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Cafeicultor de Castelo ganha prêmio de R$ 20 mil

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 03/12/2008

5 MIN DE LEITURA

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É do município de Castelo, Sul do Estado, o grande vencedor da oitava edição do Prêmio Cafuso/UCC das Montanhas do Espírito Santo. A amostra do cafeicultor José Antônio Debona Romão foi a melhor entre as 445 concorrentes e garantiu o prêmio máximo do concurso, R$ 20 mil. Na segunda e terceira colocações ficaram os cafeicultores José Carlos Marchioro e Zeferino Pasti, ambos de Vargem Alta, que receberam R$ 15 mil e R$ 10 mil, respectivamente. Do quarto ao trigésimo sexto colocado, as premiações variaram entre R$ 5 mil e R$ 2 mil.

Com participantes de 17 municípios capixabas, o 8º Prêmio Cafuso/UCC das Montanhas do Espírito Santo distribuiu R$ 250 mil de premiação. O objetivo é incentivar os produtores na busca constante da melhoria da qualidade, como meio mais eficaz de conquistar novos mercados e atender a crescente demanda por produtos diferenciados.

O anúncio oficial dos vencedores aconteceu neste sábado (29), em Venda Nova do Imigrante. Participaram o vice-governador, Ricardo Ferraço, o prefeito local, Braz Delpupo, o presidente do Grupo Tristão, Sérgio Tristão, o presidente da Ueshima Coffee Company (UCC), Mr. Wakayama, e o diretor da Pronto, Mr. Takemura, secretários de Estado, deputados estaduais, prefeitos da região e aproximadamente 800 cafeicultores.

"É com muito entusiasmo e orgulho que vivenciamos um momento como esse. A cafeicultura capixaba é uma atividade que tem destaque mundial. Isso é fruto de um trabalho coletivo, que reúne produtores, empresários, técnicos, a iniciativa privada em geral e o poder público, nas esferas nacional, estadual e municipal. Os municípios e os cafeicultores estão de parabéns. Essa corrente vitoriosa que existe na cafeicultura pode e deve ser reproduzida em outros setores. O novo modelo de trabalhar a qualidade do café, com técnicas de manejo que garantam a preservação ambiental e os recursos naturais já é realidade para muitos cafeicultores capixabas. Vamos valorizar a sustentabilidade da atividade. Os japoneses descobriram a seriedade e a qualidade da cafeicultura do Espírito Santo", destacou o vice-governador Ricardo Ferraço.

Dos 445 inscritos, apenas 50 participaram da etapa final do concurso. Em cada propriedade, uma equipe técnica realizou auditoria para avaliação dos critérios sócio-ambientais. Foram observados a rastreabilidade, o uso de fertilizantes e de defensivos, a gestão do solo, colheita e pós-colheita, a gestão de resíduos, a conservação do meio ambiente e saúde e segurança do trabalhador. O desempenho dessas etapas foi somado ao resultado da avaliação sensorial da amostra, onde 11 degustadores, sendo sete brasileiros, dois japoneses e dois indonésios, verificaram a qualidade da bebida produzida.

"Somos a maior empresa do segmento no Japão. Temos 200 cafeterias e servimos mais de 40 milhões doses. Milhões de japoneses bebem o café capixaba. Estamos muito satisfeitos com a qualidade do café produzido no Espírito Santo. Todo café que compramos do Brasil vem do Espírito Santo. Identificamos bem esse mercado e temos reais condições e interesse de manter esses contratos de compra", salientou o diretor da Pronto, Mr. Takemura, que arriscou algumas palavras em português.

A união entre a maior empresa torrefadora e exportadora do Japão e da torrefadora nacional capixaba resultou no concurso. O Prêmio UCC/Cafuso é o pioneiro em aplicar critérios sócio-ambientais para garantir ao consumidor a aquisição de um produto com qualidade e segurança alimentar. Estas novas regras, além de valorizar o resultado final, premiam a forma de produção que confere equilíbrio ambiental, social e econômico ao meio rural.

"Esse concurso já é tradição. É muito bom ver a mobilização dos cafeicultores e suas famílias para participar. O incentivo que damos não é apenas para fazer um café especialmente para o concurso, mas sim valorizar a adoção de práticas que garantam permanentemente a qualidade do produto capixaba. Todos saem ganhando", analisou o presidente da Empresas Tristão, Sérgio Tristão.

Todos os produtores inscritos no prêmio puderam comercializar café pelo preço da Bolsa Mercantil de Futuros (BMF) e ainda os 50 finalistas recebem R$ 30,00 de ágio por saca inscrita, além de concorrerem ao prêmio máximo.

Este ano, o Prêmio fez homenagem ao centenário da imigração japonesa no Brasil. Em 18 de junho de 1908, chegou ao porto de Santos, São Paulo, o Kasato Maru, navio que trouxe 165 famílias de japoneses. Atualmente, o Brasil é o País mais povoado por japoneses fora do Japão. Plenamente integrados à cultura brasileira, os seus descendentes contribuem com o crescimento econômico e desenvolvimento cultural do nosso país. Os japoneses, a exemplo de outras etnias que colonizaram a região, trouxeram a vontade de trabalhar, sua arte, costumes, língua.

O Prêmio Cafuso é uma realização da Real Café, Empresas Tristão, Ueshima Coffee Company (UCC), Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae/ES), Banco de Desenvolvimento do Estado do Espírito Santo (Bandes), Prefeitura de Venda Nova do Imigrante e Cooperativa dos Cafeicultores das Montanhas Capixabas (Pronova).

O evento conta ainda com o apoio da Fertilizantes Heringer, Pinhalense, Centro de Comércio de Café de Vitória (CCCV), Centro Tecnológico do Café (Cetcaf) , Casa do Adubo, Syngenta, Defagro, Bayer, Secretaria de Estado da Agricultura, Abastecimento, Aquicultura e Pesca (Seag) e Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (Incaper).

Trabalho contribui para mudança na cafeicultura

As regras e critérios utilizados para avaliar os vencedores do Prêmio Cafuso/UCC das Montanhas do Espírito Santo estimulam o desenvolvimento de uma cafeicultura, dentro de normas que respeitam aspectos ambientais e sociais, destaca o secretário da Agricultura de Venda Nova do Imigrante, Evair Vieira de Melo. "É uma forma de respeitar tanto o meio ambiente, quanto quem está envolvido no processo, isto é, a mão-de-obra, que na maioria das vezes é formada pela família proprietária", completou.

A iniciativa é vista como uma ferramenta e uma motivação para o produtor adequar suas práticas agrícolas à legislação e às novas exigências do mercado. "A legislação não se preocupa com a parte econômica da produção e, ao ser premiado por fazer direito, o produtor se motiva", acrescentou Evair.

O resultado de todo este processo é visível nas propriedades de municípios como Brejetuba, Venda Nova do Imigrante, Castelo, Afonso Cláudio e nos demais que se envolveram na construção deste novo conceito. Através da Pronova, produtores e técnicos participam de capacitações periódicas. As informações são da Folha do Caparão/ES.

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