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Café, cana e laranja disputam trabalhadores

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 12/03/2009

2 MIN DE LEITURA

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Para o gerente agrícola da Fazenda Conquista, do Grupo Ipanema Coffees, em Alfenas (MG), Eduardo Henrique Tassinari, um dos estímulos à mecanização total da lavoura de café é a falta de mão de obra. Segundo Tassinari, é difícil encontrar trabalhadores capacitados para trabalhar em áreas extensas. "Além da concorrência com cana e citros, os mais jovens estão deixando o campo rumo à cidade", diz. Produtores destacam que, nas épocas de colheita de café, cana e citros, os trabalhadores evitam criar vínculos empregatícios formais, como manda a lei, para irem atrás de quem paga mais.

O pesquisador do Instituto Agronômico (IAC-Apta), Cláudio Alves Moreira, confirma que tradicionais cafeicultores vêm se queixando da piora sistemática da qualidade da mão de obra. "Isso pode ser explicado pelo fato de esses trabalhadores terem sido arrebanhados em locais onde nem há café. Portanto, não são familiarizados com a cultura. E como boa parte desse pessoal é volante, não há o aprimoramento do serviço." De acordo com Moreira, no Estado, 20% da área é totalmente mecanizada; no Brasil, o índice cai para 12%.

Substituição da mão-de-obra

A explosão das vendas de colhedoras de café começou em 2000, segundo o agrônomo Walmi Gomes Martin, da Jacto. "Nesta época, os produtores já falavam em falta de mão de obra, por causa da concorrência com a cana e da migração para a cidade", explica. De lá para cá, a venda de colhedoras tem aumentado 20% ao ano.

A escassez de mão de obra também pode ser suprida com a semimecanização, que alia mão de obra e máquinas de baixo custo, diz o professor da Ufla, Fábio Silva. "A semimecanização da derriça e abanação é tendência no sul de Minas, onde predominam pequenas e médias propriedades com topografia limitante ao uso de máquinas." A derriça é feita com derriçadoras portáteis, manualmente. Segundo ele, esse sistema melhora o desempenho operacional, supre a falta de pessoal no pico da colheita e qualifica o trabalhador.

Café e citros são as principais culturas perenes passíveis de mecanização total. Segundo o professor Fábio Moreira da Silva, o desafio de mecanizar lavouras perenes venceu mais uma etapa com o lançamento, em 2008, da primeira colhedora de laranja. "A colheita mecanizada de laranja, porém, ainda não representa, no Brasil, quase nada em relação à colheita manual" diz o pesquisador do IAC, Cláudio Moreira. No Brasil, também não há máquina para colher manga, maçã, goiaba e uva.

A matéria, de Fernanda Yoneya, foi publicada no jornal O Estado de São Paulo, resumida e adaptada pela Equipe CaféPoint.

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