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Cafeicultores cobram do governo medidas emergenciais

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 11/07/2013

3 MIN DE LEITURA

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Produtores de café e lideranças da cafeicultura defendem que o momento requer ações de emergência por parte do governo federal para poder conter as grandes perdas do preço do café. Uma das ações foi a elaboração de um vídeo que está sendo veiculado em emissora de TV, mídias especializadas e mídias sociais, com reivindicações endereçadas diretamente à presidente Dilma Rousseff, assinado por cooperativas do setor1. O Sindicato dos Produtores Rurais de Cabo Verde também se expressou à presidente por meio de carta aberta2. Houve ainda diversas reuniões realizadas em Brasília na semana passada, diretamente com o Ministério da Agricultura e da Fazenda, manifestação com queima de café fechando a entrada da cidade nas proximidades de Manhuaçu e também em Três Pontas.

O presidente da Cocatrel, uma das cooperativas que assinam o vídeo, disse que é necessário sensibilizar o governo federal. “O governo está longe da nossa realidade. Quem está sentado lá em Brasília não sabe o que o produtor está passando. Não sabem que essa crise vai comprometer o produtor, o trabalhador, empregos, o comércio das cidades produtoras”, argumentou.

O presidente da cooperativa de café Minasul, Osvaldo Henrique Paiva Ribeiro, disse que “os dirigentes de cooperativas vão continuar se mobilizando, exigindo do governo ações que precisamos para ter êxito no setor, mantendo a cafeicultura com seu nível de emprego e fazendo a distribuição de renda que o setor faz no país”.

Para o presidente do Sindicato dos Produtores Rurais de Varginha e presidente da Associação dos Produtores Rurais do Sul de Minas (ASSUL), Arnaldo Bottrel Reis, “os governos, federal e estadual, não fazem o dever de casa. Todas as classes se unem para lutar, obviamente de forma ordeira, para levar suas pautas aos ministérios. Isso não acontece com o produtor de café”, reclama o presidente do sindicato.

“A indústria automobilística quando vê seu pátio lotado de carros, o que faz? Corre para reclamar ação do governo e é atendida. Por que o produtor de café não pode fazer o mesmo? Todas as vezes que tentamos, somos vistos como chorões que vão até Brasília com o pires na mão”, compara Francisco, da Cocatrel, que disse que as cooperativas estão protegendo seus funcionários. “A Cocatrel deve ser a maior contribuinte do INSS de Varginha e o governo não percebe isso”.

O presidente da Cooparaiso, Carlos Melles disse que a situação retrata que “sem uma resposta efetiva do governo, nas regiões produtoras existe de forma crescente a opinião de que há um descaso muito forte com a política do café, e de que não é mais possível que se pratique a venda do café abaixo do custo de produção. Os produtores cobram uma ação pública na tentativa de sensibilizar o governo para a adoção de medidas técnicas e políticas fundamentais e em caráter de urgência, o qual as cooperativas e sindicatos já formalizaram sem sucesso e agora tornam público, por intermédio dos veículos de comunicação, conforme o vídeo que está sendo veiculado”, enfatizou.

O produtor de café José dos Reis disse que se o governo fizesse, “pelo menos, o que está sendo pedido no vídeo, a situação dos produtores ficaria melhor. Precisamos que o café tenha valor real e não bonificações. É preciso fazer um trabalho sério em prol da agricultura familiar e não da agricultura industrial, que tem maior poder de barganha, os pequenos produtores é que dependem do café. A união das cooperativas pode fazer a pressão necessária ao governo e se precisar, vamos juntar os produtores para pressionar mais ainda e de forma mais firme”, declarou José dos Reis.

Vale lembrar que as cooperativas Cooparaiso, Cooxupé, Minasul e Cocatrel representam 35% de todo o café que é produzido em Minas Gerais, que o estado é o maior produtor de café do país.

Confira:

Cooparaiso: proposta aberta à presidente Dilma (vídeo)
Carta aberta à presidente Dilma: produtores rurais de Cabo Verde - MG

As informações são do Coffee Break, adaptadas pelo CaféPoint.

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JOSÉ ARMANDO NOGUEIRA

BONITO - BAHIA - PRODUÇÃO DE CAFÉ

EM 15/07/2013

Pois é, sr. Advogado Mario Augusto Bardi. Sabemos, claro, da importância das exposições. E, infelizmente, os anos têm ensinado que elas pouco resultam além de tapinhas nas costas. A autoestima dos produtores está em baixa. Só que as mãos calejadas também apontam caminhos: há a consciência de que temos um produto que está sendo destruído. Existe uma combinação maléfica entre a incompetência dos governantes e o óbvio aproveitamento do mercado, que vive de um dos insumos básicos: a informação. Como o mercado enxerga tudo, ele vê a fragilidade que o governo brasileiro impõe aos cafeicultores. E não é só aos pequenos e médios. os grandes não devem se iludir. Sem produto respeitado, preços honestos, não há sustentabilidade (palavrinhas desgastada) econômica, social e nem ambiental. Tomara que se pense numa revolução de procedimentos nos encontros de cafeicultores, sob pena desse setor sumir. Em Bonito, na Chapada Diamantina, foram erradicados 7 mil hectares de cafés, recentemente - há 5 meses - transformados em pastos. Onde trabalhavam 100 famílias fixas, com 3 mil empregos sazonais, hoje meia dúzia de vaqueiros dá conta dos rebanhos instalados na área. Triste.


MÁRIO AUGUSTO BARDÍ

GUAXUPÉ - MINAS GERAIS

EM 15/07/2013

Enquanto isso, o Sindicato de Guaxupé está preocupado com a Expoagro.
JOSÉ ARMANDO NOGUEIRA

BONITO - BAHIA - PRODUÇÃO DE CAFÉ

EM 15/07/2013

A "ESPIONAGEM" E A FRAGILIDADE DE NOSSOS NÚMEROS

NO MERCADO INTERNACIONAL.



Há algum tempo eu vi um grande jornalista de esportes (não é preciso dizer o nome) falando em TV por assinatura: "de um profissional de imprensa só não se aceita a desinformação." Pois é, esse papo de Obama big brother é mais antigo do que andar para trás. Não é assim uma Brastemp de surpresa! Quem tem um pé na roça sabe: os EUA têm mais informação sobre a produção agropecuária do Brasil do que o Brasil tem sobre si mesmo. Eles (EUA) ditam os estoques de nossos produtos que entram na composição dos itens de formação de preços internacionais no mercado e nas Bolsas, desde Lincoln. De nada adianta a opinião das Conabs da vida. Só pra ficar no setor primário. O que houve e há agora é a sofisticação dos meios e dos métodos de escarafunchar o fundurso brasuca. Seria ingênuo de nossa parte achar que eles (EUA) iriam virar os olhos para a sopa de informação que corre solta na web. E aquelas que não correm soltas, eles correm atrás. Cabe aos invadidos criar defesas, porque os invasores, neste caso, não ligam a mínima pra acusações de invasão de privacidade. Vão sempre dar a resposta óbvia: guerra é guerra. Ainda que achemos que há paz por aí. Pensar o contrário é defender o refrão: "me engana que eu gosto."
ANDRE SANCHES NETO

POÇOS DE CALDAS - MINAS GERAIS - COMÉRCIO DE CAFÉ (B2B)

EM 11/07/2013

Caro Carlos, o vídeo não foi retirado. Este se encontra no link ao final da matéria, onde lê-se 'Cooparaiso: proposta aberta à presidente Dilma'.
CARLOS

UBERLÂNDIA - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE CAFÉ

EM 11/07/2013

Onde esta o video Cafe point? Vocês postaram e depois tiraram porque? Ficaram com medo de retaliação depois? Brincadeira em....

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