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Janeiro: com oferta apertada, as cotações do café arábica se sustentam em alta

POR NATÁLIA SAMPAIO FERNANDES

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 02/02/2011

3 MIN DE LEITURA

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Em janeiro o mercado de café oscilou bastante, trabalhando com fortes altas consecutivas em função da oferta enxuta, seguido de quedas que acalmaram a decolagem das cotações. As negociações seguem em ritmo lento com vendedores de cafés finos pedindo ainda mais pelas sacas de café, visto que não precisam realizar suas vendas agora, além da expectativa de novas altas.

O indicador Cepea/Esalq do arábica foi cotado a R$ 458,60/saca na segunda-feira (31), com valorização de R$ 45,61/saca (+11,04%) no mês de janeiro. Em relação a janeiro de 2010 a valorização é de 63,39%.

Para o café conilon, o indicador Cepea/Esalq registrou alta de R$ 13,24/saca no mês, fechando a R$ 212,15/saca, nesta segunda-feira (31). Em relação ao último dia útil de janeiro de 2010 a valorização é de 24,35%.

Gráfico 1. Indicador Cepea/Esalq - arábica X conilon



Tabela 1. Indicador Cepea/Esalq e câmbio



O cenário do mercado de café permanece o mesmo: oferta apertada, estoques mundias reduzidos, demanda aquecida, e principais países produtores com problemas ou previsão de baixa produção para 2011, como o caso do Brasil que está em um ano de bienalidade negativa.

São esses fundamentos que tem sustentado os preços do café a patamares elevados.

Segundo Edson Koshiba, da Pleno Corretora, no Cerrado Mineiro os vendedores de cafés finos estão pedindo R$ 500,00/saca pois não precisam vender e acreditam em novas altas para NY.

Na região do Cerrado Mineiro o café bica corrida, tipo 6, bebida dura para melhor encerrou o mês cotado a R$ 475,00/saca.

Em Londrina/PR os negócios estão saindo a R$ 430,00/saca para o café bebida dura. Rafael Amaral Monteiro, da A Rural Corretora, comenta que está difícil encontrar cafés finos no mercado e que os compradores não tem adquirido grandes volumes atualmente.

Como está o mercado na sua região? Utilize o formulário para troca de informações sobre o mercado de café, informando preços e o que está acontecendo no mercado de sua região.

As lavouras brasileiras tiveram floradas bastante uniformes em 2010, porém os chumbinhos estão abortando por causa da seca prolongada antes do início do florescimento, causando dúvidas em relação ao sucesso da produção desse ano.

Outra ocorrência nas lavouras brasileiras é a incidência de Mancha Aureolada. O excesso de chuva que caiu em dezembro e janeiro propiciou o desenvolvimento da doença que acomete os cafezais de altas altitudes e com incidência de ventos. Como está sua lavoura? Clique aqui para ver opinião de outros leitores e participe!

Em janeiro as cotações do café arábica na bolsa de Nova York acumularam alta, mostrando firmeza diante dos fundamentos de mercado. O movimento "montanha-russa" foi resultado do grande interesse por parte de compradores em aproveitarem o elevado patamar de preços do café, seguida por realização de lucros após dias de valorizações.

O vencimento março/11 teve variação positiva de 4,30 centavos de dólar por libra-peso no mês, encerrando o dia 31 cotado a 244,80 centavos de dólar por libra-peso. Os contratos que vencem em maio/11 acumularam valorização de 4,75 centavos de dólar por libra-peso, fechando a 246,55 centavos de dólar por libra-peso.

Gráfico 2. Contrato café, ICE Futures U.S.



A BM&FBovespa acompanhou NY e acumulou altas também. O vencimento março/11 registrou alta de US$ 30,85/saca, sendo cotado a US$ 321,80/saca. O contrato maio/11 fechou a US$ 319,60/saca, com valorização de US$ 23,80/saca.

Gráfico 3. Contrato café, BM&Fbovespa



Na bolsa de Londres (Liffe), as cotações da tonelada do café conilon registraram valorizações no período analisado. O vencimento janeiro/11 terminou o dia 31 cotado a US$ 2.100/tonelada, com leve alta de 0,86%. O contrato março/11 terminou a US$ 2.185/tonelada, registrando valorização acumulada de 4,20%.

A tendência é que as cotações do café, principalmente arábica, permaneçam nos atuais patamares pelo fato de não haver nenhum país capaz de aumentar relativamente sua produção a fim de suprir a necessidade do mercado.

Tabela 2. Principais cotações de mercados futuros

Foto: Natália Sampaio Fernandes

NATÁLIA SAMPAIO FERNANDES

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