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Leitor aponta saída para cafeicultura de montanha |
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CLÁUDIO JOSÉ DA FONSECA BORGESBELO HORIZONTE - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE CAFÉ EM 15/02/2009
Sra Lilia Junqueira, Sr. Antônio Villela agradeço muito o posicinamento dos dois.
Tive a felicidade de participar de dois congressos brasileiros do Café nos quais fui apresentado ao trabalho desenvolvido em Carmo de Minas. Antes de escrever para vocês, aproveitei para conversar com alguns companheiros que estiveram comigo nesses congressos, com o objetivo de certificar-me de que minhas informações (obtidas nesses congressos) estavam corretas. E elas foram confirmadas. Então fiquei com uma série de dúvidas quando li seu texto. Vamos a elas: Nesses congressos foi apresentado um trabalho realizado por uma " Associação dos produtores de café de Carmo de Minas" , criada por volta do ano de 2000, por produtores. Foi apresentado também que essa "associação" conseguiu junto ao poder público ( Prefeitura) recursos a fundo perdido ( linhas para desenvolvimento de projetos sociais ) e com esses recursos a prefeitura cimentou a custo zero para o produtor, mais de 900 terreiros de pequenas propriedades, compraram maquinário para processamento, etc. Foram mostradas fotos em uma apresentação em Power Point. A partir daqueles dois congressos, nos quais o caso de sucesso do produtores de café de Carmo de Minas foram apresentados, me tornei profundo defensor do projeto e sempre que posso, cito com exemplo. Na minha região somos dependentes das grandes cooperativas: a Cooxupé e a Cooparaíso. E com elas a relação é diferente. Por isso gostaria que explicassem o processo, a concepção, os parceiros , as etapas, o que foi construído e como obtveram os recursos necessários, como os lucros são distribuídos... Se a coisa está ruim para vocês que tem uma estrutura de produção, processamento e comercialização, imagina nós que temos que entregar nossa bica corrida e ver a cooperativa transformá-la em café especial e só ela auferir o lucro desse procedimento! Sucesso aos dois! |
LILIA MARIA DIAS JUNQUEIRACARMO DE MINAS - MINAS GERAIS EM 12/02/2009 Em resposta ao Sr. Cláudio José Fonseca Borges, em que cita uma Associação de produtores de café de Carmo de Minas, acredito eu, que esteja reportando à Associação dos Produtores de Café da Mantiqueira - APROCAM, fundada em 1997, com o objetivo central de capacitar técnica e administrativamente os cafeicultores através de palestras, dias de campo, workshops, "trocas de idéias", viagens de grupos de produtores para outras regiões produtoras de café e também viagens internacionais para conhecer mercados compradores como EUA e Japão. Recebemos também delegações dos EUA, Japão e Europa. O nosso foco realmente é reduzir os custos de produção, através de compras em conjunto, conhecimento dos custos, implementação de técnicas de colheita mais barata, etc. , e na outra ponta agregar valor aos cafés de altíssima qualidade da região da Serra da Mantiqueira. Isso com muito trabalho da APROCAM, COCARIVE E CARMO COFFEES. Fazemos o trabalho institucional (APROCAM), de preparo do café (COCARIVE) e comercialização (CARMO COFFEES). Conseguimos muitos resultados em concursos de cafés , mas quanto aos "preços remuneradores" , hoje estão longe da necessidade até mesmo da sobrevivência da cafeicultura na região. O caminho acho que realmente é este, mas os resultados ainda estão longe de serem alcançados. Mas a luta continua... Antônio José Junqueira Villela Presidente da APROCAM Carmo de Minas - MG |
CLÁUDIO JOSÉ DA FONSECA BORGESBELO HORIZONTE - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE CAFÉ EM 08/02/2009
Sr. Algênio, respeito sua opinião, porém não concordo com ela. Não quero entrar em polêmicas, mas que a Starbuks está fechando lojas por estar vendendo menos, não tem como contra argumentar.
Não disse em momento algum que o produtor pode prescindir de ajuda governamental, porém não tenho saudade do IBC. A cooxupé pagou R$ 40,00 a menos por saca que a Cooparaíso na história do Pepro no ano retrasado. Esse tipo de atitude não condiz com os princípios do cooperativismo. Algumas cooperativas estão muito bem, obrigado, enquanto os produtores de café de montanha estão quebrados. Afirmo que precisamos acabar com todas essas entidades atuais, mandar todas as lideranças para casa vestirem pijamas e começar tudo de novo sem os vícios atuais que fizeram a cafeicultura chegar onde chegou. Falo das cooperativas que viraram bancos - e não há como fortalecê-las mais que isso. Escrevo com conhecimento de causa, pois sou produtor de café e não apenas dono de fazenda. |
OSWALDO NETTO JÚNIORESPÍRITO SANTO DO PINHAL - SÃO PAULO - PRODUÇÃO DE CAFÉ EM 06/02/2009
Queria parabenizar o sr. Algenio Ferras de Castro pelo comentário muito oportuno e coerente. Se não fossem as cooperativas balizarem o mercado, o produtor de café com toda certeza estaria nas mãos dos exportadores e especuladores.
Os que criticam e não participam acabam por usufruir as conquistas resultante da luta dos dirigentes de cooperativas, CNC, CNA, etc... |
ALGENIO FERRAZ DE CASTROSÃO LOURENÇO - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE CAFÉ EM 05/02/2009
Caro Sr. Cláudio Borges,
Quero comentar sobre sua afirmação: o preço do mercado é a resultante entre a demanda e a oferta. Isso é o que se afirma, mas nem sempre é a verdade. Basta olhar o movimento das Bolsas e ter certeza que os atores do mercado financeiro - os Fundos - com sua extraordinária capacidade financeira distorcem todos fundamentos de mercado elevando e baixando as cotações ao seu interesse. E como o mercado de café também é cotado em Bolsa, imagine o Senhor o estrago que os técnicos, especuladores e afins, baseados em gráficos de tendências, podem fazer com uma simples mudança de humor. Quanto à diminuição da demanda de café no mundo, deve-se questionar os blends que hoje são oferecidos ao consumidor com uma parcela cada vez menor de café arábica sendo este substituído muitas vezes por outros cafés. Afirmar que a Starbucks está fechando porque o consumo de café está em queda é, no mínimo, primário. Conheço empresas que compram cafés de qualidade - e pagam preços justos - que estão aumentando sua participação no mercado mundial justamente por privilegiar cada vez mais o árábica de qualidade. Mais: o preço do café não é o principal componente do custo do produto final. Vale afirmar que o preço do café pago ao produtor brasileiro não representa sequer 10% do preço final do "cafezinho" servido em Nova York. Outra idéia distorcida da realidade é crer que o produtor brasileiro possa se abster do apoio governamental em momentos de crise (até os produtores de países desenvolvidos e muito mais capitalizados convivem com auxílio governamental). Ai, que saudade do IBC! Pergunte a qualquer cafeicultor o vazio deixado pela ausência desta instituição. A Colômbia, nossa concorrente, tem uma, você sabia? Por fim, gostaria de ressaltar que nas cooperativas que conheço - e não são poucas - todas praticam a democracia. Falar sem conhecimento e denegrir a imagem dos nossos líderes eleitos democraticamente é o jeito mais fácil e mais deselegante de destruir nossa classe que já luta deveras para se manter unida. Afirmo assim que não precisamos de mais entidades, mas sim de fortalecer, participar e mudar aquilo que for preciso, acatando o que a maioria assim desejar em nossas cooperativas. |
COOPERATIVA REGIONAL DOS CAFEICULTORES DO VALE DO RIO VERDE LTDACARMO DE MINAS - MINAS GERAIS EM 04/02/2009
Ainda não deu para entender qual a real intenção do Senhor Cláudio José Fonseca Borges, que se intitula consultor de café.
Será que houve sinceridade de sua parte ao recomendar uma visita a Carmo de Minas? Se foi sincero, cumpre-nos evidenciar alguns pontos relevantes não somente com o fim de esclarecê-lo um pouco mais, mas, também como forma de nortear os leitores em suas conclusões: 1 - É verdade que em Carmo de Minas os cafeicultores se unem (através da Associação e da Cooperativa) para obterem preços mais acessíveis na compra dos produtos básicos, extremamente necessários à cafeicultura, como forma de encolher os custos. 2 - É verdade também, que através da Cooperativa, os cafeicultores de Carmo de Minas não tiveram outra saída para o seu agro-negócio (cafeicultura de montanha), se não em investirem no preparo dos cafés finos que produzem "nas montanhas", desde que estes cafés colhidos (em geral lotes muito pequenos, em torno de 20 sacas) tenham potencial para o pequeno e restrito mercado de cafés finos para "espresso". Vale afirmar e esclarecer, que embora a custa de muita luta por parte dos cafeicultores e a um custo financeiro muito mais alto do que o normal, na grande maioria das vezes essa tentativa de agregar algum valor ao café produzido é INGLÓRIA para os produtores. Estes infelizmente não dependem somente da própria luta, mas, também da NATUREZA como não poderia deixar de ser. 3 - Alguns destes pequenos lotes de café, produzidos numa proporção muito pequena, após rigorosa seleção, são classificados como "finos". Evidentemente acabam por despontar nos concursos de qualidade, obtendo às vezes, preços diferenciados (mas nem sempre vantajosos), que acabam por despertar a atenção de quem não conhece a realidade sócio-econômica e financeira da cafeicultura da região. 4 - Não obstante a grandeza destas iniciativas por parte dos produtores "das montanhas", todas as suas ações tem se revelado inócuas e ineficazes como forma de reverter a caótica situação da cafeicultura em nossa região, de tal forma que a atividade possa ao menos ser considerada como "auto-sustentável". Porém, se a afirmativa do senhor Cláudio José Fonseca Borges foi de premeditada má intenção, ou se teve o tom de irresponsável zombaria, pedimos que o mesmo esclareça para todos quais são as reais intenções contidas em suas afirmativas e a quem ele pretendeu atingir: se aos cafeicultores em suas legítimas reivindicações, ou a alguma "grande" cooperativa especificamente? Quanto a nós de Carmo de Minas, abrimos nossas portas a quem quiser se inteirar da verdadeira realidade sobre o assunto em questão. |
COOPERATIVA REGIONAL DOS CAFEICULTORES DO VALE DO RIO VERDE LTDACARMO DE MINAS - MINAS GERAIS EM 04/02/2009
Já que o sr. Cláudio José Fonseca Borges convidou os leitores a conhecer Carmo de Minas, cumpre-nos evidenciar alguns pontos relevantes como forma de nortear os leitores em suas conclusões:
1 - É verdade que em Carmo de Minas os cafeicultores se unem (através da Associação e da Cooperativa) para obterem preços mais acessíveis na compra dos produtos básicos, extremamente necessários à cafeicultura, como forma de encolher os custos. 2 - É verdade também, que através da Cooperativa, os cafeicultores de Carmo de Minas não tiveram outra saída para o seu agronegócio (cafeicultura de montanha), se não em investirem no preparo dos cafés finos que produzem "nas montanhas", desde que estes cafés colhidos (em geral lotes muito pequenos, em torno de 20 sacas) tenham potencial para o pequeno e restrito mercado de cafés finos para "espresso". Vale afirmar e esclarecer, que embora a custa de muita luta por parte dos cafeicultores e a um custo financeiro muito mais alto do que o normal, na grande maioria das vezes essa tentativa de agregar algum valor ao café produzido é INGLÓRIA para os produtores. Estes infelizmente não dependem somente da própria luta, mas, também da NATUREZA como não poderia deixar de ser. 3 - Alguns destes pequenos lotes de café, produzidos numa proporção muito pequena, após rigorosa seleção, são classificados como "finos". Evidentemente acabam por despontar nos concursos de qualidade, obtendo às vezes, preços diferenciados (mas nem sempre vantajosos), que acabam por despertar a atenção de quem não conhece a realidade sócio-econômica e financeira da cafeicultura da região. 4 - Não obstante a grandeza destas iniciativas por parte dos produtores, todas as suas ações tem se revelado inócuas e ineficazes como forma de reverter a caótica situação da cafeicultura em nossa região, de tal forma que a atividade possa ao menos ser considerada como "auto-sustentável". Quanto a nós, de Carmo de Minas, abrimos nossas portas a quem quiser se inteirar da realidade sobre o assunto em questão. |
SEBASTIÃO MÁRCIO DE CARVALHO JUNQUEIRAMOCOCA - SÃO PAULO - PRODUÇÃO DE CAFÉ EM 04/02/2009
O artigo é relevante.
Quanto à solução encontrada por nós, produtores de cafés finos de Carmo de Minas e região, pode ser seguida em parte. A criação de grupos facilitará a compra de insumos, mas a produção deste CAFÉ FINO dependerá de condições naturais, que fogem de nosso controle, como clima, altitude, chuvas, temperatura entre outros. Além, é claro, de uma dedicação e zelo do produtor no processo de secagem dos grãos do café. Vale lembrar que o percentual de cafés finos não chega a 15% do café colhido. O valor pago a estes CAFÉS FINOS, os melhores do país, ou do mundo, são pequenos se compararmos com o valor que será gerado por eles. A conta é simples: de cada saca de café são produzidas 6500 xícaras de café espresso, num valor médio de R$3,00 a xícara = montante de R$ 19.500,00. Portanto, o valor pago por estas "jóias raras" de Carmo de Minas, é justo. Mesmo assim, a cafeicultura em nosso país, está fadada a gerar um grande desemprego, caso não haja uma política de RENDA. |
SEBASTIÃO MÁRCIO DE CARVALHO JUNQUEIRAMOCOCA - SÃO PAULO - PRODUÇÃO DE CAFÉ EM 04/02/2009
O artigo é relevante.
Quanto a solição encontrada por nós, produtores de cafés finos de Carmo de Minas e região, pode ser seguida em parte. A criação de grupos facilitará a compra de insumos, mas a produção deste CAFÉ FINO, dependerá de condições naturais, que fogem de nosso controle, como clima, altitude, chuvas, temperatura entre outros. Além é claro de uma dedicação e zelo do produtodor no processo de secagem dos grãos do café. Vale lembrar que, o percentual de cafés finos, não chega a 15% do café colhido. O valor pago a estes CAFÉS FINOS, os melhores do país, ou do mundo, são pequenos se compararmos com o valor que será gerado por eles. A conta é simples, de cada saca de café são produzidas 6500 xícaras de café espresso, num valor médio de R$3,00 a xícara, irá gerar um montante de R$19500,00. Portanto o valor pago por estas "jóias raras" de Carmo de Minas, é justo. Mesmo assim, a cafeicultura em nosso país, está fadada a gerar um grande desemprego, caso não haja uma política de RENDA. |
SEBASTIÃO MÁRCIO DE CARVALHO JUNQUEIRAMOCOCA - SÃO PAULO - PRODUÇÃO DE CAFÉ EM 04/02/2009
artigo é relevante.
Quanto a solição encontrada por nós, produtores de cafés finos de Carmo de Minas e região, pode ser seguida em parte. A criação de grupos facilitará a compra de insumos, mas a produção deste CAFÉ FINO, dependerá de condições naturais, que fogem de nosso controle, como clima, altitude, chuvas, temperatura entre outros. Além é claro de uma dedicação e zelo do produtor no processo de secagem dos grãos do café. Vale lembrar que, o percentual de cafés finos, não chega a 15% do café colhido. O valor pago a estes CAFÉS FINOS, os melhores do país, ou do mundo, são pequenos se compararmos com o valor que será gerado por eles. A conta é simples, de cada saca de café são produzidas 6500 xícaras de café espresso, num valor médio de R$3,00 a xícara, irá gerar um montante de R$19500,00. Portanto o valor pago por estas "jóias raras" de Carmo de Minas, é justo. Mesmo assim, a cafeicultura em nosso país, está fadada a gerar um grande desemprego, caso não haja uma política de RENDA. |
FRANCISCO SÉRGIO LANGEDIVINOLÂNDIA - SÃO PAULO EM 03/02/2009
Parece-me que é urgente revermos a lei de cooperativismo no Brasil, por isso as críticas ai declaradas.
Com relação ao título desta matéria, quero acrescentar um pouco mais, ou seja, nossa saída esta também, na adoção de critérios de sustentabilidade de modo que possamos vir a formar uma nova classe de produtores que venham ser representados por pessoas que não traiam suas convicsões e seus ideais, cafeicultores que passem a respeitar o meio ambiente e sejam éticos nas suas relações sociais e comerciais. Enfim, criarmos um novo BRASIL RURAL que tanto desejamos. |
CLÁUDIO JOSÉ DA FONSECA BORGESBELO HORIZONTE - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE CAFÉ EM 03/02/2009
As cooperativas ganharam vida própria, tornaram-se terreiros eleitorais, tornaram-se grandes conglomerados que empregam muita gente...
e estão mais preocupados com o bem estar dos seus funcionários, garantir-lhes um salário justo, mesmo que para isso tenham que explorar até a última gota de sangue dos cooperados. Que que é isso gente? Os donos das cooperativas somos nós, os cooperados. Os outros existem para tocar um negócio que é nosso! Isso é inversão de valores: tornamos empregados das cooperativas e seus funcionários marajás! |
PEDRO JOÃO BOSETTISÃO PAULO - SÃO PAULO - PRODUÇÃO DE CAFÉ EM 03/02/2009
A culpa pelos preços baixos se deve muitíssimo às cooperativas, que manipulam os estoques e os pagamentos a seus cooperados, que nelas depositam suas safras. Elas vendem em dólar, no mercado externo, e nos pagam com preços defasados em mais de 40%.
Não somos idiotas, mas somos trouxas, por nos acomodarmos, e não iniciarmos um trabalho sério, como "donos" das cooperativas, em exigir de seus diretores, honestidade de tratamento aos cooperados. É uma lástima esse país! Só os espertos, e dentre eles os diretores das cooperativas, é que manipulam os preços do café, prejudicando-nos, e muito. |
LUIZ GASTÃO CINTRA ARMELLINIAMPARO - SÃO PAULO - PRODUÇÃO DE LEITE EM 03/02/2009
O café diferenciado com venda no próprio local ou redondeza agrega valor ao produto. Só que para o pequeno, até chegar lá demora. Concordo que a saida para os pequenos é só esta, pois as cooperativas sofrem influência dos maiores, que tem um custo muito mais elevado de produção.
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JOSE HELI DIAS PEREIRASÃO LOURENÇO - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE CAFÉ EM 02/02/2009
Sou de Carmo de Minas e posso afirmar que não é bem assim não. Os preços REMUNERADORES são para uma parcela muio pequena da produção. Até porque, por exigência das firmas, os lotes tem tamanhos definidos. Não fosse isto, não estaríamos reinvindicando nada.
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