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Boletim Carvalhaes: Previsões de produção cafeeira para 2018/2019 são altas para média nacional

POR EQUIPE CAFÉPOINT

ANÁLISES

EM 19/01/2018

4 MIN DE LEITURA

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Boletim semanal Escritório Carvalhaes - ano 85 - n° 2
Se quiser consultar boletins anteriores, clique aqui e confira o histórico no site*
Santos, sexta-feira, 19 de janeiro de 2018

A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) divulgou no último dia 18 sua primeira estimativa para a safra brasileira 2018/2019. Segundo a Conab, a produção de café no Brasil deve ficar entre 54,4 milhões e 58,5 milhões de sacas de 60 kg. Esses números indicam um crescimento entre 21,1% e 30,1% em relação à safra atual, 2017/2018, que segundo o último levantamento da Conab, divulgado em dezembro, foi estimada em 44,97 milhões de sacas. A estimativa da Conab é superior à divulgada na semana passada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), de 53,2 milhões de sacas.

Em seu balanço semanal, que circula nesta sexta-feira, o Conselho Nacional do Café (CNC) se posicionou, informando que de acordo com sondagem realizada junto a suas cooperativas associadas, a safra brasileira de café 2018/2019 deverá se situar entre 50 e 52 milhões de sacas, com avanço de 11,2% a 15,6% frente à colheita anterior. Desse total, a variedade arábica responde por um intervalo entre 38 e 39 milhões de sacas e a conilon de 12 a 13 milhões de sacas.

O que nos chama a atenção é que para chegar aos volumes divulgados, a Conab estimou que a produtividade média deve ficar entre 28,41 sacas e 30,54 sacas por hectare, alta de 17,7% a 26,5% ante a safra atual. Essa produtividade, tanto a máxima quanto a mínima, foi considerada por todos os agrônomos que consultamos muito alta para ser uma média nacional.

É uma primeira estimativa, nos parece excessivamente alta, e como todos sabem, teremos de aguardar até abril/maio para termos uma ideia melhor de nossa próxima safra. Apenas para registro, mesmo que o número máximo da Conab venha a se confirmar (com uma produtividade por hectare extraordinária), ela não será excessiva para as necessidades brasileiras de exportação e de consumo interno.

Como dissemos em nosso último boletim semanal (e agora dispondo dos números divulgados recentemente pelo Cecafé), as exportações brasileiras entre julho e dezembro de 2017 totalizaram 15,69 mil sacas e nosso consumo interno foi de mais de 11 milhões de sacas. Portanto, foram utilizadas aproximadamente 26,69 milhões de sacas da atual safra 2017/2018. No primeiro semestre de 2018, precisaremos de 15 milhões de sacas para manter um ritmo de exportação de 2,5 milhões de sacas por mês (no último semestre de 2017 a média mensal foi de 2,615 milhões de sacas) e 11 milhões de sacas para o consumo interno. Necessitaremos, portanto, de 26 milhões de sacas. Mesmo que em maio e junho o consumo interno já possa contar com algum café da nova safra de conilon, a situação é apertada.

A partir de julho, com a nova safra entrando em maior volume, nossas exportações mensais devem crescer. Se exportarmos 34 milhões de sacas no novo ano safra e consumirmos internamente 22 milhões, desaparecerão 56 milhões de sacas até junho de 2019. Em seguida, a nova safra será de ciclo baixo. A situação é justa e o mercado provavelmente será tensionado o tempo todo. O pior período para comprar o produto será no primeiro semestre de 2018. O café não é muito e está em mãos de produtores mais capitalizados e informados. Eles não parecem dispostos a vender o que resta de suas safras a preços que consideram aviltados e não representativos para uma safra de ciclo baixo, com o Brasil sem estoques governamentais.

Para dificultar ainda mais o quadro, o País vive uma grande crise econômica e 2018 é ano de eleições gerais.

Não houve pregão na segunda-feira na ICE em Nova Iorque devido ao feriado do dia de Martin Luther King nos EUA. Nos demais dias, as cotações oscilaram bastante. Os contratos com vencimento em março próximo acumularam 100 pontos de baixa na semana. O mercado físico brasileiro teve mais uma semana difícil. Poucos cafeicultores mostraram disposição de venda nas bases oferecidas pelos compradores.

O Cecafé informou que no último mês de dezembro foram embarcadas 2.935.291 sacas, aproximadamente 10 % (326.731 sacas) a menos que no mesmo mês de 2016 e 0,9 % (15.392 sacas) a menos que no último novembro. Foram 2.531;604 sacas de arábica e 45.720 de conilon, totalizando 2.577.324 sacas de café verde, que somadas às 356.049 sacas de solúvel e 1.918 sacas de torrado, totalizaram 2.935.291 sacas embarcadas.

No ano de 2017 o Brasil embarcou 30.790.974 sacas de café, 10,15% menos que as 34.268.749 exportadas em 2016.

A Green Coffee Association divulgou que os estoques americanos de café verde totalizaram 6.631.501 sacas em 31 de dezembro de 2017, baixa de 105.985 sacas em relação às 6.737.486 existentes em 30 de novembro de 2017.

Até o último dia 18, os embarques de janeiro estavam em 1.056.594 sacas de café arábica, 2.996 sacas de conilon, mais 44.290 sacas de solúvel, totalizando 1.103.880 sacas embarcadas, contra 1.204.778 sacas no mesmo dia de dezembro. No mesmo dia, os pedidos de emissão de certificados de origem para embarque em dezembro totalizavam 1.708.365 sacas, contra 1.922.328 sacas no mesmo dia do mês anterior.

A bolsa de Nova Iorque (ICE), do fechamento do dia 12, sexta-feira, até o fechamento de hoje, sexta-feira, caiu nos contratos para entrega em março próximo 100 pontos ou US$ 1,32 (R$ 4,23) por saca. Em reais, as cotações para entrega em março próximo na ICE fecharam no dia 12 a R$ 518,77 por saca, e hoje, a R$ 513,57 por saca. Hoje, nos contratos para entrega em março, a bolsa de Nova Iorque fechou com alta de 15 pontos.

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SEBASTIÃO ADÃO GABRIEL

ESPERA FELIZ - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE CAFÉ

EM 30/01/2019

Como deve ficar o café de menor quantidade ex:café rio

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