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Perdas para a próxima safra continuam aumentando

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 08/09/2014

3 MIN DE LEITURA

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Foto: Divulgação/WBC - Amanda Wilson
Foto: Divulgação/WBC - Amanda Wilson

Em seu Boletim Semanal, o Escritório Carvalhaes, de Santos (SP) traça um panorama do momento vivido pela cafeicultura nacional desde o veranico do início do ano. Na opinião dos especialistas da empresa, este “é o (fenômeno climático) mais sério desde a grande geada de 1975. O que agrava o quadro é que desta vez praticamente não temos estoques de passagem. No final de junho último, quando terminou o ano safra 2013/14, devem ter sido os mais baixos de nossa história como produtores de café”.

Confira, abaixo, o informativo na íntegra que aborda, ainda, os reflexos do clima no mercado cafeeiro:

Escritório Carvalhaes
Santos, sexta-feira, 5 de setembro de 2014

Foi uma semana de muita oscilação nas cotações do café na ICE Futures US. As cotações subiram ou desceram com força e rapidez a cada informação ou boato sobre o clima no Brasil. Os contratos com vencimento em dezembro próximo na ICE em Nova Iorque perderam esta semana 315 pontos, depois de fecharem a semana passada com ganhos de 1 385 pontos.

Começaram também a especular com o volume dos embarques de café brasileiro, que cresceram nos últimos meses do ano safra 2013/2014 (abril, maio e junho deste ano) e nos primeiros meses do novo ano safra, julho e agosto. Esse crescimento é resultado da forte seca do último verão.

Os embarques brasileiros de café em 2012 e 2013 foram baixos. Em 2012 devido aos preços, considerados altos pelos importadores, o que dificultou os negócios, e em 2013, apesar dos preços recuarem no decorrer do ano, os compradores compraram o mínimo necessário, aguardando a safra brasileira de 2014, que então se supunha seria recorde, portanto com preços mais baixos.

A forte seca do início deste ano, mudou totalmente o cenário. A perspectiva de quebra na safra brasileira 2014 fez com que os importadores de café brasileiro corressem para reforçar suas compras para embarque imediato, tentando assim repor rapidamente seus estoques, baixos com os embarques menores do Brasil em 2012 e 2013. O resultado foi a forte alta dos preços do café no primeiro semestre deste ano e o imediato crescimento dos embarques brasileiros de café.

Para cumprir esses embarques maiores “raspamos” nossos estoques remanescentes e usamos os primeiros lotes da nova safra. Grande parte desses primeiros lotes da nova safra usados nos embarques de julho e agosto são cafés negociados meses atrás (vendas para entrega futura) que estão sendo entregues aos exportadores pelos produtores. Em setembro ainda teremos um bom volume dessas entregas.

As chuvas que caíram esta semana foram irregulares e insuficientes para fazer frente ao déficit hídrico. As perdas para a próxima safra continuam aumentando. O que se pode afirmar é que os estragos são grandes e só mais à frente poderão ser dimensionados com alguma segurança. A geração atual de agrônomos diz que não enfrentou fenômeno climático semelhante. Em nossa opinião é o mais sério desde a grande geada de 1975. O que agrava o quadro é que desta vez praticamente não temos estoques de passagem. No final de junho último, quando terminou o ano safra 2013/14, devem ter sido os mais baixos de nossa história como produtores de café.

Até o dia 4, os embarques de setembro estavam em 186.299 sacas de café arábica, mais 36.765 sacas de café conillon somando 223.064 sacas de café verde, mais 15.002 sacas de café solúvel, totalizando 238.066 sacas embarcadas, contra 239.551 sacas no mesmo dia de agosto. Até o dia 4 os pedidos de emissão de certificados de origem para embarque em setembro totalizavam 522.430 sacas, contra 470.510 sacas no mesmo dia do mês anterior.

A bolsa de Nova Iorque – ICE, do fechamento do dia 29, sexta-feira, até o fechamento de hoje, sexta-feira, dia 05, caiu nos contratos para entrega em dezembro próximo, 315 pontos ou US$ 4,17 (R$ 9,35) por saca. Em reais, as cotações para entrega em dezembro próximo na ICE fecharam no dia 29 a R$ 595,64 por saca e sexta-feira, dia 5 a R$ 587,62 por saca.  

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