A expectativa do ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, é que até junho de 2007 o acordo final da Rodada de Doha não esteja fechado, mas apenas as regras gerais de cada capítulo.

Um dos complicadores para o atraso é o posicionamento dos EUA com relação aos subsídios a seus agricultores. De acordo com Amorim, o fato de o novo congresso americano ter maioria democrata não fará muita diferença. Ele avalia que a posição dos parlamentares americanos sobre a área agrícola depende mais do estado de onde eles provêem do que de seus partidos. "Ter maioria democrática ou republicana não faz diferença. O que fará diferença são algumas avaliações que o Executivo americano ainda não fez", afirmou em reportagem do Estadão/Agronegócios.

Na próxima semana o ministro terá uma conversa, por telefone, com a representante dos Estados Unidos para o Comércio, Susan Schwab, para tratar desses questões.