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Leitor comenta: atuais políticas ambientais do Brasil inibem competitividade internacional do país no agronegócio

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 27/09/2012

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Nesta semana, o Plenário do Senado aprovou, em votação simbólica, a Medida Provisória do Código Florestal (MP 571/2012). A MP tramitou por quase 80 dias na comissão mista, em meio a polêmica e muita negociação. No momento está no aguardo da decisão do Executivo. Clique aqui para ler a matéria na íntegra.

O engenheiro civil José Olímpio Dias de Faria, de São Paulo-SP, ex-vice-presidente do Instituto de Engenharia e atualmente diretor em empresa de consultoria e gerenciamento, enviou a seguinte carta questionando a atual situação das políticas de Reserva Florestal Legal (RFL) e de Áreas de Preservação Permanente (APP) no país:

"Amigos,

Com todo o respeito ao conceito de sustentabilidade ambiental, data venia, desafio a me mostrarem um Pais sequer deste mundo, além do nosso, que tenha RFL e APP !

Penso que as APP´s já deveriam ser as RFL´s, SMJ.

Do jeito que está, com 20% de RFL, aqui no sudeste, mais a APP, o resultado da área da propriedade é de 40%, o que encarece muito o custo de oportunidade, complicando a nossa competitividade internacional no agronegócio!

Abraços."

E você leitor, concorda com o ponto de vista do Sr. Olímpio? Qual é a sua opinião sobre este assunto?

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NEREIDE SEGALA COELHO

PINTADAS - BAHIA - INDÚSTRIA DE LATICÍNIOS

EM 30/09/2012

Neste país não é 20% de reserva legal que vai fazer perder a competitividade. O que esta fazendo perder a competitividade é falta de tecnologia adequada uma educação para aproveitamento das oportunidades que temos no diversos ecossistemas o pior de tudo e que queremos implantar uma forma de produção generalizada e não lembramos que o  nosso pais e um continente. Papel recebe o que um técnico quer a realidade dos diversos ecossistemas e outro, na minha visão antes de colocar algo teremos que fundamentar na esta na pratica e na realidade em cada solo deste país  
EDIMAR GONÇALVES CARVALHO

GUAÇUÍ - ESPÍRITO SANTO

EM 29/09/2012

Esta lei com certeza penalisa o produtor, mas como  o  povo do campo é sempre mais atrasado que o da cidade, na hora em que as cidades estiverem com suas APPs e RLs regularizadas e sem nenhum esgoto sujando os rios, é só avisar o povo do campo de onde que veio o R$ para fazer tal mudança que eles vão  providenciar e com um prazo menor que o povo da cidade eles colocam suas propriedades nos conformes da Lei.
ANTONIO CARLOS ARIBONI

SÃO PAULO - SÃO PAULO - PRODUÇÃO DE CAFÉ

EM 29/09/2012

Concordo integralmente com o Sr. João Farah Netto, celebridades que pedem o veto total do Código Florestal sem ter nenhum conhecimento sobre o tema e ainda, se vendem para comerciais da Caixa Economica Federal.
AYLTON PIONA COUTINHO JUNIOR

JOÃO NEIVA - ESPÍRITO SANTO - PRODUÇÃO DE CAFÉ

EM 28/09/2012

Srs.,


Concordo com a necessidade da proteção das nascentes e margens de rios, sem dúvida alguma...Mas coloquem-se no lugar do micro e pequeno produtor rural, se fosse o caso de recompor 20% de reserva legal + as APPs, aprox.30 a 40% destas propriedades(de acordo com seu potencial hídrico) poderão perder o seu destino, gerar renda para o produtor manter sua família...


E lembrando que o produtor rural não possui apoio algum, incentivo algum...Qualquer ação, possui um custo...quem pagará por este custo? O já onerado micro e pequeno produtor rural?


Esta é uma equação difícil de ser solucionada. Proteger; mas permitir continuidade da geração de renda e assim manter o homem e sua família no campo!


Sds.,


Aylton Piona


peq.produtor rural


João Neiva-ES
JOÃO FARAH NETTO

BAURU - SÃO PAULO - PRODUÇÃO DE CAFÉ

EM 28/09/2012

Penso que ninguem fala das curvas de nível, que impediriam o assoreamento dos rios e riachos, levando água doce mais rápido para o mar, além de evitarem erosões. Como produtor rural, acho que só os irresponsaveis e/ou ignorantes não protegem suas nascentes, pois sabemos de sua importancia. Quero ainda ressaltar que muita gente que opina sobre o problema, não tem a menor noção técnica do assunto, caso de algumas celebridades, num país que ser celebridade não obriga ter cultura e racionalidade. Lembro ainda que não existe o menor apoio aos produtores para resolver adequadamente os problemas. E tem mais: quanto maior a exigência sem apoio, mais ações inadequadas.
ROBERTO WAGNER TRAVENÇOLO

CACOAL - RONDÔNIA

EM 28/09/2012

Não concordo. O produtor brasileiro tem a chance de continuar produzindo, cada vez mais e melhor, usando os serviços que as reservas florestais proporcionam como a preservação de nascentes e rios, regulação da temperatura e da umidade do ar,  preservação dos micros e macros organismos que regulam o solo e quantidade de chuvas. Vários países estão sentindo, como os EUA, o resultado do desmatamento sem controle onde rios e nascentes foram dizimados resultando numa desertificação do solo e alto custo de recuperação (quando tem).


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