O secretário geral da União Nacional de Produtores de Café de Chiapas, no México, Leyver Martínez González, assegurou que tem conseguido um avanço substancial na produção de café orgânico, com o que o estado se manteve em primeiro lugar mundial com suas mais de 306.000 sacas de 60 quilos produzidas.

Ele disse que isso é importante porque os consumidores preferem qualidade do produto e os compradores internacionais pagam um preço extra pelas condições de sanidade e inocuidade; uns 50.000 produtores estão envolvidos nesse segmento de produção orgânica, disse ele.

Segundo ele, a colheita do grão é realizada de acordo com os climas, variedades e altitudes e isso gera "atividade quase todos os meses". Ele destacou a ideia de que a colheita obtida no setor social seja de menor qualidade; "o que acontece é que a superfície está muito pulverizada, cultiva-se em pequenas superfícies, mas o grão tem a mesma qualidade que se cultiva em mais de cinco hectares".

Ele descartou que há crise no setor cafeeiro. No entanto, disse que faz falta uma melhor organização para colheita e comercialização; "se tem muitas marcas de café de Chiapas, a denominação de origem tem gerado lucros muito bons e isso tem significado um maior estímulo ao produtor".

Essa produção, por sua qualidade, está nos mercados de países como Estados Unidos, Canadá, Alemanha, Espanha, Bélgica, entre outros; "à medida que haja maior produção orgânica, será possível conquistar novos nichos de mercado; atualmente supera os US$ 300 por 100 libras".

A reportagem é do Oem.com.mx, traduzida e adaptada pela Equipe CaféPoint.