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Preocupações com oferta de robusta influenciam mercado em maio, diz OIC

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 16/06/2016

3 MIN DE LEITURA

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Da redação

No último dia 9, a Organização Internacional do Café (OIC) reportou relatório em que aponta preocupação com oferta de café robusta. Confira, abaixo, o que reportou a OIC:

Em maio os preços do café fecharam em alta pelo quarto mês consecutivo, com os robustas na dianteira, mas ainda sem alcançar os níveis desta época do ano passado. Em abril as exportações se retraíram um pouco, devido a uma redução dos embarques do Brasil. Estimativas recentes, no entanto, sugerem uma forte recuperação da produção de arábicas no país este ano, ao lado de menor produção de robustas. A redução dos embarques indica que os estoques brasileiros provavelmente desceram para níveis mínimos. Com isso, novos estoques serão necessários para suprir a demanda nos mercados interno e de exportação durante o ano que vem.

Em termos diários, o preço indicativo composto da OIC começou o mês com um desempenho relativamente forte, subindo de um ponto baixo inicial de 115,68 centavos de dólar dos EUA por libra-peso para um ponto alto de 126,47 centavos em meados do mês. Apesar disso, a maior parte dos ganhos iniciais se dissipou, pois no final do mês o mercado havia retroagido para 118,14 centavos. A média mensal, porém, alcançou 119,91 centavos (+1,7%), representando quatro meses consecutivos de preços mensais mais elevados. Essa, portanto, até agora foi a média mensal mais alta de 2016, apesar de ainda um pouco abaixo da média na mesma altura do ano passado. De se notar é que o indicativo composto da OIC permaneceu numa faixa relativamente mais estreita que no ano passado, suas médias mensais se mantendo entre 110 e 125 centavos.

Os indicativos dos grupos mostram que os preços dos robustas prosseguiram fortes, aumentando 4,7% em relação a abril e alcançando 83,93 centavos, seu nível mais alto de nove meses. Entre os arábicas, cada um dos três grupos registrou alta de menos de 1%. Em resultado, a arbitragem entre arábicas e robustas diminuiu pelo segundo mês consecutivo. O diferencial entre as bolsas de futuros de Nova Iorque e Londres desceu 5,1%, caindo para seu nível mais baixo de seis meses.

O volume das exportações de abril de 2016 é estimado em 9,3 milhões de sacas, 8,1% menos que na mesma época do ano passado. Essa redução em grande parte resultou do ritmo mais lento dos embarques do Brasil, que caíram 25%, para 2,4 milhões de sacas, sugerindo que a disponibilidade de café de safras anteriores quase se exauriu com o impressionante desempenho recente das exportações brasileiras. O total exportado nos sete primeiros meses do ano cafeeiro de 2015/2016 (outubro a abril), assim, foi de 65,2 milhões de sacas, 0,7% menos que no ano passado. A redução das exportações de robustas foi em grande parte compensada pelo aumento das exportações de arábicas.

No Brasil, a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) liberou sua segunda estimativa da produção no ano-safra de 2016/2017, que começou em abril. Atualmente se estima que essa produção será de 49,7 milhões de sacas, colocando-se no patamar inferior da faixa anunciada em janeiro, mas mesmo assim representando um aumento de 14,9% em relação a 2015/16. Prevê-se que a produção de arábicas aumentará 25,6%, para 40,3 milhões de sacas, o equivalente à maior safra de arábicas de que se tem registro. Esse aumento se deve sobretudo a maior produtividade, pois a área do parque cafeeiro de modo geral continua a mesma. A produção de robustas, por sua vez, é estimada em 9,4 milhões de sacas, 16% menos que no ano-safra anterior, sequer alcançando o patamar inferior da faixa anunciada em janeiro. Essa seria a menor safra de robustas em mais de 10 anos, pois a falta de chuvas tem tido sérias repercussões em diversas regiões produtoras de Robusta.

Caso a estimativa de 49,7 milhões de sacas se materialize, esta será a maior safra de que se tem registro no Brasil, sugerindo uma superação dos efeitos da seca que afetou negativamente a produção brasileira em 2014/2015 e 2015/2016. O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), aliás, também prevê uma recuperação vigorosa, de 13%, para 56 milhões de sacas, ligeiramente abaixo dos níveis de 2012/2013 e 2013/2014. A nova safra estará sob pressão, tanto para suprir o consumo interno no Brasil, quanto para atender às necessidades de exportação durante o próximo ano.

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