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Em breve, apenas café socialmente correto terá mercado

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 28/11/2008

2 MIN DE LEITURA

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Diante de um mercado cada vez mais competitivo e de consumidores rigorosos, a indústria do café enxerga a sustentabilidade como o diferencial para manter o posicionamento no mercado brasileiro dentro de dez anos. Conforme a avaliação dos representantes do setor, o maior volume de informações na atualidade favoreceu a mudança no perfil dos compradores, tornando mais intensas as preocupações com o meio-ambiente e bem estar dos trabalhadores que atuam na cadeia produtiva.

Baseados nessas informações, grandes empresas do setor buscam aperfeiçoar sistemas de compras e promover projetos para auxiliar o desenvolvimento de comunidades envolvidas com a produção do café. A certificação dos produtos, cujo objetivo é basicamente controlar a observância das leis trabalhistas, o respeito ao meio-ambiente e as regras de manejo no campo também são requisitos indispensáveis e já são uma tendência.

A garantia de um público cativo e o maior valor agregado estão entre os principais benefícios das empresas engajadas nos projetos ambientais e sociais. Apesar de ainda não possuir tanto espaço no Brasil, as companhias preferem se preparar com antecipação para a nova tendência.
Sydney Marques Paiva, presidente da Café Bom Dia, revela que, em 2003, entre 5% e 10% das exportações da empresa eram de cafés sustentáveis. Neste ano, toda mercadoria embarcada está nesse perfil. "É difícil o consumidor não ser fiel a quem segue as normas ambientais e trabalha para o bem estar social". Segundo informou, cerca de 35% da produção da empresa é exportado.

Em 2008, a expectativa é que a receita com esses embarques atinja US$ 30 milhões. Ricardo Carvalheira, da Starbucks, revela que a meta da empresa é ampliar de 65% para 80% o volume de café comprado de fornecedores que observam as leis de conservação ambiental. "Os consumidores reagem quando a empresa busca conservação ambiental e qualidade", acrescenta. Francisco Campiche, da Nespresso, explica que os consumidores brasileiros já estão preparados para consumir esse tipo de produto.

"Não podemos esperar o cliente questionar. Mesmo entre as classes mais altas não existe a preocupação com sustentabilidade. Mas nosso foco é antecipar a tendência e garantir sempre a qualidade". Paiva avalia que é necessário educar um pouco mais o consumidor em relação ao assunto. "Daqui a 10 anos, quem não observar essas regras em qualquer lugar do mundo perderá espaço no mercado", disse.

Campiche revela que no Brasil, a companhia conta com a ajuda do Imaflora e da Rain Forest Alliance nas auditorias de propriedades. "Queremos conhecer todo o sistema para melhorar cada vez mais", conclui. As informações são de Roberto Tenório, da Gazeta Mercantil.

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FRANCISCO SÉRGIO LANGE

DIVINOLÂNDIA - SÃO PAULO

EM 28/11/2008

Caro colega Arnaldo,

Atualmente nada mais verdadeiro do que isto que você colocou, mas infelizmente não temos a capacidade de antever o futuro, só podemos, quando muito, fazer previsões.

No meu enterder, o grande legado da certificação é sem dúvida, a gestão da propriedade e, consequentemente, a profissionalização do produtor, criando com isto uma nova visão. Espero poder vir a fazer parte desta nova classe produtora.
ARNALDO REIS CALDEIRA JÚNIOR

CARMO DA CACHOEIRA - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE CAFÉ

EM 28/11/2008

É impressionante como os MODISMOS explodem sobre o CAFEICULTOR BRASILEIRO.
Vou pagar pra ver os cafés certificadamente corretos, com o DOWSIZING que existe no Vietnã ou com os cafés "semi-escravos" da África.

Ninguém fala que no Brasil de hoje 85% dos consumidores consomem a chamada "escolha" ou PVA (Pretos Verdes e Ardidos) - o restolho do que vai para o exterior!

Muita pressão pra pouco esforço. Certificar o que, se nem conseguimos nos manter na atividade - sem renda e endividados! Quem viver verá.

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