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Relatório mensal da OIC sobre o mercado de café

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 11/12/2012

6 MIN DE LEITURA

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Em novembro os preços do café continuaram a ceder, e o preço indicativo composto da OIC caiu 7,3%, passando a 136,35 centavos de dólar dos EUA por libra‐peso, seu nível mais baixo desde maio de 2010. Os preços indicativos de todos os grupos caíram, os dos Suaves Colombianos, Outros Suaves e Naturais Brasileiros atingindo seus níveis mais baixos de mais de dois anos. Os diferenciais entre os preços indicativos dos Arábicas e dos Robustas também caíram em relação ao mês anterior.

Em termos dos fatores fundamentais do mercado, este relatório contém uma avaliação inicial da produção no ano-safra de 2012/13 em todos os países exportadores. Com base nas informações disponíveis no momento, estima-se que a produção mundial alcançará 146 milhões de sacas, representando um aumento de 8,4% em relação ao volume produzido em 2011/12, de 134,6 milhões. O volume previsto reflete sobretudo a produção dos Arábicas, que, segundo se estima, aumentará 10,6%. O volume estimativo da produção dos Robustas, por sua vez, deve aumentar 5,1%.

O volume das exportações de todos os países exportadores atingiu 8,9 milhões de sacas em outubro de 2012, representando um aumento de 17,3% em relação ao volume das exportações de outubro do ano passado. Com isso, o total exportado entre janeiro e outubro de 2012 sobe para 92,2 milhões de sacas, em comparação com 87,5 milhões no mesmo período de 2011.





Evolução dos preços

A média mensal do preço indicativo composto da OIC caiu ainda mais em novembro, registrando 136,35 centavos de dólar dos EUA por libra‐peso, ou uma queda de 7,3% em relação à média de outubro, e com isso atingindo seu nível mais baixo desde maio de 2010 (quadro 1). Os gráficos 1 e 2 mostram o preço indicativo composto e os preços indicativos dos grupos de café da OIC desde 1° de novembro de 2011. Os preços de todos os grupos caíram, os dos ´Suaves Colombianos´, ´Outros Suaves´ e ´Naturais Brasileiros´ acusando quedas de 6,2%, 7,7% e 8%, respectivamente.

Os preços dos Robustas caíram 6,5%. Em termos de diferenciais, os prêmios de todos os grupos dos Arábicas diminuíram em relação aos Robustas pelo segundo mês consecutivo. O diferencial entre Nova Iorque e Londres também diminuiu quase 10% e agora seu nível é de menos da metade que na mesma altura do ano passado (quadro 2 e gráfico 3).







Fatores fundamentais do mercado

O ano‐safra de 2012/13 está avançando em todos os países exportadores. Com base nas últimas informações recebidas dos Membros, estima‐se provisoriamente que em 2012/13 a produção total alcançará em torno de 146 milhões de sacas (quadro 3), ante 134,6 milhões em 2011/12, representando um aumento de 8,4%. Nesta altura se estima que a produção total dos Arábicas será de aproximadamente 90 milhões de sacas, um volume 10,6% superior ao da produção de 2011/12, de 81,3 milhões de sacas. Esse aumento pode ser atribuído, sobretudo, à fase de alta do ciclo bienal da produção dos Arábicas no Brasil. Provisoriamente se prevê que a produção dos Robustas aumentará 5,1%, passando a mais ou menos 56 milhões de sacas (gráfico 4), a despeito de uma queda prevista de 8,6% no Vietnã





Na África, há indicações iniciais de uma safra relativamente grande e, em relação ao ano anterior, prevê‐se um aumento da produção tanto dos Arábicas quanto dos Robustas (gráfico 5).

Na Etiópia, a produção caiu para 6 milhões de sacas em 2011/12, mas uma recuperação razoável está prevista, e em 2012/13 ela deve subir para 6,5 milhões. De forma semelhante, em Uganda a produção caiu para 2,8 milhões de sacas em 2011/12 devido à baixa precipitação, mas sinais iniciais são de que a safra de 2012/13 irá melhorar para cerca de 3 milhões de sacas. Na Côte d´Ivoire, em 2011/12, a produção se recuperou com vigor, subindo para 1,9 milhão de sacas, depois da crise política do ano anterior, e em 2012/13 ela provavelmente continuará a girar em torno desse nível mais alto.

Provisoriamente também se prevê que haverá aumentos nos Camarões, no Quênia e na Tanzânia. Com isso, a produção total da África deve aumentar para 16,8 milhões de sacas, ou 11,5% do total mundial.





No momento se estima que o volume total da produção da Ásia e Oceania será de 42,5 milhões de sacas, representando um pequeno aumento em relação ao da produção de 2011/12, de 41 milhões (gráfico 6), e equivalendo a 29,1% da produção mundial de 2012/13. No Vietnã, prevê‐se uma queda de 8,6% em relação aos níveis recordes de produção do ano passado. Essa queda, no entanto, poderá ser compensada por maior produção na Indonésia, que deve se recuperar de produção afetada por mau tempo, que só alcançou 8,6 milhões em 2011/12. Também se estima que na Índia a produção aumentará um pouco, para mais ou menos 5,4 milhões de sacas.





Estima‐se nesta altura que a produção agregada do México e América Central deverá girar em torno de 20 milhões de sacas (gráfico 7). Em 2011/12, Honduras conseguiu uma safra recorde dequase 6 milhões de sacas, mas prevê‐se que em 2012/13 o volume de sua produção será um pouco menor. No México, por outro lado, espera‐se maior produção, na esteira de condições meteorológicas favoráveis no início do ano‐safra.

Na Costa Rica, El Salvador e Guatemala também se prevê maior produção, de 1,7 milhão, 1,4 milhão e 4 milhões de sacas, respectivamente. Esses aumentos, porém, ainda poderão ser limitados pela propagação da ferrugem do café, que vem afetando vários países na América Central.





Com o Brasil na fase de alta de seu ciclo produtivo bienal, prevê‐se que a produção total da América do Sul aumentará significativamente em 2012/13 (gráfico 8). O Brasil espera uma safra recorde de 50,48 milhões de sacas, 37,9 milhões das quais de Arábicas e 12,5 milhões de Robustas. Na Colômbia, a produção de 2011/12 caiu para um volume estimativo de 7,6 milhões de sacas, apesar de sinais promissores de recuperação na segunda metade do ano‐safra. Assim, provisoriamente se prevê que em 2012/13 a produção colombiana se recuperará para cerca de 9 milhões de sacas. No Peru, depois de bater um recorde em 2011/12, a produção deve cair em torno de 15%, enquanto que no Equador, ela manterá seu nível de cerca de 1 milhão de sacas.

A produção total da América do Sul, portanto, poderá alcançar um volume aproximado de 66,4 milhões de sacas, ou 45,5% do total mundial.





Em outubro de 2012 as exportações alcançaram 8,9 milhões de sacas, representando um aumento de 17,3% em relação ao volume exportado em outubro de 2011, de 7,6 milhões de sacas. Com isso, o total das exportações efetuadas nos dez primeiros meses do ano civil de 2012 foi de 92,2 milhões de sacas, um volume 5,4% maior que o das exportações do mesmo período de 2011 (quadro 4). A força‐motriz desse aumento foram as exportações de café Robusta, que aumentaram 17,3% durante o período. Estima‐se que as exportações do Vietnã, em particular, aumentaram 46,2%, enquanto que as do Brasil caíram 18,1%.

O gráfico 9 mostra os estoques certificados existentes nas bolsas de Nova Iorque e Londres.

Em Nova Iorque os estoques aumentaram para 2,8 milhões de sacas no final de novembro de 2012, seu maior volume desde março de 2010; em Londres eles caíram para 1,8 milhão de sacas, seu menor volume em mais de cinco anos. Notar, além disso, que os estoques dos países importadores totalizavam 19,8 milhões de sacas em setembro de 2012, em comparação com 22,2 milhões em setembro de 2011.





O quadro abaixo mostra o consumo mundial de todas as formas de café nos quatro últimos anos civis, cujo volume, segundo se estima, alcançando a 139 milhões de sacas em 2011. Os países exportadores registraram as taxas mais altas de crescimento, mostrando um acréscimo de 4,5 milhões de sacas durante o período. Os países importadores registraram taxas de crescimento mais modestas.

Indicações iniciais são de que a demanda prosseguiu vigorosa em 2012.





Para concluir, as indicações iniciais são de que em 2012/13 haverá um aumento significativo da produção de café, reforçado pela fase de alta do ciclo produtivo dos Arábicas no Brasil.

Volumes elevados também estão previstos em diversos outros países exportadores, embora no Vietnã a produção deva ser menor. O consumo mundial também se mostra firme, e nos países exportadores e mercados emergentes a demanda potencial é muito grande, enquanto que nos países importadores os níveis dos estoques prosseguem razoavelmente baixos.

As informações são da OIC, adaptadas pelo CaféPoint.

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