ESQUECI MINHA SENHA CONTINUAR COM O FACEBOOK SOU UM NOVO USUÁRIO
FAÇA SEU LOGIN E ACESSE CONTEÚDOS EXCLUSIVOS

Acesso a matérias, novidades por newsletter, interação com as notícias e muito mais.

ENTRAR SOU UM NOVO USUÁRIO
Buscar

Fluxo de café nas regiões produtoras permanece lento

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 21/08/2008

2 MIN DE LEITURA

0
0
O fluxo de café nas regiões produtoras do Brasil permanece lento. Segundo compradores do produto, a safra pode ser menor do que a esperada por conta do período seco no ano passado. "O que nós estamos vendo muito claramente é que a colheita está um pouco menor do que nós imaginávamos", disse Lúcio de Araújo Dias, trader da Cooxupé, a maior cooperativa de café do mundo.

Em maio, a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) estimou a produção brasileira em 45,5 milhões de sacas, mas analistas privados e compradores pressionaram o mercado com estimativas superiores a 50 milhões de sacas, o que representaria uma safra recorde, superando as 48 milhões de sacas da colheita de 2002/03.

"Eu acho que as estimativas da Conab serão um bom reflexo da realidade", disse Dias, sobre a previsão que foi considerada muito baixa por muitos dos operadores privados da indústria. Em maio, a Cooxupé disse esperar a produção de 46 a 48 milhões de sacas, mas Dias afirmou acreditar que o número ficaria mais próximo de 45 a 47 milhões de sacas. As chuvas chegaram mais tarde do que o de costume no final do ano passado, atrasando a florada, o que, por sua vez, atrasou a colheita em cerca de seis semanas.

Vando Silvestre, da exportadora Unicafé, disse que a falta de mão-de-obra havia contribuído para o atraso na colheita. "Eles estão trabalhando em outras culturas e não há trabalhadores o suficiente para o café", afirmou. "Alguns trabalhadores podem ter se desencorajado porque teriam que abrir mão de benefícios sociais", acrescentou.

Produtores alegam que as políticas de salário mínimo tornaram a mão-de-obra muito mais cara. Luis Alfredo de Almeida, da cooperativa Café Poços, em Poços de Caldas/MG, disse que uma safra de bom tamanho ainda é esperada por lá, mas que tinha ouvido que outras regiões devem produzir menos do que o previsto.

"O mercado tem estado muito calmo. Nós não temos comprado praticamente nada e vendido praticamente zero", disse o trader John Wolthers, da exportadora Comexim, no porto de Santos. "Não vi nada como este ano", afirmou, referindo-se ao início lento da comercialização.

"O fato mais importante disso tudo é que, mesmo com 50 milhões de sacas, o mercado está equilibrado. Então qualquer problema que tivermos com essa safra, mesmo que seja uma quebra de 5%, vai dar impacto relativamente grande no mercado", disse Sérgio Takehara, trader na Coimex. As informações são do jornal O Estado de São Paulo.

0

DEIXE SUA OPINIÃO SOBRE ESSE ARTIGO! SEGUIR COMENTÁRIOS

5000 caracteres restantes
ANEXAR IMAGEM
ANEXAR IMAGEM

Selecione a imagem

INSERIR VÍDEO
INSERIR VÍDEO

Copie o endereço (URL) do vídeo, direto da barra de endereços de seu navegador, e cole-a abaixo:

Todos os comentários são moderados pela equipe CaféPoint, e as opiniões aqui expressas são de responsabilidade exclusiva dos leitores. Contamos com sua colaboração. Obrigado.

SEU COMENTÁRIO FOI ENVIADO COM SUCESSO!

Você pode fazer mais comentários se desejar. Eles serão publicados após a analise da nossa equipe.

Assine nossa newsletter

E fique por dentro de todas as novidades do CaféPoint diretamente no seu e-mail

Obrigado! agora só falta confirmar seu e-mail.
Você receberá uma mensagem no e-mail indicado, com as instruções a serem seguidas.

Você já está logado com o e-mail informado.
Caso deseje alterar as opções de recebimento das newsletter, acesse o seu painel de controle.

CaféPoint Logo MilkPoint Ventures