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Produtores desistem do Pepro e pedem opções de venda

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 16/12/2008

2 MIN DE LEITURA

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Os produtores de café abandonaram definitivamente a idéia de tentar emplacar um programa de subsídio econômico, por meio de leilões de Prêmio Equalizador Pago ao Produtor (Pepro). "Não vai ter mais", informa o presidente Gilson Ximenes, do Conselho Nacional do Café (CNC), órgão que reúne as principais cooperativas do país. Segundo ele, o setor concentra esforços agora na aprovação de um programa de leilões de opção de venda ao governo.

Na semana passada, o Conselho Deliberativo de Política Cafeeira (CDPC), órgão que reúne representantes do setor privado (produtores, exportadores e torrefadores) e do governo, aprovou uma proposta de leilões de opção de venda, que seria suficiente para retirar do mercado na próxima safra cerca de 3 milhões de sacas. Para tanto, seriam necessários recursos da ordem de R$ 300 milhões, anteriormente definidos para os leilões de Pepro por meio das operações 2OC, além de R$ 700 milhões que viriam do Tesouro Nacional.

"Sugerimos que os leilões sejam realizados ainda este ano ou, no máximo, no início do ano que vem", diz Ximenes. Ele alerta, no entanto, que a proposta precisa ser referendada pela área econômica do governo.

A opção é um título que dá ao cafeicultor o direito, mas não a obrigação, de vender a produção ao governo, numa data futura, a um preço previamente fixado. Se até a data de vencimento o mercado não pagar um preço melhor do que o fixado no contrato, o cafeicultor poderá exercer a opção de venda e entregar o produto ao governo. A expectativa dos produtores é que seja fixado valor de cerca de R$ 320 pela saca de 60 kg.

Os produtores tinham recebido apoio incondicional do Ministério da Agricultura, por meio do secretário-executivo, Silas Brasileiro, que prometeu leilões de Pepro para setembro passado. O tempo foi passando e cada vez mais se evidenciou uma resistência da área econômica do governo. Em outubro, perguntado se os leilões de Pepro não seriam mais prioridade do setor, Ximenes informava que também são importantes, "mas o governo diz que o assunto está em estudo".

Nem mesmo entre as cooperativas havia mais consenso sobre a eficácia do Pepro, já que no ano passado a realização dos leilões de Pepro trouxe muita controvérsia. O setor produtivo considera, no entanto, que apenas as opções não são suficientes para sustentar os preços do café garantir renda ao cafeicultor. Nesse sentido, ficou acertado que será encaminhada à área econômica do governo medida no sentido de se fazer a conversão da dívida da cafeicultura em produto físico.

A Associação Brasileira da Indústria de Café Solúvel (Abics) teria sugerido, ainda, a importação de café para confecção de blends (mistura de grãos de café de diversas origens), em sistema de drawback (importação da matéria-prima para processamento interno e posterior reexportação com maior valor agregado). De acordo com Ximenes, a idéia foi "rechaçada" pela maioria dos membros do CDPC. A matéria, de Tomas Okuda, foi publicada na Agência Estado, resumida e adaptada pela Equipe CaféPoint.

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DARIO FRANCISCO FRANQUEIRA CARNEIRO

CARMO DE MINAS - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE CAFÉ

EM 16/12/2008

Acho que nesse BRASIL nada é sério..
Popularidade nas alturas e a agricultura na pindaíba...
Não tem remédio, senhor Remedio.
JOÃO CARLOS REMEDIO

SÃO JOSÉ DOS CAMPOS - SÃO PAULO - PRODUÇÃO DE CAFÉ

EM 16/12/2008

Como aqui no Brasil o remédio costuma chegar tarde ou muitas vezes nem chegar, o doente acaba morrendo sem lhes terem oferecido ajuda. A cafeicultura está há tempos muito doente e o que lhes foi oferecido até agora foram remédios sem eficácia.

Não fossem a insistência e a persistência desse herói nacional chamado cafeicultor, essa atividade já teria acabado. Esperamos uma medida urgente e que possa surtir efeito, caso contrário, ficará difícil seguir na atividade, mesmo não tendo nela a principal fonte de renda.

Se esta opção de venda for a realidade, que seja feita com critérios e regras claras, para que beneficie a todos. Aguardamos com ansiedade por qualquer medida que melhore o preço de nosso produto, o CAFÉ.

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