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Fenicafé 2014 gera mais de R$ 32 milhões em negócios

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 21/03/2014

6 MIN DE LEITURA

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Foi encerrada nesta quinta-feira (20) em Araguari, no Triangulo Mineiro, a 19ª edição da Feira Nacional de Irrigação em Cafeicultura, a Fenicafé. Promovida pela Associação dos Cafeicultores de Araguari (ACA), a feira tem como objetivo divulgar a importância da irrigação e seus sistemas, mostrando lançamentos de produtos e equipamentos, bem como os resultados de pesquisas para o incremento da produtividade e da qualidade do café do cerrado brasileiro.

O presidente da ACA, Cláudio Morales Garcia, fez um balanço do evento, que neste ano gerou mais de R$ 32 milhões em negócios com seus 84 expositores. De acordo com Garcia, a cada ano a Fenicafé mostra que é o mais importante evento da cafeicultura do país. “Ficamos muito contentes, pois a feira este ano superou nossas expectativas. Foram três dias em que o público nos prestigiou com mais volume do que no ano passado, o que mostra a necessidade dos produtores em buscar informações importantes e novas tendências para essa cultura”, disse.

Em 2014, mais de 22 mil pessoas visitaram a Feira, sendo que todo o ciclo de palestras, nos três dias de evento, contou com presença de 1.246 participantes, entre cafeicultores, estudantes, pesquisadores do assunto e especialistas e público em geral que também se interessa pela cultura de café. “Mais uma vez, toda a diretoria da ACA trabalhou para que a Feira conseguisse alcançar um de seus maiores objetivos, que é promover o nome de Araguari em todo o Brasil”.

No ano que vem, a Fenicafé completa 20 anos de Feira e a programação de palestras, de acordo com Cláudio Morales, contará com uma data dedicada especialmente a palestrantes internacionais. ”Dentro de um mês já nos reuniremos para discutir a Fenicafé 2015, inclusive levantaremos nomes internacionais da cafeicultura que possivelmente estarão aqui na próxima edição”, ressalta Garcia, que complementa: “Em muitos países com pouca água disponível o café é cultivado com produtividade maior do que aqui na nossa região. Por isso, vamos trazer especialistas destes países para nos ensinar como eles fazem”. Ainda não há data definida para o evento de 2015, mas será no mês de março. “Muito em breve a datas será divulgada”, adianta.

A feira - Pesquisadores especialistas em Cafeicultura Irrigada expuseram as mais recentes pesquisas, em um encontro que congrega simultaneamente três eventos: 19º Encontro Nacional de Irrigação da Cafeicultura do Cerrado; - 17ª Feira de Irrigação em Café do Brasil; - 16º Simpósio Brasileiro de Pesquisa em Cafeicultura Irrigada.

Presenças ilustres - O presidente da ACA destaca também a presença de importantes autoridades nacionais e internacionais, relacionadas ao setor cafeeiro, entre elas o prefeito de Araguari, Raul José de Belém; o deputado federal e presidente do Conselho Nacional do Café, Silas Brasileiro, o deputado federal, Marcos Montes, o diretor executivo da Organização Internacional do Café (OIC), Dr. Robério Oliveira Silva; o presidente da Federação Nacional dos Cafeicultores do Cerrado, Francisco Sérgio de Assis; o secretário Adjunto de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Minas Gerais, Paulo Afonso Romano; o diretor do Departamento de Café do Ministério da Agricultura, Jânio Zeferino; o superintendente Federal de Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Marcílio de Sousa Magalhães; o presidente da Associação dos Municípios do Vale do Alto Paranaíba (AMVAP), prefeito de Uberlândia Gilmar Machado; o gerente geral da Embrapa Café, Gabriel Bartollo; o gerente regional Triângulo Sebrae MG, Marden Márcio Magalhães; o gerente regional da Emater MG, Gilberto Carlos de Freitas; o diretor executivo da ABIC (Associação Brasileira da Indústria do Café), Nathan Herszkowicz; entre outras.

Em um evento voltado principalmente para a irrigação, o presidente da ACA disse que nada menos que 100 por cento das áreas de café da região de Araguari são irrigadas, "situação que chama a atenção do Brasil inteiro". Garcia salientou ainda que a Fenicafé, perto de completar 20 anos, já em sua décima-nona edição, começou tímida em 1995, mas tornou-se 'gigantesca'.

Garcia pregou a necessidade de mais investimentos em irrigação. Conforme o presidente da ACA, a irrigação é um dos procedimentos na agricultura que mais desperta a atenção dos investidores. Enquanto que a produtividade média dos cafezais brasileiros está na casa de 24 sacas por hectare, as lavouras irrigadas de Araguari propiciam o beneficiamento de 35 sacas por hectare.

Entre as novidades, está a irrigação subterrânea, apresentada pelo engenheiro agrônomo, Wilian Damas. Essa nova tecnologia de irrigação diferencia-se da tradicional, de gotejamento com tripas (cinta), principalmente no aspecto econômico, pois o novo modelo é, em média, 10% mais cara que a tradicional, mas, de acordo com Wilian Damas, a economia com manutenção do equipamento e a praticidade para o produtor compensa o custo maior de aplicação. “Com o gotejamento na superfície existem alguns inconvenientes, como cortes causados por capinas ou por animais roedores e na hora da colheita com a retirada do tubo gotejador. Com o gotejamento subterrâneo não existem estes problemas”, explica.

Durante o evento, foram proporcionados palestras, seminários, debates e workshops, para produtores, técnicos, pesquisadores e lideranças do agronegócio. Por possibilitar um melhor aproveitamento de terras aparentemente inaproveitáveis para a agricultura e reduzir os riscos de quebra de safra, a irrigação é a tecnologia que tem despertado maior interesse para investimentos.

Discursos - Durante a abertura, o diretor executivo da Organização Internacional do Café (OIC), Dr. Robério de Oliveira Silva, que destacou a importância de implantação de uma política de sustentabilidade na produção agrícola nacional e internacional, incluindo a cultura do café. “Há a necessidade de mais educação, com bom uso de informações disponíveis na Feira e, principalmente, da conscientização dos produtores para a implantação cada vez maior do sistema sustentável de produção em nosso planeta”, disse.

Já o diretor do Departamento de Café (Decaf) do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Jânio Zeferini, disse que o Ministério da Agricultura recomenda que o cafeicultor aumente sua produtividade, não sua área. "Um crescimento de área sinalizaria ao mercado que haveria mais café vindo por aí e o preço cairia. Avaliem muito bem a situação antes de a incrementarem", alertou.

Para Francisco Sérgio de Assis, presidente da Federação dos Cafeicultores do Cerrado, o produtor deve utilizar mais as negociações futuras e assim conseguir preços melhores. "Temos que utilizar mais esta importante ferramenta representada pelo mercado futuro. Se hoje temos um preço em torno de R$ 480,00 por saca para o mercado físico de café, já é possível obter R$ 500,00 nas vendas futuras", alertou Assis.

O presidente do Conselho Nacional do Café (CNC) e deputado federal por Minas Gerais, Silas Brasileiro, foi um dos principais nomes presentes no primeiro do evento. Em seu discurso, Brasileiro salientou que cada vez mais cafeicultores estão tendo acesso à irrigação graças a recursos disponibilizados pelo Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). O presidente do CNC exaltou também que o momento da cafeicultura é próspero, mas que o setor necessita de políticas duradouras que permitam a manutenção desta rentabilidade. "Se queremos continuar a ser competitivos e a manter nosso lugar no mercado internacional, precisamos de ainda mais investimentos em excelência e pesquisa", disse Brasileiro, que classificou as certificações de origem obtidas pelos produtores do cerrado mineiro como um "acontecimento grandioso".

O presidente do CNC lembrou que os produtores do Brasil estão presentes praticamente no mundo todo no mercado de fornecimento de café. Os preços agora são remuneradores, frisou, mas "não apenas por conta do veranico". Houve, além do lançamento de contratos de opção de venda para três milhões de sacas de café, alongamento de dividas, o que veio se somar aos efeitos da estiagem no Brasil refletido pelo mercado internacional, comentou Brasileiro.

As informações são da Assessoria de Comunicação da Fenicafé
 

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