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Preço do café arábica acumula queda de 12% |
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NELSON BARRIZZELLIANDRADAS - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE CAFÉ EM 29/03/2014
Na minha região os cafezais estão bastante comprometidos. Em função dos preços aviltados dos últimos 20 meses, muitos cafeicultores deixaram de cuidar da sua plantação por absoluta falta de recursos. Só isso já seria suficiente para uma quebra de safra este ano. Some-se a isso a seca de 75 dias. Quando olhamos o café no pé, os grãos parecem bonitos, já avermelhados, mas ao pegá-los verifica-se que não granaram. Agora, para piorar vem a infestação de broca, espalhada pela seca e por falta de produtos adequados para ataca-la. Como alguém, com um mínimo de sanidade mental, pode dizer que este ano a safra não terá quebra? Que continua valendo a previsão feita no último trimestre do ano passado? Quem diz isso ou está muito mal informado ou não sabe o que está dizendo. Não creio que os órgãos responsáveis passaram informações desencontradas de boa fé. Na minha opinião é pior: estão procurando manipular o mercado . E nós cafeicultores pequenos e médios mais uma vez vamos pagar a conta.
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JOÃO CARLOS REMÉDIOSÃO JOSÉ DOS CAMPOS - SÃO PAULO - PRODUÇÃO DE CAFÉ EM 29/03/2014
Falando sério, deixando de lado a emoção e procurando estar mais próximo dá razão, que é onde o mundo parece girar. Que momento vive a cafeicultura brasileira; eu que falei mais de uma vez neste Site que 2013 não existiu para a cafeicultura, parece que estou preste a queimar a minha língua.
Primeiro, esqueçamos esta inédita seca, vamos falar em previsão de safra, a real, que ninguém nunca soube ao certo; 60, 55, 50, 48 milhões de sacas, quanto??? Segundo, o quanto ainda temos das safras remanescentes??? Terceiro, o quanto se consome aqui e mundo afora??? Após uma resposta mais próxima da realidade, poderemos pensar ou melhor planejar o futuro da nossa cafeicultura. Quarto, e principalmente, sem emoção nenhuma, quanto se perderá com esta gigantesca intempérie climática??? Os professores, verdadeiros cientistas, estão a campo, tentando entender o que para eles também era inédito. Quais os danos ao cafeeiro e sua produção após tamanha privação hidrica no momento da formação dos grãos? Muitos, alguns já aposentados, terão que outra vez, nos presentear com seus conhecimentos adquiridos e escrever novos capítulos nos anais da cultura cafeeira. O cafeicultor, cientista prático, também está no campo vendo o estrago e imaginando, mais uma vez, o tamanho de sua perca. Concluindo, eu acho que precisamos de muita responsabilidade em um momento tão crítico, não fazer qualquer previsão sem respaldo técnico-científico, pois, o mercado é agressivo e poderá entender à sua maneira, prejudicando a cafeicultura muito mais que as adversidades naturais. Sorte à todos! |
ZENI GABRIELSÃO GOTARDO - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE CAFÉ EM 29/03/2014
o IBGE, pelo que sei, não faz nenhuma pesquisa de campo - apenas trabalha com numeros - e, se o faz não visitaram a região do Cerrado Mineiro. Aparentemente existe café no pé, porém o grão está vazio, existe apenas de aparência, principalmente nas lavouras mais novas. Se não bastasse tivemos uma pressão muito grande de broca e bicho mineiro e baixo investimento nos tratos fitossanitário em virtude dos preços anteriormente praticados. Com todo este cenário a quebra indiscutivelmente estará na casa de 30% do previsto.
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WALCI NUNES LEITAOSANTO ANTÔNIO DO AMPARO - MINAS GERAIS - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS EM 28/03/2014
Em nossa região aqui no triangulo. Araguari, monte carmelo indianopolis, patrocínio Tupaciguara e outra cidades já contabilizamos perdas de 23% no momento. teremos supressa desagradável na hora do beneficiamento; grãos chochos, ataque severo da broca.mesmo aqueles produtores que usaram o endusulfan mais cedo novembro/dezembro não conseguiram controlar a broca por total. esta safra foi atípica. produtores estão gastando muito , buscando o controle mais sem conseguir. nenhum produto esta controlando a broca depois de alojada dentro do fruto. qualidade baixa do café também sera um grande problema desta safra.atençao os produtores não venda seu café este ano 2015 o governo vai arrepender de fazer politicagem com nosso ouro negro não temos mais serra pelada pense nisto abraços. 25 anos orientando meus clientes incasavel produtores.
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JOÃO BATISTA VIVARELLIDIVINOLÂNDIA - SÃO PAULO - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS EM 28/03/2014
O evento estiagem/calor, realmente causaram perdas significativas, nesta safra, e vai ter consequências, para à safra 2015, mas às informações ainda estão muito desencontradas. Em nossa região ,estima-se em torno de 20% até o momento nesta safra,vamos ver o que acontecerá por ocasião do beneficiamento, temos mantendo diversos contatos com produtores,técnicos,lideranças,é o que se comenta.
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NELSON BARRIZZELLIANDRADAS - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE CAFÉ EM 28/03/2014
Triste a situação do IBGE, um Instituto de notoriedade internacional. Seria melhor se calar do que mostrar bobagens para o mercado. A menos que "forças ocultas" já estão interferindo nos resultados desse Instituto que sempre se pautou por regras científicas nas suas análises. Qualquer técnico, ainda que fora do meio agrícola, deveria saber que a quebra da safra deste ano será histórica. A produção no Paraná, São Paulo e Minas Gerais, representa entre 60% de 70% do total nacional. Não chove nessas áreas desde 15 de dezembro. Qualquer cafezal nesses estados tem pelo menos 40% dos grãos chochos, fora a recente infiltração de brocas, para as quais não há defesa conhecida, graças ao patrocínio do MAPA para a expansão da praga. Quanto às previsões das empresas internacionais, a credibilidade delas é ZERO uma vez que, como escrevi anteriormente nesses comentários, fazem parte de um forte oligopólio comprador, que manipula os preços de acordo com seus interesses. E os milhares de cafeicultores espalhados pelo Brasil, que se "lixem". Ah... esqueci. Temos o CNC para nos "proteger"...
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