ESQUECI MINHA SENHA CONTINUAR COM O FACEBOOK SOU UM NOVO USUÁRIO
FAÇA SEU LOGIN E ACESSE CONTEÚDOS EXCLUSIVOS

Acesso a matérias, novidades por newsletter, interação com as notícias e muito mais.

ENTRAR SOU UM NOVO USUÁRIO
Buscar

OIC - Robério Silva analisa cenário cafeeiro

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 05/12/2012

3 MIN DE LEITURA

1
0
* Agência Safras

O consumo mundial de café tem tudo para manter sua taxa de crescimento médio anual em torno de 2,5% e fechar o ano de 2012 em pelo menos 142 milhões de sacas de 60 quilos. Em 2011, a OIC (Organização Internacional do Café) indicou consumo de 139 milhões de sacas, e apesar dos problemas macroeconômicos, a tendência é de manutenção no incremento da demanda. A avaliação é do diretor executivo da OIC, Robério Oliveira Silva, em entrevista concedida durante o 20° Encafé, evento da cadeia industrial do café ocorrido na Bahia semana passada.

Robério Silva destacou que a OIC trabalha com um cenário de crescimento estável no consumo para os próximos 10 anos, o que levará o mundo a demandar (desde uma perspectiva mais pessimista a um mais otimista) algo entre 158 e 168 milhões de sacas em 2020.

Quanto à produção mundial, a OIC estimou a safra global 2011/12 (outubro/setembro) em 134,5 milhões de sacas. No último relatório mensal, a entidade indicou que em 2012/13 a produção deveria ficar de 146 a 148 milhões de sacas. Robério falou que a tendência é a produção ficar mais para o lado de 146 milhões de sacas, segundo as últimas informações recolhidas. Assim, com produção de 146 milhões de sacas e consumo de 142 milhões de sacas, o superávit na oferta ficaria em torno de 4 milhões de sacas.

Oferta e demanda

"Não há mudanças nos fundamentos do café que justifiquem essas baixas nos preços", afirma Robério Silva.

A OIC reúne-se em setembro e em março, de modo que as recentes quedas nas cotações internacionais não foram discutidas ainda no âmbito da entidade. Falando sobre o lado fundamental, Robério observa que segue havendo um ajuste "precário" entre oferta e demanda.

A produção mundial em 2011/12 foi indicada pela OIC em 134,5 milhões de sacas, com consumo em 139 milhões de sacas em 2011, o que levou a um déficit de oferta de 4,5 milhões de sacas. Em 2012/13, a produção deverá ficar em cerca de 146 milhões de sacas, com consumo tendendo a ficar ao redor de 142 milhões de sacas, embora ainda não haja estimativa oficial da OIC, o que levaria dessa vez a um superávit de 4 milhões de sacas. Isso apenas cobre o déficit do ano anterior, lembra Robério.

Ele destaca que os estoques dos consumidores seguem em cerca de 20 milhões de sacas nos últimos 4 anos, o que não mudou. O que admite afetar o mercado é a crise macroeconômica, com os problemas em países europeus destacadamente, mas também com o crescimento econômico complicado nos Estados Unidos, China e outras nações, o que prejudica as commodities. "A disponibilidade de financiamentos das empresas foi bem afetada", comentou.

Ainda assim, Robério acredita que, como não há mudanças nos fundamentos, em "algum momento o mercado vai reverter essa situação", o que não deve demorar, aponta. Mas, prefere não arriscar o potencial de reversão, para quanto os preços na Bolsa de Nova York, por exemplo, subiriam.

Sustentabilidade e certificação

Os atuais níveis baixos das cotações do café no mercado internacional começam a afetar a sustentabilidade do produtor em algumas regiões, segundo Robério Silva. Como é o caso da cafeicultura de montanha, que tem alto custo de produção.

Embora isso ainda não represente indícios de diminuição na produção, Robério afirma que essa situação pode afetar a capacidade, que o consumidor quer, do produtor entregar o café na qualidade desejada, levando-se em consideração inclusive as exigências de certificação e sustentabilidade. As certificações foram discutidas na última reunião da OIC em setembro, e Robério destaca o aspecto positivo no sentido de como isso ajuda no processo de melhorar o gerenciamento do produtor, como ocorre com programas como o Certifica Minas.

Entretanto, há o "outro lado da moeda". "É preciso a valorização do café que esse produtor leva ao mercado", comenta Robério. O setor industrial no mundo sinaliza que vai valorizar os grãos certificados, do contrário vai apenas levar ao aumento do custo e ao lado da sustentabilidade social e ambiental, enquanto a econômica ficará de fora e tornará impossível se manter a produção com tal qualidade.

*As informações são da Agência Safras, adaptadas pelo CaféPoint

1

DEIXE SUA OPINIÃO SOBRE ESSE ARTIGO! SEGUIR COMENTÁRIOS

5000 caracteres restantes
ANEXAR IMAGEM
ANEXAR IMAGEM

Selecione a imagem

INSERIR VÍDEO
INSERIR VÍDEO

Copie o endereço (URL) do vídeo, direto da barra de endereços de seu navegador, e cole-a abaixo:

Todos os comentários são moderados pela equipe CaféPoint, e as opiniões aqui expressas são de responsabilidade exclusiva dos leitores. Contamos com sua colaboração. Obrigado.

SEU COMENTÁRIO FOI ENVIADO COM SUCESSO!

Você pode fazer mais comentários se desejar. Eles serão publicados após a analise da nossa equipe.

GINOAZZOLINI NETO

LONDRINA - PARANÁ - PRODUÇÃO DE CAFÉ

EM 07/12/2012

Data venia, daqui a pouco o renomado articulista vai desejar um Feliz Natal para o peru. Sim porque para os cafeicultores ele já disse. Esse papo de consumo, fundamentos, os preços vão voltar , tudo isso é chute. Dá pra ver que estamos ficando de saco cheio.

Assine nossa newsletter

E fique por dentro de todas as novidades do CaféPoint diretamente no seu e-mail

Obrigado! agora só falta confirmar seu e-mail.
Você receberá uma mensagem no e-mail indicado, com as instruções a serem seguidas.

Você já está logado com o e-mail informado.
Caso deseje alterar as opções de recebimento das newsletter, acesse o seu painel de controle.

CaféPoint Logo MilkPoint Ventures