ESQUECI MINHA SENHA CONTINUAR COM O FACEBOOK SOU UM NOVO USUÁRIO
FAÇA SEU LOGIN E ACESSE CONTEÚDOS EXCLUSIVOS

Acesso a matérias, novidades por newsletter, interação com as notícias e muito mais.

ENTRAR SOU UM NOVO USUÁRIO
Buscar

Mercado de café ainda não absorveu fatores altistas, afirma Robério Silva

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 29/05/2013

1 MIN DE LEITURA

7
0
O mercado internacional de café está ignorando os atuais fundamentos de menor disponibilidade do produto nos países consumidores, avaliou nesta terça-feira o diretor-executivo da Organização Internacional do Café (OIC).

"Tem alguns fundamentos que não estão sendo absorvidos pelo mercado como deveriam ser", disse o brasileiro Robério Silva, que lidera a principal organização do setor, durante um evento promovido pelo Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (Cecafé).

Ele citou o nível reduzido dos estoques dos países consumidores como um fator que deveria sustentar os preços, que atingiram nesta terça-feira o menor valor em mais de três anos na bolsa de Nova York.

O contrato julho caía 0,6 por cento, a 1,2645 dólar por libra-peso, por volta das 13h45 (horário de Brasília), após atingir mais cedo o menor nível desde setembro de 2009, a 1,2580 dólar, com a oferta pesando no mercado, segundo operadores.

"Estamos com estoques nos países consumidores nos níveis mais baixos que a gente já teve. Esses estoques continuam da mão para a boca. Não estou vendo excedente e isso não está se refletindo nos preços", disse ele a jornalistas, sem citar estimativas para os estoques.

O diretor da OIC citou também a quebra de safra na América Central, com o ataque de doenças fúngicas nos cafezais.

"Essa questão da qualidade do café da Centro América e da dureza que está atingindo a Centro América, está sendo sentida nos diferenciais. Esses cafés são necessários nos blends", disse, referindo-se a uma restrição no mercado que, em sua opinião, ainda não estaria sendo totalmente precificada.

A reportagem é da Reuters.

7

DEIXE SUA OPINIÃO SOBRE ESSE ARTIGO! SEGUIR COMENTÁRIOS

5000 caracteres restantes
ANEXAR IMAGEM
ANEXAR IMAGEM

Selecione a imagem

INSERIR VÍDEO
INSERIR VÍDEO

Copie o endereço (URL) do vídeo, direto da barra de endereços de seu navegador, e cole-a abaixo:

Todos os comentários são moderados pela equipe CaféPoint, e as opiniões aqui expressas são de responsabilidade exclusiva dos leitores. Contamos com sua colaboração. Obrigado.

SEU COMENTÁRIO FOI ENVIADO COM SUCESSO!

Você pode fazer mais comentários se desejar. Eles serão publicados após a analise da nossa equipe.

GINOAZZOLINI NETO

LONDRINA - PARANÁ - PRODUÇÃO DE CAFÉ

EM 03/06/2013

No Paraná a cafeicultura está desaparecendo, dando lugar à soja. Nos últimos anos, só na região chamada de Norte Velho, proximidade de Ourinhos- SP. foram arrancados 10 milhões de cafeeiros. De Londrina para frente ( Maringá) igualmente a cafeicultura está sendo substituída pela soja. Pastos, igualmente já eram, dando lugar ao ciclo soja/ milho/ trigo. Portanto, quem continuar pode se beneficiar da falta de produto. É difícil, ainda mais com  a tradição brasileira de desprezar os agricultores.
SAMUEL HENRIQUE FORNARI

SÃO JOSÉ DO RIO PARDO - SÃO PAULO - DISTRIBUIÇÃO DE ALIMENTOS (CARNES, LÁCTEOS, CAFÉ)

EM 02/06/2013

Eduardo Carvalhaes em seu relatório semanal toca em um ponto muito importante na minha opinião que mostra que temos que reduzir nossa produção, como segue:



"O diretor comercial da Exportadora de Café Guaxupé, em sua palestra no seminário promovido pela BM&FBovespa, estimou que o Brasil vai encerrar a safra 2012/2013, em 30 de junho próximo, com mais de 13 milhões de sacas em seus armazéns! Nas conversas com participantes dos dois eventos ouvimos muitas vozes, inclusive de lideranças de nossa cafeicultura, que acreditam que nossos estoques no final de junho não estarão muito longe do apresentado pelo palestrante.

O Brasil vai terminar o ano-safra com exportações ao redor de 30 milhões de sacas (se confirmado, será o terceiro melhor resultado de nossa longa história de exportadores de café) e consumo de 20 milhões de sacas.

Portanto entre exportação e consumo interno, desaparecerão 50 milhões de sacas. Elaborada pela CONAB, em dezembro de 2012,a quarta e última estimativa oficial brasileira de nossa safra 2012/2013, estimou a produção brasileira de café em 50, 826 milhões de sacas de 60 kgs. O MAPA precisa se pronunciar sobre esta grave divergência entre seus números e os do mercado."



Só lembrando, os estoques de passagem ano passado foram estimados em 5 milhões de sacas, pelas estimativas da Conab os estoques deveriam crescer somente 800 mil sacas e não 8 milhões de sacas.

Se até as lideranças acreditam nesse aumento de estoques, a Conab deve se pronunciar urgente!!!
WILLIAN JOSÉ GOULART

MUZAMBINHO - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE CAFÉ

EM 31/05/2013

concordo com você Cláudio, exeto quanto a necessidade de produzir café de qualidade. Na minha opinião esse é mais um truque dos compradores que fazem esses concursos que compram caro umas  poucas sacas de café e incentivam uma grande  quantidade de produtores a produzir com mais qualidade uma grande quantidade grande de café. preço que é bom só para uns poucos  o resto  só fica com o trabalho e o custo de novos maquinas e mão de obra.
CLÁUDIO JOSÉ FONSECA BORGES

BELO HORIZONTE - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE CAFÉ

EM 30/05/2013

Companheiros cafeicultores, bom dia.

Gostaria de colocar aqui nesse espaço uma posição que talvez seja um pouco divergente do senso comum.

Meu objetivo é tentar entender o que está acontecendo com os preços do café e tentar buscar uma solução para quem produz café de montanha.

Vamos deixar claro uma coisa. Para quem tem lavoura maquinável e irrigada, os preços atuais estão excelentes, o problema é existe para quem planta café nas montanhas de Minas.

Quanto ao preço : só tem notícia boa ( altista ) e os preços não sobem... ou tem notícia ruim escondida por aí ou a lei  da oferta e  demanda parou de funcionar para a commoditie café.

E não venham tentar me convencer que o Mercado está atrasado , não "processou" os fatores altistas e por isso, mesmo na eminência da falta de café para atender a demanda mundial , o "mercado" não quer ganhar dinheiro e não quer comprar contratos de café.

Sendo assim, os preços só vão subir quando o mercado parar e fazer birra???

Ô gente, pelo amor de Deus. Acreditar nisso passa de ingenuidade, atravessa as fronteiras da fé e demonstra desconhecimento total da realidade dos fatos.

Vamos a eles:

Tem um tanto de gente torcendo para os preços subirem... sim são torcedores! E outro tanto torcendo para os preços caírem....e tem nós os produtores, que estamos no time dos que torcem para os preços subirem, apesar deles não pararem de cair.

Os torcedores, tidos alguns como componentes da cadeia "produtiva" do café, são os analistas, deputados, secretários, políticos de uma forma geral que sempre querem se aproveitar da situação do cafeicultor, cooperativas , os palpiteiros de plantão, os compradores, os exportadores, os importadores....cada um torce a sua maneira , ora para os preços subirem, ora para caírem, sempre de acordo com a conveniência de cada integrante da cadeia "produtiva".

Nessa história toda, o produtor é a massa de manobra , ele é o incentivado, a ele são repassados a cada ano análises e números auspiciosos que "comprovam sem dúvida " que só tem variáveis e fatores altistas, que os preços vão subir e vão subir muito....

Aí, na esperança do que o pessoal da cadeia fala e divulga, o produtor aduba, faz as foliares, paga turmeiro     ( se a chuva não destruir tudo antes)...e mais uma vez tem que pagar dívidas... pois o preço não remunera os custos. Opa, aqui também tem uma grande armadilha (falarei dela mais abaixo).

Mas aí vem a nova campanha de adubação, as visitas dos agrônomos, "Café com lucro" ( lucro para quem cara pálida?)e como num passe de mágica a ilusão começa de novo...porque se o produtor desistir e  não produzir o resto da cadeia vai para o brejo. Então dá-lhe campanha, reuniões, palestras etc....e o iludido produtor embarca mais uma vez na canoa furada da cadeia "produtiva", que a essa altura do campeonato não poderia ter um nome melhor do que "Cadeia " , que aprisiona os produtores....

E os preços que não sobem? E a tal armadilha que eu mencionei ?

Vamos lá:

Devido aos altos custos de mão de obra , ganhar dinheiro produzindo café de montanha tá difícil e os preços atuais não remuneram quem produz esse tipo de café. Ganha dinheiro dessa forma as famílias de produtores rurais , que trabalhando num sistema de auto ajuda reduz significativamente esses custos de mão de obra, que beiram 50% do custo de uma saca de café (bica corrida )limpa e pronta para ser enviada para cooperativa ou qualquer outro comprador.

Nossa lavoura é de montanha, está muito carregada e estamos pagando 11 reais o balaio, preço considerado "bom", justo.

Muito bem.

Devido a esses custos, grandes produtores transferiram suas lavouras para lugares planos à exemplo do serrado mineiro ( triângulo) e na Bahia.

Também devido ao custo Brasil, o maior produtor mundial de café, os importadores resolveram investir onde a mão de obra é mais barata, quase dada, à exemplo da África que daqui a pouco vai se transformar em exportador de alimentos de uma forma geral....

Os  chineses compraram nossos alimentos até começarem a produzi-los em larga escala na Africa, tornando aquele continente, em pouco tempo, exportador de alimentos e talvez até mesmo de café.

Falar em China, em uma das palestras que participei, ouvi o palestrante ( importante representante da cadeia "produtiva", mas que não produz nada) dizer que, em visita àquele país ,  bebeu um café produzido lá mesmo, que não fica nada a dever aos melhores cafés produzidos no sul de minas.

Vamos abrir os olhos companheiros, estão acontecendo muitas coisas que são fatores baixistas e que não são amplamente divulgados.

Voltando para a transferência das lavouras brasileiras para o serrado e para a Bahia, quem tem lavoura numa área plana e colhe o café com máquina, paga de 2 a 4 reais o balaio, dependendo as condições do terreno.

Só com essa variável quem tem lavoura maquinável já está ganhando muito mais que o produtor de café de montanha, pois a redução de custos é brutal e tira o produtor de montanha do mercado.

Vamos enfatizar:  os preços atuais remuneram e fazem feliz quem tem lavoura maquinável e irrigável....para esses,  se melhorar estraga...

Então, se o governo aumentar o preço mínimo para R$ 350,00  a saca, podem acontecer várias coisas, a saber :

1 - O produtor de café de montanha vai respirar por 2 safras, olhando apenas para nosso umbigo, ou seja para os fatores internos brasileiros, esquecendo completamente o resto do mundo, o que na realidade é um perigo e coisa de torcedor;

2 - Grandes produtores e quem tem terra plana e irrigável, vão plantar/aumentar significativamente suas lavouras (maquináveis e com custos reduzidos) e a super oferta fará os preços caírem dentro de no máximo 2 anos e meio 3 anos.

3 - Os compradores/importadores vão intensificar a busca por alternativas (ao redor do mundo), aos altos preços do café Brasileiro. E isso nos fará perder mercados importantes e veremos nascer grandes regiões produtoras mundo afora, países que nunca imaginamos que estavam plantando café de qualidade.

Resumo da ópera:

Na minha humilde opinião, o mercado não é burro e os estoques não estão apertados como querem nos fazer crer. De alguma forma estão substituindo o café brasileiro por outro, ou então o  consumo está na verdade diminuindo.

Sendo assim, não vai ser mexendo no preço mínimo que as coisas vão se resolver..... tem muita gente envolvida  e se as coisas fossem simples assim, já teríamos resolvido essa questão a muito tempo.

O produtor de café de montanha que quiser continuar no mercado, vai ter que participar de associações que tenham como objetivo a redução dos custos de produção e a agregação de valores ao produto, seja através de certificação de origem ou do seu próprio café .

Enfatizando, tem que fazer e vender um café diferenciado, com muita qualidade, e portanto mais caro, que dê para cobrir os custos de produção e tirar algum lucro. Tem que parar de entregar bica corrida, tem que investir em terreiros concretados, asfaltados etc, investir no beneficiamento ( ou se associar com quem faz ), melhorar o produto e sair dessa situação de escravidão que a cadeia produtiva nos impõe.

O resto é conversa de torcedor da "cadeia" , que só olha para os fatores positivos e convenientemente jogam os negativos para debaixo do tapete para não perder a boquinha.

Espero ampliar esse debate, pois o produtor precisa deixar de ser massa de manobra dos interesses de terceiros.
ANDRE SANCHES NETO

POÇOS DE CALDAS - MINAS GERAIS - COMÉRCIO DE CAFÉ (B2B)

EM 29/05/2013

Pessoal,



Estive presente ao evento e destaco alguns pontos importantes em complemento:



- Tendência é que robusta atinja 50% da produção / consumo mundial até 2020;



-  'Cafés Suaves' da América Central e Colômbia tem e deverão continuar com grande dificuldade de se estabelecerem economicamente, devido à baixa rentabilidade vivenciada pela grande maioria destes produtores. Caminho para eles tenderá a ser somente o nicho dos especiais;



- Números dos estoques de café divulgados periodicamente pela USDA são bastante questionáveis segundo a presidente da J. Ganes Consulting, LLC, empresa líder em serviços de pesquisa e consultoria em commodities.  Para ela é muito provável que não estejam contabilizados todos os cafés consumidos, principalmente nos países emergentes. "Equívoco' inebriante aos especuladores e terrível à cadeia produtiva;



- Segundo economista coordenadora do Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos do Bradesco, diversos fatores indicam que a taxa de câmbio deva permanecer estável, com o dólar fechando 2013 ao redor de US$2,05 e mantendo-se a dinâmica para 2014.



- Rússia cresce e começa a focar no T&M, enquanto outros países emergentes no consumo do café apostam nos solúveis e  no pacote '3 em 1', ambos reforçados com a variedade robusta.



Aos arábicas, no curto-médio prazo, resta focar no nicho dos especiais para os que bebem acima de 84 pontos SCAA e/ou tentar agregar valor com certificações e/ou continuar o trabalho no incremento da gestão dos custos e aguardar dias melhores para os preços internacionais.
JOÃO CARLOS REMÉDIO

SÃO JOSÉ DOS CAMPOS - SÃO PAULO - PRODUÇÃO DE CAFÉ

EM 29/05/2013

Infelizmente, só muito frio por aqui para aquecer esse mercado especulativo. Se tudo correr dentro da normalidade, 1,20 dólar por libra peso é questão de tempo; e esse tempo parece estar voando...
LEANDRO AURÉLIO DA SILVA

BOA ESPERANÇA - MINAS GERAIS - REVENDA DE PRODUTOS AGROPECUÁRIOS

EM 29/05/2013

Boa Tarde, nós produtores de café estamos cada dia mais preocupados com a cafeicultura, o preço não nos ajuda, o clima esta cada dia pior para esse setor, chuvas de granizo fora de época destuindo as lavouras.

Até quando vamos ter que aguentar esses preços ruins?

Estamos inseguros, acho que nem deveriamos colher os cafes desse ano. Que diferença faz, não tem valor mesmo...

Assine nossa newsletter

E fique por dentro de todas as novidades do CaféPoint diretamente no seu e-mail

Obrigado! agora só falta confirmar seu e-mail.
Você receberá uma mensagem no e-mail indicado, com as instruções a serem seguidas.

Você já está logado com o e-mail informado.
Caso deseje alterar as opções de recebimento das newsletter, acesse o seu painel de controle.

CaféPoint Logo MilkPoint Ventures