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Falta de dados sobre estoques privados prejudica cafeicultor, diz Carvalhaes

POR EQUIPE CAFÉPOINT

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 14/06/2016

2 MIN DE LEITURA

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Por Thais Fernandes

A falta de dados sobre o estoque privado de café no Brasil preocupa a tradicional corretora e exportadora do grão Escritório Carvalhaes. “O resultado de problemas climáticos em anos de recorde de exportação foi que ficamos com nossos estoques praticamente zerados. Ninguém duvida que devam ser os menores em muitas dezenas de anos mas, infelizmente, por uma estranha coincidência, este ano a Conab – Companhia Nacional de Abastecimento não divulgou seu levantamento dos estoques privados brasileiros de café em 31 de março”, apontou em um dos informativos que emite semanalmente.

Com sede em Santos, a empresa vem alertando há algumas semanas sobre os problemas que este vácuo de informações pode causar ao produtor. “Essa falha prejudica enormemente o cafeicultor brasileiro e suas lideranças deveriam trabalhar com muita disposição para que esse número seja informado ao mercado o mais rápido possível. É incompreensível a passividade dessas lideranças”, alertou a empresa, que voltou a reforçar no último dia 10 de junho: “Tivemos mais uma semana sem a Conab e as lideranças da cafeicultura brasileira se posicionarem sobre o grande atraso na divulgação dos estoques privados brasileiros de café”.

Capacidade de fornecimento do Brasil
Em entrevista exclusiva ao CaféPoint, Eduardo Carvalhaes, sócio da exportadora e corretora Escritório Carvalhaes, explica que esses estoques, diminuindo tanto o consumo interno como os embarques brasileiros nos meses de abril, maio e junho e somando a previsão de safra para o ano safra seguinte (no caso, ano safra 2016/2017, de 01 de julho de 2016 a 30 de junho de 2017), representam a capacidade total de fornecimento de café pelo Brasil.

“Estamos exportando por ano uma média de 36 milhões de sacas e consumindo pouco mais de 20 milhões de sacas. Portanto, para cumprir seus compromissos de exportação mais consumo interno no ano safra 2016/2017 o Brasil precisará de aproximadamente 56 milhões de sacas entre produção e estoque de passagem (estoque brasileiro de café remanescente no dia 30 de junho)”, afirmou Eduardo Carvalhaes.

De acordo com Eduardo, os números de estoques, somando-se públicos e privados, são de suma importância para a informação de toda cadeia produtiva e, consequentemente tem forte influência no mercado. “A situação deve ser muito apertada, portanto a divulgação desses estoques ajudaria na sustentação dos preços na entrada da nova safra brasileira. É inacreditável que não tenha sido divulgado”, apontou.

Pesquisa de estoques
De acordo com Eduardo, a Conab costuma divulgar os dados, referentes ao volume em estoque no dia 31 de março, em meados de abril. Contudo, apenas em março deste ano a Conab anunciou iniciaria os procedimentos para a realização do levantamento de estoques privados de café 2016, além de iniciar um novo meio para envio da posição do estoque existente nos armazéns pelos participantes: o Sistema de Pesquisa de Estoques Privados (Sipesp), que estaria disponível na internet entre os dias 4 e 22 de abril, para preenchimento.

Segundo a Conab, “O prazo para envio das informações varia. Este ano, foi até 6 de maio. Houve apenas o atraso de uma semana devido à implantação do novo sistema (Sipesp). Este atraso de uma semana não irá interferir nos trabalhos da cafeicultura nacional no âmbito produtivo e de mercado”.

A Companhia informou, ainda, que “Como muitos questionários são enviados pelos Correios, a Companhia está na fase de compilação dos dados, sem data prevista para conclusão dos trabalhos”. 

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SAULO ANTONIO MELO SIQUEIRA

CÁSSIA - MINAS GERAIS

EM 16/06/2016

Ok. José Luiz. Parabéns pela sua atitude e, realmente, temos que nos manter unidos e vigilantes, pois só desta forma conseguiremos atingir objetivos comuns. Uma boa noite para você.
JOSÉ LUIZ RIBEIRO

PASSOS - MINAS GERAIS - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 16/06/2016

Tenho que concordar, infelizmente, com todos acima. Mas cabe a cada um de nós procurar, deputados, representante da federação e cobrar. Falei com deputado Antônio Carlos Arantes, com deputado Emidinho Madeira (produtor de café no Sul de Minas, este esteve reunido com o Concafé para dar uma resposta ao setor. Pois só através deles que a conanb manifesta. Vamos divulgar o máximo possível, principalmente através de grupo de Watzap.
CLÁUDIO BARBOSA

RIO DE JANEIRO - RIO DE JANEIRO - PRODUÇÃO DE CAFÉ

EM 15/06/2016

Finalmente alguém de relevância no mercado do café levanta o que para mim é algo óbvio desde sempre, que é a falta de informações precisas sobre o estoque de café no Brasil - OK, a questão política também o é, mas na minha idade já deixei de me espantar com as bandalheiras políticas do conglomerado brasileiro.

(Sem a pretensão de responder, Roberto, mas de perguntar: o objetivo não seria exatamente não ter a informação e com isto facilitar a vida de quem ganha com o nosso trabalho?).   
ROBERTO WAGNER TRAVENÇOLO

CACOAL - RONDÔNIA

EM 15/06/2016

Para que, ou a quem,  anda servindo a CONAB?

Quando é pra divulgar dados de interesse do nosso segmento eles não aparecem,  quando divulgam é duvidoso, como a previsão da safra 16/17 de  conilon  em Rondônia  onde  acharam 1,74 milhões de sacas, quando não produziremos a metade.

Falta interesse dos técnicos? Estão acomodados e não querem trabalhar?

Qual o objetivo disso?
SAULO ANTONIO MELO SIQUEIRA

CÁSSIA - MINAS GERAIS

EM 15/06/2016

Brilhante observação de Eduardo Carvalhaes. O nosso seguimento econômico está desde há muito tempo sem representantes de fato. Estão há muito tempo no cargo, apegados, como na política brasileira, exclusivamente no charme do ´´ser`` para, teoricamente, terem ´´poder``. Algumas observações desses ´´líderes``, inclusive, se contrapõem contra nossos próprios interesses (?). E nós, como todo o povo brasileiro, ´´ovelhamente``, aceitamos e continuamos sem qualquer representatividade. É uma pena. Deveríamos ter técnicos com poder decisório para falar em nossos nomes.. Do jeito que está...

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