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Cotações continuam em queda com fortalecimento do dólar, crise financeira e liquidação de fundos

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 19/09/2011

3 MIN DE LEITURA

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O fortalecimento do dólar frente ao real, a crise financeira na zona do euro e os interesses de curto prazo dos operadores no mercado futuro de café, continuaram derrubando as cotações dos contratos de café nas bolsas de futuro. No mercado físico brasileiro, com os ganhos do dólar frente ao real, os preços praticamente não cederam. É grande o interesse comprador por todos os tipos de café e os negócios só são concretizados quando as ofertas em reais são nas mesmas bases de duas semanas atrás.

Os fundamentos continuam sólidos e as informações e notícias que chegam ao mercado vão consolidando o quadro de aperto na oferta e equilíbrio precário entre produção e consumo mundial. Ainda hoje a Associação de Café e Cacau do Vietnã confirmou que a nova safra vietnamita 2011/2012 deverá ficar em 18 milhões de sacas, repetindo o desempenho da safra 2010/2011. A Colômbia continua enfrentando problemas para ampliar significativamente sua produção e no Brasil precisamos torcer para que o período de chuvas nas regiões produtoras de café não demore para chegar.

Se as chuvas chegarem com regularidade e boa quantidade nos próximos quinze dias, o quadro para o próximo ano continuará sendo de aperto na oferta, mas o Brasil deverá ter condições de manter seu ritmo de embarque e consumo. Porém, se o período seco avançar no mês de outubro teremos de aguardar uma nova avaliação da situação para podermos analisar o que acontecerá com o mercado mundial frente a mais um ano de produção abaixo do consumo.

Por mais factóides que lancem no mercado, tentando convencer os operadores que a situação caminha para a normalidade e o pior já passou, a verdade é que o quadro é de muito aperto. A agricultura brasileira evoluiu tecnologicamente e se diversificou nos últimos trinta anos, abrindo alternativas lucrativas e menos arriscadas que a cafeicultura. Os produtores de café não parecem dispostos a ampliar sua produção e em sua maioria apostam na diversificação, ainda mais quando ouvem que o patamar de preços atual do café é irreal e deve ceder daqui para frente.

Aumentar a área plantada exige muito capital, mão de obra e atenção redobrada do cafeicultor, para resultados que só começarão a aparecer (se aparecerem) três anos depois do início dos investimentos. Poucos estão se arriscando nesta aposta. A maioria está apenas otimizando a área já plantada com café e modernizando equipamentos para irrigação, colheita e benefício.

Outro sério problema é convencer os jovens a ficarem no campo com sua dura rotina de trabalho. A cada ano fica mais difícil e caro conseguir mão de obra qualificada. Os proprietários de áreas produtoras de café também encontram bastante dificuldade em convencer a nova geração a permanecer no campo em uma atividade arriscada e pouco remuneradora.

A economia brasileira mudou, seu sistema financeiro está entre os mais sólidos da atualidade, sua agricultura evoluiu e hoje é uma das mais modernas e produtivas do mundo. As comunicações avançam rapidamente interligando o campo com o mundo. Os agricultores brasileiros pensam radicalmente diferente do que pensavam alguns anos atrás. Não é possível analisar o mercado de café olhando para o passado e seus preços "históricos", que não refletem o Brasil atual.

A "Green Coffee Association" divulgou que os estoques americanos de café verde totalizaram 4.737.341 em 31 de agosto de 2011. Uma baixa de 74.476 sacas em relação às 4.811.817 sacas existentes em 31 de julho de 2011.

Até o dia 15, os embarques de setembro estavam em 734.970 sacas de café arábica, 110.299 sacas de café conillon, somando 845.269 sacas de café verde, mais 94.486 sacas de solúvel, contra 1.051.975 sacas no mesmo dia de agosto. Até o dia 15, os pedidos de emissão de certificados de origem para embarque em setembro totalizavam 1.285.944 sacas, contra 1.335.050 sacas no mesmo dia do mês anterior.

A bolsa de Nova Iorque - ICE, do fechamento do dia 9, sexta-feira, até o fechamento de sexta-feira, dia 16, caiu nos contratos para entrega em dezembro próximo, 960 pontos ou US$ 12,69 (R$ 21,96) por saca. Em reais por saca, as cotações para entrega em dezembro próximo na ICE fecharam no dia 9 a R$ 599,66/saca e dia 16, a R$ 592,47/saca. Sexta-feira, nos contratos para entrega em dezembro, a bolsa de Nova Iorque fechou com baixa de 15 pontos.

As informações são do Escritório Carvalhaes, adaptadas pela Equipe CaféPoint.

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