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Café arábica segue NY e fecha em alta de 7% no Brasil por seca, diz Cepea

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 04/02/2014

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Os preços do café arábica no mercado brasileiro subiram acentuadamente nesta segunda-feira, no embalo da forte alta das cotações de Nova York, que foram sustentas por preocupações relacionadas à seca e ao calor no Brasil, maior produtor global da commodity.

O indicador Cepea/Esalq do arábica tipo 6, bebida dura para melhor, fechou a 324,65 reais por saca de 60 kg, posto em São Paulo, aumento de 7,03 por cento sobre o valor de sexta-feira. "O impulso veio do forte aumento verificado nos preços externos da variedade", disse o Cepea em nota.

O contrato com vencimento em março negociado na Bolsa de Nova York (ICE Futures) registrou alta de 8,6 por cento nesta segunda-feira, fechando a 1,3595 dólar por libra-peso. O vencimento atingiu durante a sessão 1,364 dólar, o maior nível para um primeiro contrato desde maio de 2013.

Especialistas avaliam que o período de estiagem deverá ter impacto negativo na nova safra de café do Brasil, cuja colheita começa em mais alguns próximos meses, mas afirmam que ainda não é possível quantificar as perdas. O mesmo acontece para a safra de cana.

A baixa umidade pode prejudicar o desenvolvimento das lavouras - os cafezais estão em período de granação e de enchimento dos frutos, notou o Cepea. Integrantes do setor produtivo já falam em efeito da seca também para a safra de 2015.

"Ainda é difícil de quantificar em termos percentuais de quanto será o prejuízo... Considerando as experiências passadas iguais a essa, terá problema nas duas safras (esta e a próxima)", disse o diretor técnico da Cooparaiso, Paulo Sérgio Elias.

A Cooparaiso, cooperativa com sede em São Sebastião do Paraíso, sul de Minas Gerais, atua em 43 municípios, sendo 34 no Estado de Minas Gerais, sete no Estado de São Paulo e dois no Estado do Espírito Santo.

O instituto da Universidade de São Paulo disse ainda que o aumento de preço estimulou as negociações do grão no Brasil, mas "ainda houve vendedores que continuaram retraídos, no aguardo de novas altas".

O café robusta, disse o Cepea, também se valorizou nesta segunda-feira, mas em menor proporção. O Indicador do tipo 6, peneira 13 acima, fechou a 237,51 reais/saca, alta de 1,29 por cento sobre a última sexta-feira. O tipo 7/8, bica corrida, encerrou a 230,94 reais, valorização de 1,61 por cento.

As informações são do Reuters, adaptadas pelo CafePoint
 

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ARTUR QUEIROZ DE SOUSA

CAMBUQUIRA - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE CAFÉ

EM 07/02/2014

Poucas chuvas é verdade, comprometimento da safra atual e do desenvolvimento de ramos para a safra 2015 também é verdade, e tudo afeta a produção desta safra como a do ano seguinte. Mas nos preços está mandando a especulação financeira. Se vier uma chuva sequer na região cafeeira, os preços voltam a despencar novamente. Esta é a dura realidade. Os preços somente vão reagir se todos que exerceram o direito de opção entregarem o café ao governo. Assim diminui a oferta de cafes de melhor qualidade e o mercado fará uma leitura que favorecerá ao aumento dos preços.
MARCO TEMPESTA

VARGINHA - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE CAFÉ

EM 06/02/2014

Prezados Amigos,



Andando na lavoura fiquei assustado, pois a situação é muito grave, como todos sabem este é o momento da planta granar o fruto, mas o solo esta tão seco que a planta não esta tendo agua para o fruto e ele não esta mais se desenvolvendo. Ou seja esta so casca não tem fruto, pela minha obeservação a pequena safra vai ter uma perda no momento de 50%. Aconselho a irem nas platações e pegar os frutos e descascar para ver o que estou falando.
GABRIEL SINGULANO FILHO

VIÇOSA - MINAS GERAIS - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 06/02/2014

Realmente, tivemos poucas chuvas até agora e as altas temperaturas com a estiagem no período de granação já comprometem a safra atual tanto na quantidade como na qualidade e, com certeza vai comprometer a próxima safra, pois as plantas paralisaram por completo a emissão de novos ramos.Trabalho com café faz 25 anos e não me lembro de um verão tão quente e seco como o desse ano agrícola na região da zona da mata.
MAXWELL RAFALSKI DO RÊGO

PIUMHI - MINAS GERAIS - ESTUDANTE

EM 05/02/2014

Com este problema climático e a tendência de alta no valor por saca de café os maiores beneficiados serão os produtores que adotaram a irrigação de sua lavoura.
ARTUR QUEIROZ DE SOUSA

CAMBUQUIRA - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE CAFÉ

EM 05/02/2014

Ainda tenho cá minhas dúvidas se realmente este é o motivo destas altas repentinas. Fico a imaginar se este movimento nem tem a finalidade de fazer com que os produtores deixem de entregar o café ao Governo para diminuir a oferta de café melhor. Muito bem se a maioria dos produtores não entregarem o café, novamente haverá uma maior oferta de produtos e o preço cairá. Muita especulação no mercado, estou achando este "bate pronto" muito forçado.
JOÃO BATISTA VIVARELLI

DIVINOLÂNDIA - SÃO PAULO - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 05/02/2014

Contatos com produtores,lideranças,técnicos,associações de produtores,revendas de insumos agrícolas,à falta de chuvas e calor no decorrer do mes de Janeiro/2014, desta região,certamente trará queda na produtividade e qualidade da próxima safra(2014/2015),bem como na safra futura(2015/2016),pois está dificultando realização de adubações e tratos culturais na época adequada para à cultura,em produção e culturas novas.

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