso de qualidade de SP

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 06/01/2010

3 MIN DE LEITURA

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Ricardo Bacellar é cafeicultor da fazenda Palmares, em Amparo/SP, e produtor do lote vencedor do Concurso Estadual de Qualidade do Café de São Paulo em 2009 e ganhador na categoria Cereja Descascado.

CaféPoint: Há quanto tempo participa dos concursos de qualidade?

"Participamos pela segunda vez em 2009. No ano passado participamos das etapas regionais e ganhamos a categoria Cereja descascado e ficamos em segundo lugar na categoria Café natural. Esse ano participamos primeiro da etapa regional seguindo para a final do Concurso Estadual.

A surpresa ao vencer o concurso estadual nos dá incentivo para continuar o trabalho com café."

CaféPoint: Qual a maior dificuldade que vocês tem encontrado para produção de cafés de alta qualidade?

"Eu estou aprendendo sobre a cultura há 5 anos e posso dizer que é uma cultura muito delicada. Temos que cuidar de cada planta todos os dias do ano."

Não sei falar uma grande dificuldade, acredito que é uma sequência de um trabalho bem feito o ano todo em cada etapa afinal, o grão de café atinge o máximo de seu esplendor quando está no planta. Da colheita até a xícara o trabalho é de preservação, em que deve-se garantir a qualidade do grão que foi obtida no campo.

Posso dizer que a atenção deve ser voltada primeiramente ao solo. Devemos nos dedicar ao solo para que ele dê condições favoráveis para o desenvolvimento da planta e frutos."

CaféPoint: Os lotes vencedores do concurso estadual receberam um grande sobrepreço no momento da comercialização. Você consegue agregar valor no restante da produção pela qualidade de seu café?

"Não na mesma proporção. Esse preço realmente foi muito bom mas achamos que temos potencial para uma valorização maior nesse lotes vencedores, como acontece no estado de Minas Gerais, em que os cafés premiados recebem um valor maior que o nosso em São Paulo.

No geral, temos conseguido um valor de 20% a 70% para outros lotes de café".

CaféPoint: Como você avalia a comercialização de cafés especiais pelo produtor?

"Encaro a comercialização como uma novidade, um desafio, pois trabalho com café há pouco tempo e aprendi mais da lavoura e menos da comercialização. Até o ano passado a comercialização era mais tradicional, feita através de corretores de café. Não preparávamos lotes diferenciados como o de cafés especiais.

Quando iniciamos o projeto para buscar certificação para nossa produção, resolvemos classificar cada café de acordo com a sua origem. A rastreabilidade afeta diretamente a comercialização, estreitando o contato com o cliente final."

CaféPoint: Com o grande crescimento das marcas de cafés especiais e surgimento de novas marcas, você pensa em criar sua própria marca?

"Penso sim. Acredito que isso é inevitável. É uma consequência natural em que damos identidade ao que produzimos."

CaféPoint: Com os resultados obtidos, há alguma novidade, tecnologia ou mudança que pretendem adotar para próxima safra?

"Estamos estudando o investimento na parte de re-benefício, que hoje é feita a manualmente ou através de serviço terceirizado. Como estamos pensando em criar uma marca própria e fazer os produtos específicos de acordo com a necessidade de cada cliente, acho que essa etapa deve ser feita na própria fazenda e com qualidade.

Sempre estamos fazendo investimentos. Primeiro priorizamos o manejo adequado da cobertura viva entre os pés de café. Recentemente trocamos o lavador e colocamos um despolpador de café.

Os terreiros suspensos foi outro investimento que fizemos que nos tem deu resultados espetaculares."

CaféPoint: Você que produz seu café com o objetivo de que ele dê origem a uma bebida de qualidade superior, como vê a questão da sustentabilidade na produção?

"Acredito que não temos outro caminho. Quando começamos o projeto para certificação, vimos claramente a relação que deve existir entre sustentabilidade social, ambiental e econômica.

Acho também que temos um pouco dessa missão aqui na Terra, que é deixar as coisas bem feitas, com bons resultados e que possam ser continuadas por outras gerações. A ideia de sustentabilidade vai além do grande sonho de uma pessoa. A pessoa tem que ter a responsabilidade de fazer tudo de uma maneira equilibrada e rentável para que consiga alimentar a cadeia inteira e continuar investindo.

O contrário seria uma extravagância: alguém que resolveu se dar ao luxo de fazer um café de excelente qualidade, fez, mas, sem se preocupar com a sustentabilidade, um dia vê que a brincadeira acaba [pela falta de recursos naturais]."

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BRUNO KIRALY

FLORIANÓPOLIS - SANTA CATARINA - VAREJO

EM 10/01/2011

Gostaria de entrar em contato com a Fazenda Palmares. Vocês têm e poderiam me passar esse contato?

Grato,

Bruno Kiraly

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