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Estiagem também afeta café na Bahia

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 28/02/2014

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Além de atingir várias das regiões produtoras de café mais importantes do Brasil, incluindo polos de Minas Gerais - maior Estado produtor do país -, Espírito Santo, São Paulo e Paraná, a seca também tem afetado a cafeicultura da Bahia, onde já havia notícias de perdas em lavouras de soja e milho. Uma das áreas mais prejudicadas no Estado do Nordeste é conhecida como Planalto, que compreende as regiões de Vitória da Conquista, Brejões e Chapada Diamantina e costuma liderar a safra estadual.

Em contrapartida, no oeste baiano (onde, além de soja, milho e algodão, estão grandes projetos empresariais e irrigados de café do Estado) e no sul (que concentra a safra de robusta e há melhor regime de chuvas), não existem registros de perdas, conforme João Lopes Araújo, presidente da Associação dos Produtores de Café da Bahia (Assocafé).

É o quarto ano consecutivo em que uma estiagem atinge a produção de café na Bahia, o quarto maior produtor nacional da commodity, de acordo com Araújo. Segundo ele, em dezembro do ano passado houve boa distribuição de chuvas nas áreas produtoras, mas desde meados de janeiro as precipitações são insuficientes. "Esperamos ter uma recuperação, um período melhor de chuvas", afirmou.

Além da estiagem, a queda dos preços da commodity no ano passado reduziu a adubação e os tratos culturais nas lavouras, o que prejudicará ainda mais a produção este ano, conforme Araújo.

Se não houvesse estiagem e redução de tratos culturais, a produção de café no Estado na safra 2014/15 poderia alcançar um volume de 3 milhões de sacas de 60 quilos. Agora, o volume é projetado em 2 milhões de sacas, uma queda de cerca de 33% apesar do crescimento da produção de robusta (conilon), segundo o presidente da Assocafé. Em 2013, afirmou, foram colhidas entre 1,9 milhão e 2,1 milhões de sacas.

A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) previu em janeiro, em seu primeiro levantamento para o ciclo 2014/15, uma colheita média de 2,023 milhões de sacas na Bahia, aumento de 12,2% sobre a temporada anterior.

As informações são do Valor Econômico, adaptadas pelo CaféPoint
 

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LUIZ CARLOS LIMA SILVA

BREJÕES - BAHIA - PRODUÇÃO DE CAFÉ

EM 07/03/2014

     nós brejoense vamos ver o bonde passar e não vamos puder   pegar. Por falta de crédito e nós que já vinhamos sofrendo com á seca por 5 anos, só nos resta e tocando com a força de Deus.
ERÁSIO JR.

FRANCA - SÃO PAULO - PRODUÇÃO DE CAFÉ

EM 04/03/2014

Esse ano agrícola 2013-2014 realmente poderá entrar para a história da nossa cafeicultura, por ter havido principalmente na minha região, que é a  Mogiana e sudoeste mineiro, abrangendo cerca de 50 mil hectares de plantação de café, com 3 fenômenos climáticos, comprometendo seriamente nossa produção.

Em meados de maio a setembro onde temos um histórico de chuvas nesse período em média de 15 a 50 mm, ( ano de 2011 choveu apenas 11 mm ) choveu no ano passado 310 mm em Franca - SP e região de Minas ( Claraval, Capetinga e Ibiraci), onde há 3 núcleos da nossa cooperativa. Isso fez com que as lavouras mais adultas, com sistema radicular mais profundo, não estressasse hidricamente o suficiente para ter uma florada uniforme e eficaz, vindo a florescer apenas na terceira  e última florada, cerca de 40% de seu potencial. Apenas as lavouras novas, de 1º  à  3º carga, com raízes menos profundas, floriram seu potencial máximo. Se não bastasse isso, veio uma frente fria num período de aproximadamente 20 dias, que mumificou uma grande porcentagem de chumbinho nas lavouras mineiras, onde a média de altitude passa de 1.000 metros.

Passado todos esses intempéris de clima, chegou a seca... onde tínhamos uma média de 850 mm nos últimos 5 anos aqui na nossa região, entre os meses de dezembro a fevereiro e terminamos o mês com média na maioria das propriedades mineiras, com  apenas 150 mm nos últimos 90 dias. Conclusão : aquelas lavouras que mais floriram lá em setembro, de 1º  a 3º produção, onde era a aposta na fazenda, que tinha produzido mais café, foram as que mais sentiram a falta de água para o enchimento dos grãos, e as que mais queimaram as folhas pelo fato das altas temperaturas.  Estamos fazendo o teste dos grãos no balde de água e cerca de 20% estão boiando, já chochos, totalmente comprometidos. Não há mais como recuperá-los e a grande dúvida agora é no rendimento dos demais que granaram, porque temos a experiência que a média geralmente não passa de 500 litros de café cereja para dar um saco de 60 kg beneficiado.

Vamos aguardar agora para ver o resultado de tudo isso, não considerando ainda que as lavouras travaram o crescimento, perderam cerca de 20 a 30 % do seu potencial para a futura safra, onde teríamos florada em meados de outubro.

A oferta do produto certamente será muito escassa até o final do ano, e vamos ter cautela agora para vender o que vingou no pé . Infelizmente nós daqui da região não aproveitamos essa alta dessa última quinzena de fevereiro, porque a maioria dos produtores realizaram seus negócios quando bateu em média 320,00 reais  e a produção que está no pé, já está travada cerca de 50% na faixa de 370,00  reais, sendo que o mercado hoje já sinaliza 450 a 500 reais a saca.  Uma cifra aproximada de 60 milhões que deixará de entrar no bolso do produtor e consequentemente ficando dívidas para ser quitadas para futuras safras. Essa é a  vida do cafeicultor.

  

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