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Indústria do café investe em novas embalagens para transporte

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 20/07/2011

3 MIN DE LEITURA

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Até chegar à mesa do consumidor, o café percorre um longo caminho na cadeia produtiva e, nesse processo, pode perder gradativamente suas características. As condições ambientais - umidade, temperatura e nível de oxigênio na armazenagem - podem afetar a qualidade do grão, facilitar o desenvolvimento de fungos e até alterar o aroma e o sabor. Para evitar prejuízos, alguns produtores estão investindo na criação de novas embalagens para proteger o café verde (beneficiado) durante a estocagem e o transporte.

Tradicionalmente, utiliza-se a saca de juta com capacidade para 60 quilos para acondicionar esse grão em armazéns ou durante o transporte em caminhões e contêineres. Ela é confeccionada com fibra natural extraída de duas espécies vegetais, juta e malva, produzidas por famílias de ribeirinhos no Pará e no Amazonas. "A trama da saca, que apresenta pequenas aberturas, funciona como um regulador de umidade", diz Flávio Junqueira Smith, diretor da Companhia Têxtil de Castanhal (CTC), a maior fabricante nacional do produto. "Se esquenta demais e o café começa a perder umidade, a juta absorve; se, pelo contrário, o grão está precisando dessa condição, as fibras, que possuem um teor de umidade em torno de 14%, não deixam o grão ressecar", explica o executivo, que afirma que a saca não altera as características originais do café.

Na fazenda Daterra, em Patrocínio (MG), entretanto, todo o café beneficiado é armazenado em big bags, grandes sacos de polipropileno (PP) rígido, cada um com capacidade para 1,2 mil quilos. Parte do volume comercializado, entretanto, é transportado em sacas convencionais. "Se o café ficar por muito tempo armazenado nessa sacaria, pode acabar absorvendo o aroma e o gosto particulares da juta", sustenta a supervisora de vendas e marketing daDaterra, Andreza Mazarão.

A empresa mineira também utiliza outros dois tipos de embalagem para o transporte do café: a saca de polipropileno de 60 quilos e a Penta Pack. De acordo com Andreza, a sacaria PP é muito similar à de juta (apenas um pouco mais clara) e também tem fibras entrelaçadas para que o grão possa "respirar", mas não conferiria cheiro ou gosto ao grão.

Já a Penta Pack é uma embalagem mais sofisticada, destinada ao mercado de cafés especiais. Composta de uma caixa de papelão que contém dois sacos laminados fechados a vácuo e com gases inertes, foi desenvolvida na fazenda com foco na qualidade do produto. Lançado em 2003, o pacote que suporta até 25 quilos tem como objetivo preservar as características do grão por até dois anos e eliminar a possibilidade de desenvolvimento de fungos. "Surgiu a necessidade de se investir um pouco mais nos cafés que têm bebida melhor, considerados especiais, e que hoje exportamos para Ásia, Europa, América do Norte e Austrália", conta a supervisora. A Penta Pack também atende às leis europeias de manuseio, que não permitem que uma pessoa carregue mais do que 25 quilos.

A escolha das embalagens é decidida de acordo com a qualidade da bebida ou a necessidade do cliente. Atualmente, 40% dos cafés da Daterra são exportados em juta, 40% seguem em bags de polipropileno de 60 quilos e 20% são embalados em Penta Pack. Essa última apresenta custo mais elevado (R$ 15), mas, segundo Andreza, tem sua aplicação justificada pela qualidade e preço também mais altos dos cafés especiais. "Essas outras embalagens também são usados como uma alternativa à saca de juta, cuja produçãos nem sempre atende à demanda".

Sustentabilidade da produção

Outra introdução recente, desenvolvida pela Ipanema Coffees, de Alfenas (MG), é a embalagem Nima. Trata-se de uma caixa de papelão com camada tripla de proteção de alumínio, com capacidade para 10 quilos. Essa novidade, na qual também se utilizam gases para a retirada do oxigênio, por enquanto só armazena cerca de 20 mil quilos do café da empresa, o que não é nem 1% do total produzido, segundo Murilo Viotto, da Ipanema. A adesão a esse tipo de embalagem, assim como à Penta Pack, é mais comum entre as microtorrefações que trabalham com grãos especiais. A Ipanema também utiliza as big bags de 1,2 mil quilos, para estocagem na fazenda, e bags PP de 30 e 60 quilos para exportação.

Para Andreza Mazarão, da Daterra, o desafio agora é fazer com que esses novos materiais também sejam ecológicos, para garantir a sustentabilidade da produção - assim como ocorre com a juta, que é biodegradável. "Acho que a produção de qualidade e a sustentabilidade caminham juntas. Existe a preocupação da busca pela qualidade, e isso envolve o desenvolvimento de materiais sem agressão ao meio ambiente."

As informações são da Revista Globo Rural, adaptadas pela Equipe CaféPoint.

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LUIZ RODRIGUEZ

ESPÍRITO SANTO DO PINHAL - SÃO PAULO

EM 20/07/2011

A cadeia produtiva do café vem ao longo dos últimos anos investindo pesadamente em tecnologia de produção no campo  e no beneficiamento. Com isso passou a produzir cafés de altíssima qualidade. Fazendo uma analogia, o Café será como o vinho: cada vez mais serão produzidos micro e pequenos lotes de café diferenciados, que devem ser armazenados e transportados em embalagens especiais.  Por isso, chegou a vez da cadeia produtiva investir em embalagens mais adequadas para cada tipo de cafés. Existem hoje disponíveis no mercado embalagens especiais que garantem manter as propriedades dos cafés inalteradas mesmo depois de um longo período de estocagem. Para se ter uma idéia, algumas das novas embalagens  já aprovadas e em uso são:  Big bags  Qualisack com liner interno em polietileno com capacidade de 500 Kg a 1.200Kg,  Big bags  Qualisack com liner interno aluminizado com capacidade de 500 a 1.000 Kg, sacos de polietileno com barreiras para sacos de juta de 30 e 60 Kg, sacos de 10, 20, 30, 40 kg .  Sem dúvida alguma este é o  momento de investir nas embalagens e garantir a qualidade do café que foi produzido com tanto sacrifício e dedicação.



Luiz Alvares Rodriguez - Diretor Comercial

Qualisack Embalagens Especiais Ltda

luizrodriguez@qualisack.com.br

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