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Renato Fernandes: mão-de-obra tem situação crítica

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 13/06/2011

1 MIN DE LEITURA

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O colaborador do CaféPoint Renato H. Fernandes (Consultoria/extensão), de Teixeira de Freitas/BA, enviou um comentário ao artigo "Falta de mão de obra afeta colheita de café novamente". Abaixo leia a carta na íntegra.

"Há cerca de 20, 25 anos, o café era saudado como grande gerador de empregos e sua colheita como uma oportunidade de melhoria na renda dos trabalhadores rurais, mesmo que temporariamente.

Na verdade, a demanda por mão-de-obra da cafeicultura sempre teve um caráter "perverso", devido à sua intermitência. Para que aproveitasse as "oportunidades" geradas pela cafeicultura, o trabalhador deveria estar desempregado, num sub-emprego cuja perda não lhe fizesse muita falta ou "encostado" e disposto a trabalhar sem registro.

No quadro de pleno emprego do Brasil atual, as três situações acima são cada vez menos prováveis. Além disso, o aumento do salário mínimo nos últimos anos fez com que a remuneração na colheita do café deixasse de estar tão acima da média praticada no meio rural e o aperto na fiscalização pelo MTE aumentou muito o risco de se contratar sem registro em carteira.

A situação é crítica. A título de exemplo, mesmo na região cacaueira da Bahia, onde haveria um contingente enorme de desempregados rurais por conta da derrocada da cacauicultura, o que vi no Diagnóstico que realizei da Cadeia Produtiva do Café da Bahia, foi falta de mão-de-obra, principalmente devido à retomada da construção civil nas médias cidades como Itabuna. No Oeste Baiano, a relação com o MTE é tão complicada que muitos produtores estão deixando de fazer o repasse manual da colheita após a passagem da colheitadeiras.

A possibilidade de mecanização é um fator de grande peso na competitividade da cafeicultura do Brasil atual e, neste ponto, nosso país está numa posição de ponta no mundo cafeeiro. Mas o Brasil cafeeiro não é um só e urge o desenvolvimento de sistemas de intensificação da mecanização nas áreas de montanha e, principalmente, para o conilon, que além da colheita totalmente manual, ainda apresenta demandas intermitentes de mão-de-obra para a realização de podas e desbrotas.

Saudações,
Renato Fernandes"

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